Mecanismos que explicam os padrões de diversidade de plantas trepadeiras ao longo de distintas escalas geográficas
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Texto Completo: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4899 |
Resumo: | Climbing plants are a functional group that rely on other plants for physical support, as they do not invest in the production of tissues that provide mechanical support to your body. However, they remain rooted in the ground during their whole lifespan. They are considered one of the most typical plant functional group in tropical forests, where they present their peak of abundance. Climbing plants participate in important processes and dynamics in tropical forests, such as influencing the mortality rate of trees, contributing with nutrients cicling, providing died biomass to litter decomposers. Given the importance of this functional group to the functioning of tropical forests and environmental services, there is a need for research on how climbing plants communities are structured, focusing, if possible, on more than one aspect of biological diversity. This work was a comprehensive effort to fill some gaps in ecological knowledge regarding the community structure of climbing plants. This endeavor corresponded an investigation of topics about community structure from the global scale to the local scale. We review the current explanation for the global pattern of lianas abundance, demonstrating some empirical evidence that conterposes the current explanation. In addition, we elaborate an alternative explanation, based on a multifunctional approach and on the growth strategy typical of climbing plants. We investigate how climatic and spatial factors can influence the community structure of climbing plants in terms of taxonomic and phylogenetic diversity. We detected an alternation of preponderance between the two processes according to the type of diversity investigated. At the local scale, we investigated how the altitudinal variation could influence the assembly of liana communities, focusing on the functional aspects of the community. We verified the influence of altitude on the functional characteristics of the community. We incorporated in our approach the intraspecific variation of functional characteristics (ITV). We showed how the inclusion of ITV allowed to detail and clarify important aspects of the assembly of plant communities. Furthermore, at the local scale, we performed another study focusing on answering questions about how the environmental gradient associated with a geographic variation affects the pattern and phylogenetic structure of trees and lianas. We verified that trees and lianas have differences on the predominance of the process responsible for structuring the community in phylogenetic terms. We argued that these differences were due to the differences in colonization strategies between these functional groups. Finally, we highlight that the findings of these studies provide information on the understanding how plant communities are structured at different geographic scales. |
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They are considered one of the most typical plant functional group in tropical forests, where they present their peak of abundance. Climbing plants participate in important processes and dynamics in tropical forests, such as influencing the mortality rate of trees, contributing with nutrients cicling, providing died biomass to litter decomposers. Given the importance of this functional group to the functioning of tropical forests and environmental services, there is a need for research on how climbing plants communities are structured, focusing, if possible, on more than one aspect of biological diversity. This work was a comprehensive effort to fill some gaps in ecological knowledge regarding the community structure of climbing plants. This endeavor corresponded an investigation of topics about community structure from the global scale to the local scale. We review the current explanation for the global pattern of lianas abundance, demonstrating some empirical evidence that conterposes the current explanation. In addition, we elaborate an alternative explanation, based on a multifunctional approach and on the growth strategy typical of climbing plants. We investigate how climatic and spatial factors can influence the community structure of climbing plants in terms of taxonomic and phylogenetic diversity. We detected an alternation of preponderance between the two processes according to the type of diversity investigated. At the local scale, we investigated how the altitudinal variation could influence the assembly of liana communities, focusing on the functional aspects of the community. We verified the influence of altitude on the functional characteristics of the community. We incorporated in our approach the intraspecific variation of functional characteristics (ITV). We showed how the inclusion of ITV allowed to detail and clarify important aspects of the assembly of plant communities. Furthermore, at the local scale, we performed another study focusing on answering questions about how the environmental gradient associated with a geographic variation affects the pattern and phylogenetic structure of trees and lianas. We verified that trees and lianas have differences on the predominance of the process responsible for structuring the community in phylogenetic terms. We argued that these differences were due to the differences in colonization strategies between these functional groups. Finally, we highlight that the findings of these studies provide information on the understanding how plant communities are structured at different geographic scales.Plantas trepadeiras são organismos que se apoiam sobre outros vegetais para utilizá-los como suporte físico, já que investem menos na produção de tecidos para suporte mecânico, mantendo-se enraizadas no solo por todo o seu ciclo de vida. São consideradas um dos grupos funcionais mais típicos em florestas tropicais, onde apresentam as maiores abundâncias. Nestes sistemas, elas participam de importantes processos e da dinâmica das florestas tropicais, influenciando a taxa de mortalidade de árvores, contribuindo no aporte de nutrientes na serapilheira e como fonte de recurso para a fauna. Dada a importância deste grupo para o funcionamento de florestas tropicais e dos serviços ambientais, são necessárias investigações sobre a estruturação de comunidades de plantas trepadeiras, focando, se possível, em mais de um aspecto da diversidade biológica. Assim, este trabalho buscou preencher algumas lacunas no conhecimento ecológico da estrutura de comunidade de plantas trepadeiras, através de uma abordagem multiescalar, com perguntas que avaliam a estruturação das suas comunidades desde a escala global até a escala local. Nós revisamos a explicação atual para o padrão global de abundância de lianas, demonstrando algumas evidências empíricas que contrapõem a explicação vigente sobre raízes profundas. Além disso, propomos uma explicação alternativa, baseada em uma abordagem multifuncional e na estratégia de crescimento típicas das plantas trepadeiras. Nós investigamos como fatores climáticos e espaciais podem influenciar a estrutura de comunidade de plantas trepadeiras em termos de diversidade taxonômica e filogenética. Detectamos uma preponderância da influência de processos climáticos sobre os padrões de diversidade alfa filogenética e beta taxonômica enquanto os processos espaciais possuiram maior influência nos padrões de diversidade beta filogenética e alfa taxonômica. Já em escala local, investigamos como a variação altitudinal poderia influenciar na montagem de comunidades de lianas, focando nos aspectos funcionais da comunidade. Verificamos a influência da altitude sobre as características funcionais da comunidade e incorporamos em nossa abordagem a variação intraespecífica das características funcionais (VIE). Demonstramos como a inclusão da VIE pôde permitir detalhar e esclarecer importantes aspectos da montagem de comunidades de plantas. Ainda em escala local, realizamos um estudo focando em responder perguntas sobre como gradiente ambiental associado a uma variação geográfica afeta o padrão e a estrutura filogenética de árvores e lianas. Verificamos que árvores e lianas possuem diferenças sobre a predominância do processo responsável por estruturar a comunidade em termos filogenéticos. Ressaltamos que essas diferenças são muito provavelmente advindas da diferença nas estratégias de colonização entre os grupos funcionais. Finalmente destacamos que os achados desta tese fornecem informações sobre o entendimento de como comunidades vegetais são estruturadas em diferentes escalas geográficas.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2020-11-08T17:27:23Z No. of bitstreams: 1 Thiago_Amorim_BDTD.pdf: 2081250 bytes, checksum: 44f9fb4888ecc02b35583ef6f9554bab (MD5)Made available in DSpace on 2020-11-08T17:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thiago_Amorim_BDTD.pdf: 2081250 bytes, checksum: 44f9fb4888ecc02b35583ef6f9554bab (MD5) Previous issue date: 2018-02-28application/pdfporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e EvoluçãoUERJBRCentro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara GomesVariation-in-geographic-scaleVines. Woody-climberClimatic constraintsSpatial variablesEnvironmental variablesCommunity-assemblyTaxonomic-diversityPhylogenetic-diversityFunctional-diversityVariação-na-escala-espacialPlantas-escandentesCondições-climáticasCondições-espaciaisCondições-ambientaisMontagem-de-assembleiaDiversidade-taxonômicaDiversidade-filogenéticaDiversidade-funcionalCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAMecanismos que explicam os padrões de diversidade de plantas trepadeiras ao longo de distintas escalas geográficasMechanisms explaining patterns of climbing plant diversity across geographic scalesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJORIGINALThiago_Amorim_BDTD.pdfapplication/pdf2081250http://www.bdtd.uerj.br/bitstream/1/4899/1/Thiago_Amorim_BDTD.pdf44f9fb4888ecc02b35583ef6f9554babMD511/48992024-02-26 16:13:58.916oai:www.bdtd.uerj.br:1/4899Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T19:13:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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