O culto ao capitalismo e sua (necessária) profanação: de Walter Benjamin a Giorgio Agamben / The cult of capitalism and its (necessary) desecration: from Walter Benjamin to Giorgio Agamben
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Quaestio Iuris (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/quaestioiuris/article/view/34685 |
Resumo: | O artigo realiza uma abordagem acerca do capitalismo como religião, estabelecendo um diálogo entre a obra de Walter Benjamin e Giorgio Agamben. O problema que orienta a investigação pode ser assim sintetizado: em que medida o capitalismo, por meio de aparatos muito semelhantes aos da religião, tem se apresentado, na atualidade, de modo a ultrapassar o seu caráter meramente econômico para afetar, de forma direta, a maneira com a qual as pessoas se relacionam entre si e com os objetos ao seu redor? Para responder ao problema de pesquisa, o artigo, perspectivado pelo método fenomenológico, apresenta as principais características dessa “religião cultual”, como forma de explicar a sociedade atual e apresentar os presentes aparatos estéticos como resquícios de períodos míticos anteriores, mas que ainda ocupam espaço importante nas estruturas modernas e pós-modernas. Apresenta-se, por fim, a tarefa política da profanação – tal qual delineada pela filosofia agambeniana – como grande desafio da contemporaneidade. Palavras-chave: Capitalismo. Religião. Consumo. Biopolítica. Profanação.AbstractThe article approaches the capitalism as a religion, establishing a dialogue between the work of Walter Benjamin and Giorgio Agamben. The problem that guides the investigation can be thus summarized: to what extent capitalism, by means of apparatuses very similar to those of religion, has presented, in the present time, in order to surpass its merely economic character to affect, in a direct way, the way people relate to each other and to the objects around them? In order to respond to the research problem, the article presents the main features of this "cultic religion" as a way of explaining the present society and presenting the present aesthetic apparatuses as remnants of previous mythical periods that still occupy space important in modern and postmodern structures. Finally, the political task of desecration - as outlined by Agamben's philosophy - is presented as a major contemporary challenge. Keywords: Capitalism. Religion. Consumption. Biopolitics. Desecration |
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