Fluxo de carbono em teias tróficas e métricas de estrutura trófica da comunidade de rios florestados e impactados da bacia do rio Guapi- Macacu, Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Vinicius Neres de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4910
Resumo: We estimated the primary production of algae of the periphyton, the secondary production of macroinvertebrates and used stable isotopes of carbon e nitrogen to quantify the flows of material in food webs and the trophic structure of community of forested and disturbed streams in the Guapi-Macacu catchment, Rio de Janeiro, Brazil. In forested streams, the average ingestion flow was 16.21 (amplitude = 7.42 - 26.90) g of dry mass.m-2.year-1, the allochthonous material flow represented between 71 to 87% of basal source flow to macroinvertebrates, the remainder was derived of autochthonous production. While, in streams that had their riparian vegetation reduced for land use (agriculture and urbanization), the flow ingested was 2.87 and 7.82 g of dry mass.m-2.ano-1, the allochthonous material flow represented between 28 and 74% of basal source flow to macroinvertebrates, the remainder was derived of autochthonous production. In both environments, less than 3% of autochthonous production is ingested in one year, while the predators can ingest between 22 to 139% of primary consumers production. Few taxa, 2 or 3, had strong influence in the energy flow in the food web. In the preserved environment, these key-taxa were the shredder caddisfly Triplectides (Leptoceridae) or the collector-filterers Leptonema or Smicridea (Hydropsychidae) or the shredder cranefly Tipulidae; while in the perturbed environments, the midge Chironomidae stood out. The trophic structures of community in stream with disturb show diversity of trophic level, of basal source and trophic diversity different of the forested streams. The work suggests that the material flow in the food web in streams was sensitive to land use. In spite of being more expensive and laborious than the majority of the parameters usually used for impact assessment and monitoring, material flow can be complement in investigation of the cause-effects cascade.
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In forested streams, the average ingestion flow was 16.21 (amplitude = 7.42 - 26.90) g of dry mass.m-2.year-1, the allochthonous material flow represented between 71 to 87% of basal source flow to macroinvertebrates, the remainder was derived of autochthonous production. While, in streams that had their riparian vegetation reduced for land use (agriculture and urbanization), the flow ingested was 2.87 and 7.82 g of dry mass.m-2.ano-1, the allochthonous material flow represented between 28 and 74% of basal source flow to macroinvertebrates, the remainder was derived of autochthonous production. In both environments, less than 3% of autochthonous production is ingested in one year, while the predators can ingest between 22 to 139% of primary consumers production. Few taxa, 2 or 3, had strong influence in the energy flow in the food web. In the preserved environment, these key-taxa were the shredder caddisfly Triplectides (Leptoceridae) or the collector-filterers Leptonema or Smicridea (Hydropsychidae) or the shredder cranefly Tipulidae; while in the perturbed environments, the midge Chironomidae stood out. The trophic structures of community in stream with disturb show diversity of trophic level, of basal source and trophic diversity different of the forested streams. The work suggests that the material flow in the food web in streams was sensitive to land use. In spite of being more expensive and laborious than the majority of the parameters usually used for impact assessment and monitoring, material flow can be complement in investigation of the cause-effects cascade.Nós estimamos a produção primária de algas perifítica, a produção secundária dos macroinvertebrados e usamos isótopos estáveis de carbono e nitrogênio para quantificarmos os fluxos de matéria na teia trófica e a estrutura trófica da comunidade de pequenos rios florestados ou com distúrbios antrópicos na bacia do rio Guapi-Macacu, Rio de Janeiro Brasil. Em córregos florestados, o fluxo médio de ingestão foi 16,21 g (amplitude = 7,42 - 26,90) de matéria seca.m-2.ano-1, o fluxo de matéria alóctone representou entre 71 a 87% do fluxo de recursos basais para os macroinvertebrados e o restante foi derivado da produção autóctone. Enquanto que nos córregos que tiveram sua vegetação ripária reduzida para o uso da terra (agricultura e urbanização) o fluxo ingerido foi entre 2,87 e 7,82 g de matéria seca.m-2.ano-1, o fluxo de matéria alóctone representou 28 a 74% do fluxo de recursos basais para os macroinvertebrados e o restante foi derivado da produção autóctone. Em ambos os ambientes, menos de 3% da produção autóctone é ingerida em um ano, enquanto que os predadores podem ingerir entre 22 a 139% da produção dos consumidores primários. Poucos táxons, 2 ou 3, tiveram forte influência no fluxo de energia na teia trófica. Nos ambientes preservados, esses táxons chaves foram ou os tricópteros rasgadores Triplectides (Leptoceridae), ou os coletores-filtradores Leptonema e Smicridea ou os dípteras rasgadores Tipulidae; já nos ambientes perturbados, os dípteras Chironomidae se destacaram. A estrutura trófica da comunidade em córregos com distúrbios apresentaram diversidade de níveis tróficos, de recursos basais e diversidade trófica diferentes das de córregos florestados. O trabalho sugere que o fluxo de matéria na teia trófica em córregos foi sensível ao uso da terra. E apesar de mais caro e trabalhoso do que a maioria dos parâmetros comumente utilizados para a avaliação e monitoramento impacto, o fluxo de matéria pode ser complementar na investigação da cascata de causa-efeito.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2020-11-08T17:27:38Z No. of bitstreams: 1 Tese_Vinicius de Lima.pdf: 13719237 bytes, checksum: 702d295bbe5935960c880b6632350261 (MD5)Made available in DSpace on 2020-11-08T17:27:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Vinicius de Lima.pdf: 13719237 bytes, checksum: 702d295bbe5935960c880b6632350261 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28application/pdfporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e EvoluçãoUERJBRCentro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara GomesPrimary productionSecondary productionQuantitative food webMatter flow. Macroinvertebrates.Produção primáriaProdução secundáriaTeia Trófica QuantitativaFluxo de matériaMacroinvertebradosCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAFluxo de carbono em teias tróficas e métricas de estrutura trófica da comunidade de rios florestados e impactados da bacia do rio Guapi- Macacu, Rio de JaneiroCarbon flow in trophic webs and trophic structure metrics of the community of forested and impacted rivers of the Guapi- Macacu, Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJORIGINALTese_Vinicius de Lima.pdfapplication/pdf13719237http://www.bdtd.uerj.br/bitstream/1/4910/1/Tese_Vinicius+de+Lima.pdf702d295bbe5935960c880b6632350261MD511/49102024-02-26 16:13:53.917oai:www.bdtd.uerj.br:1/4910Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T19:13:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
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