Trajetórias de coconstrução da autonomia em três gerações familiares de mulheres do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Texto Completo: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15152 |
Resumo: | O modelo de família tradicional vem sendo questionado, principalmente nas classes médias urbanas brasileiras. Atualmente, as mulheres desse grupo são educadas para competir, crescer profissionalmente, buscar o sucesso e valorizar a independência financeira. Ao mesmo tempo, espera-se que sejam o apoio de suas famílias. Esta problemática demanda uma reflexão sobre sua socialização. O desenvolvimento do self estabelece-se nas interações interpessoais, seguindo trajetórias culturais distintas, voltadas para maior ou menor autonomia ou relação. O objetivo desta tese foi investigar a valorização da autonomia em mulheres de três gerações familiares do Rio de Janeiro em dois estudos. No estudo 1, participaram 51 famílias (avós, mães e filhas). Subescalas de autonomia, interdependência e autonomia relacionada foram aplicadas para avaliar o modelo de desenvolvimento do self. Considerando que pode haver diferenças entre o que as mulheres desejam para si e o que relatam vivenciar, foram utilizadas versões paralelas dos instrumentos, denominados real e ideal . Os escores mais altos de todos os membros das famílias foram na subescala de self autônomo-relacionado real (ARR). Foram encontradas diferenças significativas entre as médias na subescala de ARR para avós e mães e para avós e filhas. Esses escores apresentaram uma correlação negativa com a idade. Mães e filhas gostariam de ser mais autônomas e menos relacionais. As filhas/netas gostariam de ser mais autônomas do que as avós gostariam e mais interdependentes do que as mães desejariam e também apresentaram escores mais altos na subescala de autonomia relacionada ideal (ARI) em relação às avós. Os escores de ARI apresentaram uma correlação negativa com a idade. Em geral, observou-se um efeito da escolaridade na subescala de ARR, Autonomia Ideal (AI) e ARI. No estudo 2, das 51 famílias participantes do estudo 1, foram selecionadas, aleatoriamente, 10 famílias. Elas responderam a duas perguntas: O que é ser mulher para você? e O que caracteriza, para você, uma mulher autônoma? . A análise de conteúdo indicou que para mais da metade das participantes ser mulher é ser cuidadora na família. Mães e filhas destacaram o papel de cuidadora dos filhos e boa esposa. As mães foram as que mais valorizaram a tenacidade. As avós enfatizaram o senso de dever e de valores. Mais da metade das participantes respondeu que ser uma mulher autônoma envolve realização profissional e financeira e a capacidade de gerir a própria vida. Todas as filhas enfatizaram a independência. As mães ressaltaram a realização profissional e financeira e as avós a independência e a realização profissional. Foi observada a repetição de algumas categorias nas três gerações. Conclui-se que as mulheres destes dois estudos valorizam aspectos da autonomia e da relação, seguindo um modelo de autonomia relacionada. Apesar das mudanças históricas do papel social da mulher, esta trajetória de desenvolvimento é predominante nas três gerações deste estudo. Observou-se também, que, apesar de demonstrarem uma valorização da independência e realização profissional, continuam pensando em ser o apoio da família como mães e esposas. Parecem se encontrar divididas entre diversos papéis, onde novos e antigos valores se fazem presentes entre as gerações. |
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Trajetórias de coconstrução da autonomia em três gerações familiares de mulheres do Rio de JaneiroTrajectories of autonomy co-construction in three families generations of women of Rio de Janeiro.AutonomyWomenGenerationAutonomiaMulheresGeraçõesPsicologia SocialAutonomiaMulheresCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALO modelo de família tradicional vem sendo questionado, principalmente nas classes médias urbanas brasileiras. Atualmente, as mulheres desse grupo são educadas para competir, crescer profissionalmente, buscar o sucesso e valorizar a independência financeira. Ao mesmo tempo, espera-se que sejam o apoio de suas famílias. Esta problemática demanda uma reflexão sobre sua socialização. O desenvolvimento do self estabelece-se nas interações interpessoais, seguindo trajetórias culturais distintas, voltadas para maior ou menor autonomia ou relação. O objetivo desta tese foi investigar a valorização da autonomia em mulheres de três gerações familiares do Rio de Janeiro em dois estudos. No estudo 1, participaram 51 famílias (avós, mães e filhas). Subescalas de autonomia, interdependência e autonomia relacionada foram aplicadas para avaliar o modelo de desenvolvimento do self. Considerando que pode haver diferenças entre o que as mulheres desejam para si e o que relatam vivenciar, foram utilizadas versões paralelas dos instrumentos, denominados real e ideal . Os escores mais altos de todos os membros das famílias foram na subescala de self autônomo-relacionado real (ARR). Foram encontradas diferenças significativas entre as médias na subescala de ARR para avós e mães e para avós e filhas. Esses escores apresentaram uma correlação negativa com a idade. Mães e filhas gostariam de ser mais autônomas e menos relacionais. As filhas/netas gostariam de ser mais autônomas do que as avós gostariam e mais interdependentes do que as mães desejariam e também apresentaram escores mais altos na subescala de autonomia relacionada ideal (ARI) em relação às avós. Os escores de ARI apresentaram uma correlação negativa com a idade. Em geral, observou-se um efeito da escolaridade na subescala de ARR, Autonomia Ideal (AI) e ARI. No estudo 2, das 51 famílias participantes do estudo 1, foram selecionadas, aleatoriamente, 10 famílias. Elas responderam a duas perguntas: O que é ser mulher para você? e O que caracteriza, para você, uma mulher autônoma? . A análise de conteúdo indicou que para mais da metade das participantes ser mulher é ser cuidadora na família. Mães e filhas destacaram o papel de cuidadora dos filhos e boa esposa. As mães foram as que mais valorizaram a tenacidade. As avós enfatizaram o senso de dever e de valores. Mais da metade das participantes respondeu que ser uma mulher autônoma envolve realização profissional e financeira e a capacidade de gerir a própria vida. Todas as filhas enfatizaram a independência. As mães ressaltaram a realização profissional e financeira e as avós a independência e a realização profissional. Foi observada a repetição de algumas categorias nas três gerações. Conclui-se que as mulheres destes dois estudos valorizam aspectos da autonomia e da relação, seguindo um modelo de autonomia relacionada. Apesar das mudanças históricas do papel social da mulher, esta trajetória de desenvolvimento é predominante nas três gerações deste estudo. Observou-se também, que, apesar de demonstrarem uma valorização da independência e realização profissional, continuam pensando em ser o apoio da família como mães e esposas. Parecem se encontrar divididas entre diversos papéis, onde novos e antigos valores se fazem presentes entre as gerações.The traditional model of family has been questioned, mainly in Brazilian urban middle classes. Currently, women from such groups are being raised to compete, thrive professionally, seek for success and economic independence. At the same time, these women are still expected to be the support of their families. This issue demands a discussion about its socialization process. The self is developed within interpersonal relationships, according to different cultural backgrounds that can value more or less autonomy or relatedness. This dissertation aimed to investigate how women from three different generations value autonomy, across two studies with families in Rio de Janeiro. 51 women participated in the study 1 (grandmothers, mothers and daughters). The model of development of self was assessed through the scales of autonomy, relatedness and related autonomy. Because there can be differences between what women wish for themselves and what they report as true experiences, we used two parallel versions of the scales, called real and ideal . Higher scores were found on the real related-autonomy scale (RRA) for all members of all the families in the sample. There were also significant mean differences between grandmothers x mothers and grandmothers x daughters in the same scale. These scores were negatively correlated with age. Mothers and daughters wish they were more autonomous and less related. The daughters/granddaughters wish they were more autonomous than the grandmothers wish and more related than the mothers wish, and also had higher scores in the ideal related-autonomy (IRA) than the grandmothers. The IRA scores were also negatively correlated with the participants age. There was an effect of educational level on the RRA, IRA and ideal-autonomy (IA) scores. 10 families from study 1 were randomly selected to study 2, in which they answered to two open-ended questions: In your opinion, what does it mean to be a women? and In your opinion, what characterizes an autonomous woman? . Content analysis revealed that, to more than half of the participants, being a woman means taking care of the family. Mothers and daughters highlighted the roles of a caregiver and being a good wife. The mothers were the ones who most valued tenacity, and granddaughters valued the sense of duty and responsibilities. More than half of the participants said that, being an autonomous woman involves being successful at work and financially, and the ability to manage their own lives. All daughters valued independence. Mothers valued professional and financial achievements, and the grandmothers valued independence and professional achievements. Some categories were found similarly in all three generations. We concluded that, women in the two studies, value aspects of autonomy and relatedness in accordance with an autonomous-related model. Despite the historical changes of women s social roles, this development trajectory was predominant in all three generations in our study. Our findings also shown that, in spite of showing appreciation for independence and professional fulfillment, women still think of themselves as the support of their families, as mothers and wives. They seem to find themselves divided between several roles, where old and new cultural values are present between generations.Universidade do Estado do Rio de JaneiroCentro de Educação e Humanidades::Instituto de PsicologiaBRUERJPrograma de Pós-Graduação em Psicologia SocialSeidl-de-moura, Maria Luciahttp://lattes.cnpq.br/0573756303587946Mendes, Deise Maria Leal Fernandeshttp://lattes.cnpq.br/4355974020322624Ponciano, Edna Lucia Tinocohttp://lattes.cnpq.br/7121115711586970Magalhães, Andrea Seixashttp://lattes.cnpq.br/8492570672786593Pessôa, Luciana Fonteshttp://lattes.cnpq.br/4067179296438965Campos, Katia Nahum2021-01-07T18:35:28Z2016-06-212016-03-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfCAMPOS, Katia Nahum. Trajetórias de coconstrução da autonomia em três gerações familiares de mulheres do Rio de Janeiro. 2016. 103 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15152porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ2024-02-27T18:55:29Zoai:www.bdtd.uerj.br:1/15152Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-27T18:55:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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