O remodelamento biopolítico da política criminal na sociedade de risco: sobre medos, inseguranças e expansionismo
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Quaestio Iuris (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/39356 |
Resumo: | O presente artigo perspectiva o remodelamento das políticas criminais contemporâneas em face dos medos, inseguranças e incertezas que são próprios do modelo de sociedade alicerçado sobre a lógica do risco – segundo a léxica de Ulrich Beck. Procura-se responder ao seguinte problema de pesquisa: em que medida o modelo de sociedade orientado pela lógica do risco impacta as políticas criminais contemporâneas, alavancando o fenômeno da expansão do Direito Penal? Objetiva-se demonstrar como a lógica correcional da pena – típica da modernidade, evidenciada no presente trabalho a partir da estreita relação estabelecida nos séculos XVIII e XIX entre cárcere e fábrica – vem sendo suplantada por uma perspectiva meramente retributiva e neutralizadora, que transforma a prisão em depósito de excedentes. A biopolítica é utilizada como ferramenta conceitual para uma (possível) explicação deste fenômeno. O método de pesquisa empregado na investigação é o fenomenológico. |
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O remodelamento biopolítico da política criminal na sociedade de risco: sobre medos, inseguranças e expansionismoO presente artigo perspectiva o remodelamento das políticas criminais contemporâneas em face dos medos, inseguranças e incertezas que são próprios do modelo de sociedade alicerçado sobre a lógica do risco – segundo a léxica de Ulrich Beck. Procura-se responder ao seguinte problema de pesquisa: em que medida o modelo de sociedade orientado pela lógica do risco impacta as políticas criminais contemporâneas, alavancando o fenômeno da expansão do Direito Penal? Objetiva-se demonstrar como a lógica correcional da pena – típica da modernidade, evidenciada no presente trabalho a partir da estreita relação estabelecida nos séculos XVIII e XIX entre cárcere e fábrica – vem sendo suplantada por uma perspectiva meramente retributiva e neutralizadora, que transforma a prisão em depósito de excedentes. A biopolítica é utilizada como ferramenta conceitual para uma (possível) explicação deste fenômeno. O método de pesquisa empregado na investigação é o fenomenológico.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2020-03-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/3935610.12957/rqi.2019.39356REVISTA QUAESTIO IURIS; v. 12 n. 3 (2019): REVISTA QUAESTIO IURIS - VOL. 12, N°03; 80-1001516-03511807-8389reponame:Revista Quaestio Iuris (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/39356/32666Copyright (c) 2020 REVISTA QUAESTIO IURISinfo:eu-repo/semantics/openAccessWermuth, Maiquel Ângelo Dezordide Aguiar, Jeannine Tonetto2020-03-09T18:57:13Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/39356Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiurisPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/oaidanielqueiroz_uerj@infolink.com.br||revistaquaestiojuris@gmail.com1516-03511516-0351opendoar:2020-03-09T18:57:13Revista Quaestio Iuris (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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