Avaliação da idade e maturação óssea em crianças cardiopatas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Mariana Martins e
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13997
Resumo: The study of growth and development is essential for orthodontics, because each child has a unique pattern. In the presence of systemic diseases such as congenital heart disease, a more detailed examination must be made, since they may alter their growth and development. One of the methods used for this evaluation is bone ossification analysis of the hand and wrist region. However, changes in size and shape of the cervical vertebrae have been widely used in recent decades because it is performed in lateral cephalometric radiographs, routinely used in orthodontic diagnosis. Initially, our objectives were to assess the correlation between the methods for obtaining bone age and skeletal maturation stages using the indicators present in the hand and wrist region and in the cervical vertebrae in a group of children with and without heart disease. Based on the positive and significant correlation, the cervical vertebrae method was chosen to compare bone age, the difference between bone age and chronological and skeletal maturation stages between children with and without heart disease. The sample comprised 120 children aged 4.83 to 14.66 years, that attended the Pediatric Clinic of Pedro Ernesto University Hospital. Among these, 73 presented cyanotic congenital heart disease and 47 had no heart disease and were only on follow-up, with a mean age of 9.3 and 8.9 years respectively. The bone age and skeletal maturation were verified by lateral cephalometric radiographs and hand-wrist radiographs. The bone age determination was performed by the Mito et al. method on lateral cephalometric radiographs and by the Greulich and Pyle method on hand-wrist radiographs. The skeletal maturation stages were obtained by the Hassel and Farman method on lateral cephalometric radiographs and by the Singer method on hand-wrist radiographs. The correlation between the methods for obtaining bone age and skeletal maturation stages showed a positive and significant results, both for the heart disease group with r = 0.478 (p <0.001) for bone age and r = 0.616 (p <0.001) for skeletal maturation stages, and for non-heart disease group with r = 0.366 (p = 0.024) for bone age and r = 0.613 (p <0.001) for the skeletal maturation stages. The bone age did not differ significantly between groups (p = 0.394). The difference between chronological age and bone age showed no significant difference in both heart disease group (p = 0.418) and for non-heart disease group (p = 0.143). No significant differences were found between groups when the amount of children who had delayed bone age relative to chronological age (p = 0.395) were assessed. The same was found when males (p = 0.060) and females (p = 0.313) were evaluated. The sample distribution through skeletal maturation stages showed no significant differences between groups (p = 0.447). The results of this study suggest that congenital heart disease, in the evaluated age, does not alter skeletal maturation pattern examined by the cervical vertebrae method.
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In the presence of systemic diseases such as congenital heart disease, a more detailed examination must be made, since they may alter their growth and development. One of the methods used for this evaluation is bone ossification analysis of the hand and wrist region. However, changes in size and shape of the cervical vertebrae have been widely used in recent decades because it is performed in lateral cephalometric radiographs, routinely used in orthodontic diagnosis. Initially, our objectives were to assess the correlation between the methods for obtaining bone age and skeletal maturation stages using the indicators present in the hand and wrist region and in the cervical vertebrae in a group of children with and without heart disease. Based on the positive and significant correlation, the cervical vertebrae method was chosen to compare bone age, the difference between bone age and chronological and skeletal maturation stages between children with and without heart disease. The sample comprised 120 children aged 4.83 to 14.66 years, that attended the Pediatric Clinic of Pedro Ernesto University Hospital. Among these, 73 presented cyanotic congenital heart disease and 47 had no heart disease and were only on follow-up, with a mean age of 9.3 and 8.9 years respectively. The bone age and skeletal maturation were verified by lateral cephalometric radiographs and hand-wrist radiographs. The bone age determination was performed by the Mito et al. method on lateral cephalometric radiographs and by the Greulich and Pyle method on hand-wrist radiographs. The skeletal maturation stages were obtained by the Hassel and Farman method on lateral cephalometric radiographs and by the Singer method on hand-wrist radiographs. The correlation between the methods for obtaining bone age and skeletal maturation stages showed a positive and significant results, both for the heart disease group with r = 0.478 (p <0.001) for bone age and r = 0.616 (p <0.001) for skeletal maturation stages, and for non-heart disease group with r = 0.366 (p = 0.024) for bone age and r = 0.613 (p <0.001) for the skeletal maturation stages. The bone age did not differ significantly between groups (p = 0.394). The difference between chronological age and bone age showed no significant difference in both heart disease group (p = 0.418) and for non-heart disease group (p = 0.143). No significant differences were found between groups when the amount of children who had delayed bone age relative to chronological age (p = 0.395) were assessed. The same was found when males (p = 0.060) and females (p = 0.313) were evaluated. The sample distribution through skeletal maturation stages showed no significant differences between groups (p = 0.447). The results of this study suggest that congenital heart disease, in the evaluated age, does not alter skeletal maturation pattern examined by the cervical vertebrae method.O estudo do crescimento e desenvolvimento é essencial para a Ortodontia, pois cada criança possui um padrão único. Na presença de doenças sistêmicas como as cardiopatias, um exame mais detalhado deve ser feito, uma vez que estas podem alterar o crescimento e desenvolvimento. Um dos métodos mais utilizados nesta avaliação é a análise da calcificação dos ossos da mão e punho. Porém, as modificações no tamanho e forma das vértebras cervicais vêm sendo muito utilizadas nas últimas décadas pelo fato de ser realizada em radiografias cefalométricas laterais, rotineiramente utilizadas no diagnóstico ortodôntico. Inicialmente, os objetivos deste trabalho foram verificar a correlação entre os métodos de obtenção da idade óssea e dos estágios de maturação óssea que utilizam os indicadores presentes na região de mão e punho e os presentes nas vértebras cervicais em um grupo de crianças cardiopatas e não cardiopatas. A partir da correlação positiva e significativa, utilizou-se o método das vértebras cervicais para comparar a idade óssea, a diferença entre idade óssea e cronológica e os estágios de maturação óssea entre crianças cardiopatas e não cardiopatas. A amostra foi formada por 120 crianças com idades entre 4,83 a 14,66 anos, atendidas no Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Entre estas, 73 eram cardiopatas, todas portadoras de cardiopatias congênitas cianóticas e 47 não cardiopatas, que faziam apenas acompanhamento de rotina, com idades médias de 9,3 e 8,9 anos respectivamente. A idade e maturação óssea foram verificadas através de radiografias cefalométricas laterais e carpais. A determinação da idade óssea foi realizada pelo método de Mito et al. nas radiografias cefalométricas laterais e pelo método de Greulich e Pyle nas radiografias carpais. E, os estágios de maturação óssea foram obtidos pelo método de Hassel e Farman nas radiografias cefalométricas laterais e pelo método de Singer nas radiografias carpais. A correlação entre os métodos de obtenção da idade óssea e dos estágios de maturação óssea apresentou valores positivos e significativos; tanto para o grupo cardiopata, com r = 0,478 (p<0,001) para idade óssea e r = 0,616 (p<0,001) para os estágios de maturação óssea, quanto para o grupo não cardiopata, com r = 0,366 (p=0,024) para idade óssea e r = 0,613 (p<0,001) para os estágios de maturação óssea. As idades ósseas não apresentaram diferença significativa entre os grupos (p=0,394). As diferenças entre as idades cronológicas e ósseas não apresentaram diferença significativa tanto no grupo cardiopata (p=0,418), quanto para o grupo não cardiopata (p=0,143). Também não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos quando avaliada a quantidade de crianças que apresentavam idade óssea atrasada em relação à idade cronológica (p=0,395). O mesmo ocorreu quando avaliados os gêneros masculino (p = 0,060) e feminino (p = 0,313). A distribuição da amostra pelos estágios de maturação óssea não apresentou diferenças significativas entre os grupos (p=0,447). Os resultados do presente trabalho sugerem que a cardiopatia congênita, nesta faixa etária avaliada, não altera o padrão de maturação óssea analisado pelas vértebras cervicais.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T14:56:31Z No. of bitstreams: 1 TESE_FINAL_CONSOLIDADA_Mariana_Martins_e_Martins.pdf: 1579357 bytes, checksum: 0824627be8f18f554686242ed22d825e (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-07T14:56:31Z (GMT). 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