A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Bruna Gois Pavão
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/32526
Resumo: O objetivo deste trabalho é descrever uma parcela da rede da construção relacional de mudança de estado no Português Brasileiro, analisando a variação que ocorre no uso dos verbos ficar, tornar-se e virar nesse tipo de construção. Para tanto, foram considerados apenas dados com sujeito (animado ou não animado) e os verbos em estudo seguidos de predicativo sob as formas de sintagma adjetival ou sintagma nominal. Foram descartados dados de construções impessoais e com sintagmas oracionais e sob a forma de sintagmas preposicionados ou adverbiais, além de construções em que os verbos em estudo integravam locuções verbais. A abordagem escolhida para nortear esta pesquisa é a Gramática de Construções Baseada no Uso (BYBEE, 2010, 2013; CROFT, 2001; GOLDBERG, 1995, 2013; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013; dentre outros), que considera a construção gramatical (pareamento de forma e significado) como unidade básica da língua, levando em consideração o uso, e apresenta um modelo de gramática como rede de construções interconectadas. Assim, algumas das questões a que se busca responder são: (i) quais as diferenças e similaridades no uso dos verbos ficar, tornar-se e virar na construção relacional de mudança de estado?; (ii) como se dá a variação/alternância entre tais verbos nesse tipo de construção? Como objetivos específicos, destacam-se: (i) a identificação dos padrões de uso com base na frequência e nas relações de forma e/ou significado por semelhanças de família existentes entre tais construções; (ii) a configuração morfossintática da construção relacional de mudança de estado; (iii) suas instâncias de uso; (iv) as diferenças semântico-pragmáticas entre as construções com ficar, tornar-se e virar.
id UERJ-7_ef93c12e9733373522b8e6234c71bd85
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/32526
network_acronym_str UERJ-7
network_name_str Caderno Seminal Digital
repository_id_str
spelling A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRARGramática de Construções Baseada no UsoConstrução Relacional de Mudança de EstadoVariação.O objetivo deste trabalho é descrever uma parcela da rede da construção relacional de mudança de estado no Português Brasileiro, analisando a variação que ocorre no uso dos verbos ficar, tornar-se e virar nesse tipo de construção. Para tanto, foram considerados apenas dados com sujeito (animado ou não animado) e os verbos em estudo seguidos de predicativo sob as formas de sintagma adjetival ou sintagma nominal. Foram descartados dados de construções impessoais e com sintagmas oracionais e sob a forma de sintagmas preposicionados ou adverbiais, além de construções em que os verbos em estudo integravam locuções verbais. A abordagem escolhida para nortear esta pesquisa é a Gramática de Construções Baseada no Uso (BYBEE, 2010, 2013; CROFT, 2001; GOLDBERG, 1995, 2013; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013; dentre outros), que considera a construção gramatical (pareamento de forma e significado) como unidade básica da língua, levando em consideração o uso, e apresenta um modelo de gramática como rede de construções interconectadas. Assim, algumas das questões a que se busca responder são: (i) quais as diferenças e similaridades no uso dos verbos ficar, tornar-se e virar na construção relacional de mudança de estado?; (ii) como se dá a variação/alternância entre tais verbos nesse tipo de construção? Como objetivos específicos, destacam-se: (i) a identificação dos padrões de uso com base na frequência e nas relações de forma e/ou significado por semelhanças de família existentes entre tais construções; (ii) a configuração morfossintática da construção relacional de mudança de estado; (iii) suas instâncias de uso; (iv) as diferenças semântico-pragmáticas entre as construções com ficar, tornar-se e virar.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2018-09-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/3252610.12957/cadsem.2018.32526Caderno Seminal; v. 30 n. 30 (2018): CADERNO SEMINAL DIGITAL ESPECIAL (2018)1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/32526/26505Copyright (c) 2018 Caderno Seminalinfo:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Bruna Gois Pavão2018-10-03T20:53:32Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/32526Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2018-10-03T20:53:32Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
title A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
spellingShingle A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
Ferreira, Bruna Gois Pavão
Gramática de Construções Baseada no Uso
Construção Relacional de Mudança de Estado
Variação.
title_short A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
title_full A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
title_fullStr A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
title_full_unstemmed A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
title_sort A VARIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO RELACIONAL DE MUDANÇA DE ESTADO: FICAR, TORNAR-SE E VIRAR
author Ferreira, Bruna Gois Pavão
author_facet Ferreira, Bruna Gois Pavão
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira, Bruna Gois Pavão
dc.subject.por.fl_str_mv Gramática de Construções Baseada no Uso
Construção Relacional de Mudança de Estado
Variação.
topic Gramática de Construções Baseada no Uso
Construção Relacional de Mudança de Estado
Variação.
description O objetivo deste trabalho é descrever uma parcela da rede da construção relacional de mudança de estado no Português Brasileiro, analisando a variação que ocorre no uso dos verbos ficar, tornar-se e virar nesse tipo de construção. Para tanto, foram considerados apenas dados com sujeito (animado ou não animado) e os verbos em estudo seguidos de predicativo sob as formas de sintagma adjetival ou sintagma nominal. Foram descartados dados de construções impessoais e com sintagmas oracionais e sob a forma de sintagmas preposicionados ou adverbiais, além de construções em que os verbos em estudo integravam locuções verbais. A abordagem escolhida para nortear esta pesquisa é a Gramática de Construções Baseada no Uso (BYBEE, 2010, 2013; CROFT, 2001; GOLDBERG, 1995, 2013; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013; dentre outros), que considera a construção gramatical (pareamento de forma e significado) como unidade básica da língua, levando em consideração o uso, e apresenta um modelo de gramática como rede de construções interconectadas. Assim, algumas das questões a que se busca responder são: (i) quais as diferenças e similaridades no uso dos verbos ficar, tornar-se e virar na construção relacional de mudança de estado?; (ii) como se dá a variação/alternância entre tais verbos nesse tipo de construção? Como objetivos específicos, destacam-se: (i) a identificação dos padrões de uso com base na frequência e nas relações de forma e/ou significado por semelhanças de família existentes entre tais construções; (ii) a configuração morfossintática da construção relacional de mudança de estado; (iii) suas instâncias de uso; (iv) as diferenças semântico-pragmáticas entre as construções com ficar, tornar-se e virar.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-09-28
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/32526
10.12957/cadsem.2018.32526
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/32526
identifier_str_mv 10.12957/cadsem.2018.32526
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/32526/26505
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Caderno Seminal
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Caderno Seminal
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Caderno Seminal; v. 30 n. 30 (2018): CADERNO SEMINAL DIGITAL ESPECIAL (2018)
1806-9142
1414-4298
reponame:Caderno Seminal Digital
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Caderno Seminal Digital
collection Caderno Seminal Digital
repository.name.fl_str_mv Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv darciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com
_version_ 1799318408987148288