A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Geotemas |
Texto Completo: | https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/328 |
Resumo: | O presente artigo se propõe a analisar as regiões cotonicultoras paraibanas (Agreste e Sertão), mais precisamente as suas fases intercaladas de apogeu e de crise, iniciadas com as suas inserções nos circuitos mercantis do capitalismo, a partir da segunda metade do século XVIII, e encerradas com seus aniquilamentos como regiões produtoras de algodão, a partir de 1980. Em outras palavras, pretende-se responder í s questões que permearam as suas etapas de seletividade e marginalidade espaciais nos contextos das divisões territoriais internacional e nacional da produção do algodão. Para isso, recorrese à abordagem histórico-geográfica, amparada na pesquisa bibliográfica, para recontar as referidas etapas. Por fim, entende-se que a competitividade capitalista instaurada nas escalas do mundo e do Brasil, bem como as recomposições sociotécnicas diferenciadas das regiões produtoras de algodão geradas por tal competitividade, ou seja, os avanços diferenciados das forças produtivas entre as regiões produtoras dessa malvácea, além da visão absoluta, fatalista e determinista da seca e da praga do bicudo, respondem melhor pela marginalização dessas regiões nas divisões territoriais internacional e nacional da produção cotonicultora. |
id |
UERN-4_3e8041dbe9371c799d3ec28585a3a739 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.periodicos.apps.uern.br:article/328 |
network_acronym_str |
UERN-4 |
network_name_str |
Revista Geotemas |
repository_id_str |
|
spelling |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO divisão territorial da produçãoalgodãoseletividade espacialmarginalidade espacialAgresteSertãoParaíbaO presente artigo se propõe a analisar as regiões cotonicultoras paraibanas (Agreste e Sertão), mais precisamente as suas fases intercaladas de apogeu e de crise, iniciadas com as suas inserções nos circuitos mercantis do capitalismo, a partir da segunda metade do século XVIII, e encerradas com seus aniquilamentos como regiões produtoras de algodão, a partir de 1980. Em outras palavras, pretende-se responder í s questões que permearam as suas etapas de seletividade e marginalidade espaciais nos contextos das divisões territoriais internacional e nacional da produção do algodão. Para isso, recorrese à abordagem histórico-geográfica, amparada na pesquisa bibliográfica, para recontar as referidas etapas. Por fim, entende-se que a competitividade capitalista instaurada nas escalas do mundo e do Brasil, bem como as recomposições sociotécnicas diferenciadas das regiões produtoras de algodão geradas por tal competitividade, ou seja, os avanços diferenciados das forças produtivas entre as regiões produtoras dessa malvácea, além da visão absoluta, fatalista e determinista da seca e da praga do bicudo, respondem melhor pela marginalização dessas regiões nas divisões territoriais internacional e nacional da produção cotonicultora.Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)2012-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion Peer reviewed Revisado por paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/328Journal Geotemas; Vol. 2 No. 1 (2012): Revista GeotemasRevista Geotemas; Vol. 2 Núm. 1 (2012): Revista GeotemasRevista Geotemas; v. 2 n. 1 (2012): Revista Geotemas2236-255Xreponame:Revista Geotemasinstname:Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)instacron:UERNporhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/328/259Copyright (c) 2012 REVISTA GEOTEMASinfo:eu-repo/semantics/openAccessFarias , Paulo Sérgio Cunha 2021-06-23T16:40:26Zoai:ojs2.periodicos.apps.uern.br:article/328Revistahttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/indexPUBhttp://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/oaigeotemas@uern.br||josielguedes@yahoo.com.br2236-255X2236-255Xopendoar:2021-06-23T16:40:26Revista Geotemas - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO |
title |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO |
spellingShingle |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO Farias , Paulo Sérgio Cunha divisão territorial da produção algodão seletividade espacial marginalidade espacial Agreste Sertão Paraíba |
title_short |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO |
title_full |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO |
title_fullStr |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO |
title_full_unstemmed |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO |
title_sort |
A SAGA DE DUAS REGIÕES DO FAZER: AS SELETIVIDADES E AS MARGINALIDADES DO AGRESTE E DO SERTíO PARAIBANOS NAS DIVISÕES TERRITORIAIS INTERNACIONAL E NACIONAL DA PRODUÇÃO DO ALGODíO |
author |
Farias , Paulo Sérgio Cunha |
author_facet |
Farias , Paulo Sérgio Cunha |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Farias , Paulo Sérgio Cunha |
dc.subject.por.fl_str_mv |
divisão territorial da produção algodão seletividade espacial marginalidade espacial Agreste Sertão Paraíba |
topic |
divisão territorial da produção algodão seletividade espacial marginalidade espacial Agreste Sertão Paraíba |
description |
O presente artigo se propõe a analisar as regiões cotonicultoras paraibanas (Agreste e Sertão), mais precisamente as suas fases intercaladas de apogeu e de crise, iniciadas com as suas inserções nos circuitos mercantis do capitalismo, a partir da segunda metade do século XVIII, e encerradas com seus aniquilamentos como regiões produtoras de algodão, a partir de 1980. Em outras palavras, pretende-se responder í s questões que permearam as suas etapas de seletividade e marginalidade espaciais nos contextos das divisões territoriais internacional e nacional da produção do algodão. Para isso, recorrese à abordagem histórico-geográfica, amparada na pesquisa bibliográfica, para recontar as referidas etapas. Por fim, entende-se que a competitividade capitalista instaurada nas escalas do mundo e do Brasil, bem como as recomposições sociotécnicas diferenciadas das regiões produtoras de algodão geradas por tal competitividade, ou seja, os avanços diferenciados das forças produtivas entre as regiões produtoras dessa malvácea, além da visão absoluta, fatalista e determinista da seca e da praga do bicudo, respondem melhor pela marginalização dessas regiões nas divisões territoriais internacional e nacional da produção cotonicultora. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-06-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Peer reviewed Revisado por pares Avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/328 |
url |
https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/328 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/328/259 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2012 REVISTA GEOTEMAS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2012 REVISTA GEOTEMAS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Journal Geotemas; Vol. 2 No. 1 (2012): Revista Geotemas Revista Geotemas; Vol. 2 Núm. 1 (2012): Revista Geotemas Revista Geotemas; v. 2 n. 1 (2012): Revista Geotemas 2236-255X reponame:Revista Geotemas instname:Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) instacron:UERN |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) |
instacron_str |
UERN |
institution |
UERN |
reponame_str |
Revista Geotemas |
collection |
Revista Geotemas |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Geotemas - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) |
repository.mail.fl_str_mv |
geotemas@uern.br||josielguedes@yahoo.com.br |
_version_ |
1805033580438487040 |