The unknown Modernism
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Matraga (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/66200 |
Resumo: | Há uma recorrência bibliográfica acerca de um suposto isolamento intelectual de Mário Peixoto e de Limite (1931) na história do cinema, talvez mesmo na história cultural brasileira. Gostaria de problematizar essas duas afirmativas, para argumentar em favor de uma abordagem que considere Limite diferente da realizada por conta de seu pertencimento a uma tradição experimental, bem como de um mapeamento de uma rede intelectual e afetiva, a que Mário Peixoto pertencia, a partir da leitura dos diários de Mário e setenta depoi- mentos de seus parentes, amigos, colegas e contemporâneos depositados no Arquivo Mário Peixoto, no Rio de Janeiro. Os depoimentos somam algo em torno de, pelo menos, mil e quinhentas páginas. Creio que esse material inédito pode contribuir para ampliar o conhecimento não só de Mário Peixoto e de sua obra, mas da história cultural e do cenário intelectual do Rio de Janeiro, em especial, nos anos 30. Para tanto, é de se supor um outro Modernismo, no qual o extrativismo, em especial, associado à “longa decadência” do ouro em Minas Gerais e, sobretudo, à decadência do café no Vale do Paraíba, é central e gera uma sensibilidade histórica aristocrática, sem deixar de ser crítica. |
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