Mudanças percebidas pelas médicas de família e comunidade no trabalho e na atuação médica após a maternidade
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Texto Completo: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19586 |
Resumo: | For women doctors, motherhood brings the challenges of reconciling career and children. The characteristics of the work environment, such as physical space and workload, can also influence medical performance after maternity. Although many studies deal with gender differences in medical practice, little has been explored about motherhood and work from the perspective of these doctors themselves. The objective of this work is to explore the perceptions of women family physicians about how the personal experience and knowledge acquired with motherhood can develop new skills and professional attitudes, and about the relationship between motherhood and professional activity. An online questionnaire was carried out with women family physicians who completed their residency in Family Medicine since 2012, to map characteristics related to demography, education, work and motherhood. Semi-structured interviews were carried out with the doctors who had children, about the perception of changes in work and in medical performance after motherhood. Both quantitative and quantitative approaches were used, in interpreting the results of the form and in the analysis of the interviews. There were 166 responses to the electronic questionnaire, of these 56 doctors had children, and 17 were interviewed. Most doctors live in Rio de Janeiro, and have clinical activities. In the interviews, the main themes raised were the personal changes experienced with motherhood, changes in medical practice and the change in the relationship with work. Motherhood influences medical practice with the development of communication skills and the doctor-patient relationship, especially in the care of women and children patients. The fixed workload seems to be an obstacle for these women doctors with children to remain in the SUS. The institutions face the challenge of developing other models to integrate women doctors and mothers who wish to make their workload more flexible, so that, especially family medicine, do not lose this important workforce. |
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Although many studies deal with gender differences in medical practice, little has been explored about motherhood and work from the perspective of these doctors themselves. The objective of this work is to explore the perceptions of women family physicians about how the personal experience and knowledge acquired with motherhood can develop new skills and professional attitudes, and about the relationship between motherhood and professional activity. An online questionnaire was carried out with women family physicians who completed their residency in Family Medicine since 2012, to map characteristics related to demography, education, work and motherhood. Semi-structured interviews were carried out with the doctors who had children, about the perception of changes in work and in medical performance after motherhood. Both quantitative and quantitative approaches were used, in interpreting the results of the form and in the analysis of the interviews. There were 166 responses to the electronic questionnaire, of these 56 doctors had children, and 17 were interviewed. Most doctors live in Rio de Janeiro, and have clinical activities. In the interviews, the main themes raised were the personal changes experienced with motherhood, changes in medical practice and the change in the relationship with work. Motherhood influences medical practice with the development of communication skills and the doctor-patient relationship, especially in the care of women and children patients. The fixed workload seems to be an obstacle for these women doctors with children to remain in the SUS. The institutions face the challenge of developing other models to integrate women doctors and mothers who wish to make their workload more flexible, so that, especially family medicine, do not lose this important workforce.Para as médicas, a maternidade traz os desafios de conciliar a carreira e os filhos. As características do ambiente de trabalho, como processo de trabalho e carga horária também podem influenciar na atuação médica após a maternidade. Ainda que muitos estudos tratem sobre as diferenças de gênero na atuação médica, pouco foi explorado sobre a maternidade e o trabalho sob a ótica das próprias médicas. O objetivo deste trabalho é explorar as percepções das médicas de família e comunidade sobre como a experiência pessoal e os conhecimentos adquiridos com a maternidade podem desenvolver novas habilidades e atitudes profissionais, e sobre a relação entre a maternidade e a atividade profissional. Foi realizado um questionário on-line com médicas de família e comunidade que concluíram a Residência de Medicina de Família e Comunidade desde 2012, para mapeamento de características relacionadas à demografia, formação, trabalho e maternidade. Com médicas que possuíam filhos, realizou-se entrevistas semi-estruturadas, sobre a percepção das mudanças no trabalho e na atuação médica após a maternidade. A pesquisa teve caráter quali-quantitativo, com descrição das respostas do formulário e a análise das entrevistas. Houve 166 respostas ao questionário eletrônico, dessas 56 médicas possuíam filhos, e 17 foram entrevistadas. A maioria das médicas residia no Rio de Janeiro, e exercia atividade assistencial. Nas entrevistas, os principais temas levantados foram as mudanças pessoais vivenciadas com a maternidade, as mudanças na prática médica e a mudança na relação com o trabalho. A maternidade influencia na prática médica com o desenvolvimento de habilidades de comunicação e na relação médico-paciente, principalmente no cuidado de mulheres e crianças. A carga horária fixa parece ser um empecilho para essas médicas com filhos permanecerem no SUS. As instituições têm o desafio de desenvolver outros modelos para integrar as mulheres médicas e mães que desejem flexibilizar a carga horária, para que, principalmente a medicina de família e comunidade, não perca essa importante força de trabalho.Submitted by Heloísa CB/A (helobdtd@gmail.com) on 2023-05-17T16:03:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Cassia Kirsch Lanes - 2022 - Completa.pdf: 645423 bytes, checksum: f9efa09583c0f870ebbe2f5f41d2b1b9 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-17T16:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Cassia Kirsch Lanes - 2022 - Completa.pdf: 645423 bytes, checksum: f9efa09583c0f870ebbe2f5f41d2b1b9 (MD5) Previous issue date: 2021-09-24application/pdfporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Família, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFSAÚDE)UERJBrasilCentro Biomédico::Faculdade de Ciências MédicasFamily MedicineMaternityProfessional womenWorkloadMedicina de família e comunidadeMaternidadeMulher profissionalCarga de trabalhoCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAMudanças percebidas pelas médicas de família e comunidade no trabalho e na atuação médica após a maternidadeChanges perceived by family and community doctors at work and in medical practice after maternityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJORIGINALDissertação - Cassia Kirsch Lanes - 2022 - Completa.pdfDissertação - Cassia Kirsch Lanes - 2022 - Completa.pdfapplication/pdf645423http://www.bdtd.uerj.br/bitstream/1/19586/2/Disserta%C3%A7%C3%A3o+-+Cassia+Kirsch+Lanes+-+2022+-+Completa.pdff9efa09583c0f870ebbe2f5f41d2b1b9MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82123http://www.bdtd.uerj.br/bitstream/1/19586/1/license.txte5502652da718045d7fcd832b79fca29MD511/195862024-02-26 20:33:34.958oai:www.bdtd.uerj.br:1/19586Tk9UQTogTElDRU7Dh0EgUkVERSBTSVJJVVMKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSAKZG8gRXN0YWRvIGRvIFJpbyBkZSBKYW5laXJvIChVRVJKKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IApkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIAplbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVFUkogcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVFUkogcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSAKY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIApkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVUVSSiBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyBPUkdBTklTTU8gUVVFIE7Dg08gU0VKQSBFU1RBClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gRXN0YWRvIGRvIFJpbyBkZSBKYW5laXJvIChVRVJKKSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgCmRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T23:33:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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