Frequência cardíaca e exercício: aspectos prognósticos e interações com tônus vagal cardíaco
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Texto Completo: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8221 |
Resumo: | Heart rate (HR) at rest (Rest HR), in maximal exercise (HR Max) and after exercise (HR Rec) provides important health information. Part of this behavior is modulated by the cardiac vagal tone (CVT), which offers cardiac protection as well. For a better understanding of the HR prognostic aspects and its interactions with the CVT, three studies were developed, two retrospective and one randomized clinical trial. The first study verifyied if CVT, estimated using the cardiac vagal index (CVI), contributes to HR Max expressed as % predicted for age (208 to 0.7 x age (years)) in 1000 healthy subjects (39 ± 14 years , 719 men). Linear regression analysis identified that CVT explains only 1 % of HR Max variability expressed as % predicted for age with a high standard error of estimate (~ 6.3%), pointing complementary clinical role for those two exercise-related variables. The second study verified if mortality risk using combined HR reserve (HR Res) and HR Rec would discriminate better mortality compared to the analysis of one of these items alone. Data from HR Res and HR Rec of 1,476 individuals (41 to 79 years, 937 men) were calculated and divided into quintiles, which provided added risk categories ranging from 2 to 10, producing a HR exercise gradient (EHRG), reflecting the magnitude of the initial and final maximum transient period. Survival analyzes were performed using the scores of EHRG, HR Res and HR Rec in the lower quintiles (Q1). During an average follow-up of 7.3 years, 44 participants died (3.1%). There was an inverse trend for scores of EHRG and mortality rate (p < 0.05), which increased from 1.2% to 13.5 %, respectively, for scores 10 and 2. A score in EHRG 2 was a better predictor of mortality from all causes, compared to the Q1 of HR Res and HR Rec, with adjusted relative risk by age : 3.53 (p=0.01) , 2.52 (p<0.05) and 2.57 (p<0.05), respectively. It was concluded that the EHRG is a better predictor of mortality risk than either HR Res or HR Rec alone. The third study verified the possibility of increasing CVT through specific training, using the rest-exercise transition in the protocol called vagal training (VT), for participants in a supervised exercise program (SEP) with low CVI (≤ 1.30). They were randomized to a study with crossover design (two stages of eight weeks), with or without three weekly VT sessions. There was a slight improvement in CVI at 16 weeks (1.19 vs 1.22, p = 0.02) of the 44 patients (64 % men; 65.5 ± 11.4 years) that completed the study, but we could not affirm that the difference was due to the period which the VT was performed (p = 0.36). So 16 weeks of SEP, including eight weeks with VT, increase vagal response to rest-exercise transition, although it was not possible to attribute the results solely to the VT. The three studies performed contribute for a better understanding of the relevant HR, CVT and exercise interaction |
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For a better understanding of the HR prognostic aspects and its interactions with the CVT, three studies were developed, two retrospective and one randomized clinical trial. The first study verifyied if CVT, estimated using the cardiac vagal index (CVI), contributes to HR Max expressed as % predicted for age (208 to 0.7 x age (years)) in 1000 healthy subjects (39 ± 14 years , 719 men). Linear regression analysis identified that CVT explains only 1 % of HR Max variability expressed as % predicted for age with a high standard error of estimate (~ 6.3%), pointing complementary clinical role for those two exercise-related variables. The second study verified if mortality risk using combined HR reserve (HR Res) and HR Rec would discriminate better mortality compared to the analysis of one of these items alone. Data from HR Res and HR Rec of 1,476 individuals (41 to 79 years, 937 men) were calculated and divided into quintiles, which provided added risk categories ranging from 2 to 10, producing a HR exercise gradient (EHRG), reflecting the magnitude of the initial and final maximum transient period. Survival analyzes were performed using the scores of EHRG, HR Res and HR Rec in the lower quintiles (Q1). During an average follow-up of 7.3 years, 44 participants died (3.1%). There was an inverse trend for scores of EHRG and mortality rate (p < 0.05), which increased from 1.2% to 13.5 %, respectively, for scores 10 and 2. A score in EHRG 2 was a better predictor of mortality from all causes, compared to the Q1 of HR Res and HR Rec, with adjusted relative risk by age : 3.53 (p=0.01) , 2.52 (p<0.05) and 2.57 (p<0.05), respectively. It was concluded that the EHRG is a better predictor of mortality risk than either HR Res or HR Rec alone. The third study verified the possibility of increasing CVT through specific training, using the rest-exercise transition in the protocol called vagal training (VT), for participants in a supervised exercise program (SEP) with low CVI (≤ 1.30). They were randomized to a study with crossover design (two stages of eight weeks), with or without three weekly VT sessions. There was a slight improvement in CVI at 16 weeks (1.19 vs 1.22, p = 0.02) of the 44 patients (64 % men; 65.5 ± 11.4 years) that completed the study, but we could not affirm that the difference was due to the period which the VT was performed (p = 0.36). So 16 weeks of SEP, including eight weeks with VT, increase vagal response to rest-exercise transition, although it was not possible to attribute the results solely to the VT. The three studies performed contribute for a better understanding of the relevant HR, CVT and exercise interactionA frequência cardíaca (FC) no repouso (FC Rep), no exercício máximo (FC Max) e após o exercício (FC Rec) traz importantes informações para a saúde, e parte dessas respostas é modulada pelo tônus vagal cardíaco (TVC), que também oferece proteção cardíaca. Para uma melhor compreensão dos aspectos prognósticos da FC e de suas interações com o TVC, foram realizados três estudos: dois retrospectivos e um ensaio clínico randomizado. O primeiro testou se o TVC, estimado utilizando o índice vagal cardíaco (IVC), contribui para a FC Max (% do previsto: 208-0,7 x idade (anos)) em 1000 indivíduos saudáveis (39 ± 14 anos; 719 homens). Regressão linear identificou que TVC explica apenas 1% da variabilidade da FC Max (% do previsto), com erro padrão da estimativa alto (~ 6,3%), indicando potencial papel complementar clínico para essas duas variáveis relacionadas ao exercício. O segundo estudo verificou se a análise de mortalidade utilizando FC de reserva (FC Res) e FC Rec de forma combinada descriminaria melhor a mortalidade que a análise de um destes itens e forma isolada. Dados de FC Res e FC Rec de 1.476 indivíduos (41 a 79 anos, 937 homens) foram calculados e divididos em quintis, os quais somados forneceram categorias de 2 a 10, produzindo um gradiente da FC (FC Grad) e refletindo a magnitude dos transientes iniciais e finais do exercício máximo. Análises de sobrevida foram realizadas usando os quintis mais baixos (Q1) dos escores do Grad FC, FC Res e FC Rec. Em um seguimento médio de 7,3 anos, 44 participantes morreram (3,1%). Houve uma tendência inversa entre os escores do Grad FC e a taxa de mortalidade (p<0,05), que passou de 1,2% para 13,5%, respectivamente, para os escores 10 e 2. Uma pontuação no Grad FC de 2 foi melhor preditor de mortalidade por todas as causas, quando comparado ao Q1 da FC Res e da FC Rec, com riscos relativos ajustados pela idade de 3,53 (p=0,01); 2,52 (p<0,05) e 2,57(p<0,05), respectivamente. Conclusão: Grad FC é um preditor de risco de mortalidade por todas as causas com desempenho superior ao das medidas isoladas de FC Res e FC Rec. Por último verificou-se a hipótese do aumento do TVC em participantes de um programa de exercício supervisionado (PES) com IVC baixo (≤ 1,30), através de um treinamento específico, utilizando a transição repouso-exercício no protocolo denominado treinamento vagal (TV). Estes foram randomizados num delineamento cruzado (duas etapas de oito semanas), com ou sem três sessões semanais de TV. Houve discreta melhora no IVC em 16 semanas (1,19 vs 1,22; p=0,02) dos 44 pacientes (64% homens; 65,5 ±11,4 anos) que finalizaram o estudo, mas não se pôde afirmar que a diferença no IVC se deveu ao período em que foi realizado o TV (p=0,36). Portanto, 16 semanas de PES, incluindo oito semanas com TV, aumentam a resposta vagal à transição repouso-exercício, embora não tenha sido possível atribuir os resultados exclusivamente ao TV. Os três estudos realizados contribuem para melhor compreensão da relevante interação entre FC, TVC e exercícioSubmitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T18:42:09Z No. of bitstreams: 1 Carlos Vieira Duarte Tese CEHB.pdf: 3118649 bytes, checksum: 56db2fe2dd7b8918301958bf16800e14 (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-05T18:42:09Z (GMT). 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