Avaliação da estimativa do peso fetal através da ultrassonografia tridimensional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Alessandra Lourenço Caputo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8769
Resumo: The perinatal risks of changes in fetal growth are well established both in cases of macrosomia as in cases of fetal growth restriction. Birth weight is therefore an important predictive parameter of perinatal morbidity and mortality and its correct evaluation, an important tool of good obstetric practice. Several formulas using two-dimensional parameters have been proposed, with an error margin ranging between 7-10%, reaching 14%. The objectives of this research were to evaluate fetal weight estimation measured by three-dimensional ultrasound compared to two-dimensional ultrasonography in the general population. We performed a clinical trial diagnosis with 49 pregnant women followed by the Perinatal Center of Obstetrics Service of the Pedro Ernesto University Hospital. Fetal weight was estimated by performing two-dimensional and three-dimensional ultrasonography, by the same examiner on the same occasion, in pregnant women whose delivery occurred at the Perinatal Center within 48 hours after the examination. Estimates obtained by two- and three-dimensional examination were compared with birth weight. The Shapiro-Wilk test was performed to evaluate the normal distribution of data. The comparison of different formulas of fetal weight estimation with the birth weight was performed using the Wilcoxon test,. Comparison of different formulas each other was performed using the Kruskal-Wallis test. The results showed no statistically significant difference between fetal weight estimation performed by two-dimensional and three-dimensional ultrasonography in the whole group (Wilcoxon: USG2D p-value = 0.86; USG3D p-value = 0.24; USG2D3D p-value = 0.10 ; Kruskal-Wallis: p-value = 0.18). The assessment of intra-observer variability of the method using only the thigh volume fraction showed a concordance of 90% and the method using two-dimensional and three-dimensional parameters showed a concordance of 96%. In the case of inter-observer variability this agreement were respectively 90 and 96%. It was concluded that there is no statistically significant difference between the estimated fetal weight accomplished through the use of two-dimensional ultrasound and performed by three-dimensional ultrasonography in the general population. Future studies should provide knowledge in the pursuit of association between changes in fetal muscle and soft tissue compartment and changes in fetal growth, helping to build individualized models of the fetal nutritional status.
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Several formulas using two-dimensional parameters have been proposed, with an error margin ranging between 7-10%, reaching 14%. The objectives of this research were to evaluate fetal weight estimation measured by three-dimensional ultrasound compared to two-dimensional ultrasonography in the general population. We performed a clinical trial diagnosis with 49 pregnant women followed by the Perinatal Center of Obstetrics Service of the Pedro Ernesto University Hospital. Fetal weight was estimated by performing two-dimensional and three-dimensional ultrasonography, by the same examiner on the same occasion, in pregnant women whose delivery occurred at the Perinatal Center within 48 hours after the examination. Estimates obtained by two- and three-dimensional examination were compared with birth weight. The Shapiro-Wilk test was performed to evaluate the normal distribution of data. The comparison of different formulas of fetal weight estimation with the birth weight was performed using the Wilcoxon test,. Comparison of different formulas each other was performed using the Kruskal-Wallis test. The results showed no statistically significant difference between fetal weight estimation performed by two-dimensional and three-dimensional ultrasonography in the whole group (Wilcoxon: USG2D p-value = 0.86; USG3D p-value = 0.24; USG2D3D p-value = 0.10 ; Kruskal-Wallis: p-value = 0.18). The assessment of intra-observer variability of the method using only the thigh volume fraction showed a concordance of 90% and the method using two-dimensional and three-dimensional parameters showed a concordance of 96%. In the case of inter-observer variability this agreement were respectively 90 and 96%. It was concluded that there is no statistically significant difference between the estimated fetal weight accomplished through the use of two-dimensional ultrasound and performed by three-dimensional ultrasonography in the general population. Future studies should provide knowledge in the pursuit of association between changes in fetal muscle and soft tissue compartment and changes in fetal growth, helping to build individualized models of the fetal nutritional status.Os riscos perinatais das alterações do crescimento fetal estão bem estabelecidos tanto nos casos de macrossomia como nos casos de restrição do crescimento fetal. O peso ao nascer, portanto, é um importante parâmetro preditivo da morbidade e da mortalidade perinatais e, sua correta estimativa, constitui importante ferramenta da boa prática obstétrica. Diversas fórmulas utilizando parâmetros bidimensionais já foram propostas, com margem de erro variando entre 7 a 10%, podendo chegar a 14%. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a estimativa do peso fetal medida pela ultrassonografia tridimensional comparada com a ultrassonografia bidimensional. Foi realizado ensaio clínico diagnóstico com 49 gestantes acompanhadas pelo Serviço de Obstetrícia do Núcleo Perinatal do Hospital Universitário Pedro Ernesto. O peso fetal foi estimado através da realização de exames ultrassonográficos bidimensional e tridimensional, pelo mesmo examinador, na mesma oportunidade, em gestantes cujo parto ocorreu no Núcleo Perinatal em até 48 horas após este exame. As estimativas obtidas pelo exame bi e tridimensional foram comparadas com o peso do recém-nascido. O teste de Shapiro-Wilk foi realizado para avaliar a distribuição normal dos dados. A comparação das diferentes fórmulas de estimativa do peso fetal com o peso ao nascer foi feita através do teste de Wilcoxon. A comparação das diferentes fórmulas entre si foi feita através do teste de Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram não haver diferença estatisticamente significativa entre a estimativa de peso fetal realizada através da ultrassonografia bidimensional e tridimensional no grupo (Wilcoxon: USG2D p-valor=0,86; USG3D p-valor=0,24; USG2D3D p-valor=0,10; Kruskal-Wallis: p-valor=0,18). A avaliação da variabilidade intra-observador do método utilizando apenas o volume de fração da coxa mostrou uma concordância de 90% e do método utilizando parâmetros bidimensionais e tridimensionais mostrou uma concordância de 96%. No caso da variabilidade inter-observador esta concordância foi respectivamente de 90 e 96%. Concluiu-se que não há diferença estatisticamente significativa entre a estimativa do peso fetal realizada através do uso da ultrassonografia bidimensional e a realizada através da ultrassonografia tridimensional na população geral. Estudos futuros devem prover conhecimento na busca da associação entre as mudanças no compartimento muscular e subcutâneo fetal e as alterações do crescimento fetal, ajudando na construção de modelos individualizados de avaliação do status nutricional fetal.Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T19:42:17Z No. of bitstreams: 1 Alessandra Lourenco Caputo Magalhaes Dissertacao completa.pdf: 2365437 bytes, checksum: 258621d8e92e43eec93c4a494572272c (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-05T19:42:17Z (GMT). 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