Estudo de polimorfismos genéticos do sistema renina-angiotensina e do sistema β-adrenérgico e relações de ancestralidade em uma amostra de indivíduos hipertensos miscigenados da população do estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Yasmin Lemos Rollemberg Cruz
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7887
Resumo: Hypertension is a highly prevalent physiological multifactorial disorder, triggered by the integration of environmental and genetic factors. Association studies have used molecular markers (genetic polymorphisms) to investigate a possible predisposition.However, in admixed populations, such as Brazil, erroneous associations between a particular disease and an allele (spurious associations) may occur when naturally predisposed ethnic groups are over-represented in the sample (population stratification). From that, we investigated the variation of the circulatory metabolism gene polymorphisms and the association of this variant with the genetic ancestry in a sample of healthy and hypertensive admixed individuals from population of the state of Rio de Janeiro. DNA samples obtained from 178 normotensive and 113 hypertensive individuals were genotyped for four polymorphisms hypertension-associated (I/D angiotensin-converting enzyme I, Ser49Gly and Arg389Gly of beta1-adrenergic receptor and M235T of angiotensinogen) and 46 ancestry informative markers (AIMs-Indels); their genotypic, allelic frequencies and ancestry estimates were calculated and compared between the clinical groups.Hypertensive individuals had a mean age greater than normotensive ones (p <0.000; α=0.05), with individuals of both gender equally distributed between them. In all clinical sample groups, European alleles (48-60%) were over-represented, followed by the African (25-39%) and, finally, Amerindians (12-14%), exhibiting a predominant European genetic in individuals from our population.The presence of hypertension occurred in 63.2% of individuals of African descent, 43.0% of mixed race and only 27.0% of euro-descendants (2 = 11,889, p=0.003). A higher prevalence of the II genotype was observed in hypertensives compared to normotensives (21.2% vs. 10.7%; 2 = 0.023 p = 7.549) and the MM genotype in normotensive compared to hypertension (21.9% vs. 8.8% 2 = 10.737 p = 0.005). There was no significant difference in the distribution of genotypes of Arg389Gly and Ser49Gly polymorphisms between normotensives and hypertensives. According to the individual genetic ancestry, there was no significant difference in the pattern of distribution of genotypes of either genetic polymorphisms. Normotensive and hypertensive subjects had similar genetic diversity for both genetic polymorphisms (44.34% and 46.11%) and for AIMs (38.85% and 40.37%), reflecting a high degree of admixture. Thus, it may be suggested that African ancestry exerted influence on the prevalence of hypertension in the sample and that despite the ACE and M235T polymorphisms have presented different distributions between normotensive and hypertensive individuals, genetic ancestry had no effect on how all the genetic polymorphisms evaluated are distributed.
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Association studies have used molecular markers (genetic polymorphisms) to investigate a possible predisposition.However, in admixed populations, such as Brazil, erroneous associations between a particular disease and an allele (spurious associations) may occur when naturally predisposed ethnic groups are over-represented in the sample (population stratification). From that, we investigated the variation of the circulatory metabolism gene polymorphisms and the association of this variant with the genetic ancestry in a sample of healthy and hypertensive admixed individuals from population of the state of Rio de Janeiro. DNA samples obtained from 178 normotensive and 113 hypertensive individuals were genotyped for four polymorphisms hypertension-associated (I/D angiotensin-converting enzyme I, Ser49Gly and Arg389Gly of beta1-adrenergic receptor and M235T of angiotensinogen) and 46 ancestry informative markers (AIMs-Indels); their genotypic, allelic frequencies and ancestry estimates were calculated and compared between the clinical groups.Hypertensive individuals had a mean age greater than normotensive ones (p <0.000; α=0.05), with individuals of both gender equally distributed between them. In all clinical sample groups, European alleles (48-60%) were over-represented, followed by the African (25-39%) and, finally, Amerindians (12-14%), exhibiting a predominant European genetic in individuals from our population.The presence of hypertension occurred in 63.2% of individuals of African descent, 43.0% of mixed race and only 27.0% of euro-descendants (2 = 11,889, p=0.003). A higher prevalence of the II genotype was observed in hypertensives compared to normotensives (21.2% vs. 10.7%; 2 = 0.023 p = 7.549) and the MM genotype in normotensive compared to hypertension (21.9% vs. 8.8% 2 = 10.737 p = 0.005). There was no significant difference in the distribution of genotypes of Arg389Gly and Ser49Gly polymorphisms between normotensives and hypertensives. According to the individual genetic ancestry, there was no significant difference in the pattern of distribution of genotypes of either genetic polymorphisms. Normotensive and hypertensive subjects had similar genetic diversity for both genetic polymorphisms (44.34% and 46.11%) and for AIMs (38.85% and 40.37%), reflecting a high degree of admixture. Thus, it may be suggested that African ancestry exerted influence on the prevalence of hypertension in the sample and that despite the ACE and M235T polymorphisms have presented different distributions between normotensive and hypertensive individuals, genetic ancestry had no effect on how all the genetic polymorphisms evaluated are distributed.A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma desordem fisiológica multifatorial de alta prevalência, disparada pela integração de fatores ambientais e genéticos. Estudos de associação utilizam marcadores moleculares (polimorfismos genéticos) para investigar uma possível predisposição. Entretanto, em populações miscigenadas, como a brasileira, associações errôneas entre um alelo e determinada doença (associações espúrias) podem ocorrer quando grupos étnicos naturalmente predispostos estão super-representados na amostra (estratificação populacional). A partir disso, avaliou-se a variação de polimorfismos de genes do metabolismo circulatório e a associação desta variação com a ancestralidade genética em uma amostra de indivíduos miscigenados saudáveis e hipertensos da população do estado do Rio de Janeiro. Amostras de DNA obtidas de 178 indivíduos normotensos e 113 indivíduos hipertensos foram genotipadas para 4 polimorfismos associados à hipertensão (I/D da enzima conversora de angiotensina I, Ser49Gly e Arg389Gly do receptor β1-adrenérgico e M235T do angiotensinogênio) e 46 marcadores informativos de ancestralidade (AIMs); suas frequências genotípicas, alélicas e estimativas de proporção de mistura foram calculadas e comparadas entre os grupos. Indivíduos hipertensos apresentaram média de idade maior do que indivíduos normotensos (p<0,05), com indivíduos de ambos os gêneros igualmente distribuídos entre si. Em todos os grupos clínicos amostrais, os alelos europeus (48-60%) estavam mais representados, seguido dos africanos (25-39%) e, por fim, ameríndios (12-14%), exibindo uma predominância da genética europeia em indivíduos da nossa população. A presença de HAS ocorreu em 63,2% dos indivíduos afrodescendentes, 43,0% dos mestiços e apenas 27,0% dos euro-descendentes (2=11.889, p=0,003). Uma maior prevalência do genótipo II do polimorfismo da ECA foi observada em hipertensos quando comparados a normotensos (21,2% X 10,7%; 2=7.549 p=0,023) e do genótipo MM do polimorfismo de M235T em normotensos quando comparado a hipertensos (21.9% X 8,8% 2=10.737 p=0,005). Não foi encontrada diferença significativa na distribuição dos genótipos dos polimorfismos Arg389Gly e Ser49Gly entre normotensos e hipertensos. Segundo a ancestralidade genética dos indivíduos, não houve diferença significativa no padrão de distribuição dos genótipos de nenhum dos polimorfismos genéticos. Indivíduos normotensos e hipertensos apresentaram diversidade genética similar tanto para os polimorfismos genéticos (44,34% e 46,11%) quanto para os AIMs (38,85% e 40,37%), refletindo um alto grau de miscigenação. Com isso, pode-se sugerir que a ancestralidade africana exerceu influência na prevalência de HAS na amostra estudada e que apesar dos polimorfismos da ECA e do M235T terem apresentado distribuições diferentes entre normotensos e hipertensos, a ancestralidade genética não influenciou na forma como todos os polimorfismos genéticos avaliados estão distribuídos.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T18:14:21Z No. of bitstreams: 1 Yasmin Lemos Rollemberg Cruz Machado Dissertacao completa.pdf: 5464043 bytes, checksum: f57b60e7e01c28c6b45e5ed8700a2009 (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-05T18:14:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yasmin Lemos Rollemberg Cruz Machado Dissertacao completa.pdf: 5464043 bytes, checksum: f57b60e7e01c28c6b45e5ed8700a2009 (MD5) Previous issue date: 2015-08-12Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorapplication/pdfporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biologia Humana e ExperimentalUERJBRCentro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara GomesEssential hypertensionAdmixed subjects.Genetic polymorphismsRenin-angiotensin systemBeta-adrenergicAncestry genomicAIMs-IndelsHipertensão arterial sistêmica. Indivíduos miscigenados. Polimorfismos genéticos. Sistema renina-angiotensina. Beta-adrenérgico. Ancestralidade genômica. AIMs-Indels.HipertensãoPolimorfismo (Genética)Sistema renina-angiotensinaReceptores Adrenérgicos betaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::GENETICA HUMANA E MEDICAEstudo de polimorfismos genéticos do sistema renina-angiotensina e do sistema β-adrenérgico e relações de ancestralidade em uma amostra de indivíduos hipertensos miscigenados da população do estado do Rio de JaneiroStudy of genetic polymorphisms of the renin-angiotensin system and the β-adrenergic system and ancestral relationships in a sample of admixed hypertensive individuals from the population of the state of Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJORIGINALYasmin Lemos Rollemberg Cruz Machado Dissertacao completa.pdfapplication/pdf5464043http://www.bdtd.uerj.br/bitstream/1/7887/1/Yasmin+Lemos+Rollemberg+Cruz+Machado+Dissertacao+completa.pdff57b60e7e01c28c6b45e5ed8700a2009MD511/78872024-02-26 15:24:05.913oai:www.bdtd.uerj.br:1/7887Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T18:24:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
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