Vida e resistência no Sertão: as cisternas como tecnologias socioespaciais para a convivência com o semiárido brasileiro
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Geopauta |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/10126 |
Resumo: | O povo sertanejo sofre pelas dificuldades dos períodos de longas estiagens, quando a ausência de chuvas compromete a sua sobrevivência. Entretanto, essa realidade tem mudado, a partir da perspectiva de convivência com a seca, pensada pelas famílias sertanejas e movimentos sociais, que prevê a difusão do conhecimento sobre as características desse bioma, suas potencialidades e estratégias para viver e produzir mesmo nos períodos de escassez de chuvas. Essas estratégias envolvem a criação de tecnologias socioespaciais para captação, armazenamento e reutilização da água. O objetivo deste artigo é apresentar o processo de construção da convivência com o semiárido por meio dessas tecnologias, que apesar dos desafios e necessidade de ampliação, têm propiciado uma nova realidade para as famílias beneficiadas. |
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Vida e resistência no Sertão: as cisternas como tecnologias socioespaciais para a convivência com o semiárido brasileiroVida y resistencia en el interior del nordeste: cisternas como tecnologías sociales para la convivencia en el semiárido brasileñoLife and resistance in the Northeastern hinterland: cisterns as social technologies for coexistence in the brazilian semi-arid regionConvivência com o SemiáridoTecnologias SocioespaciaisPrograma 1 Milhão de CisternasAcesso a ÁguaNordesteO povo sertanejo sofre pelas dificuldades dos períodos de longas estiagens, quando a ausência de chuvas compromete a sua sobrevivência. Entretanto, essa realidade tem mudado, a partir da perspectiva de convivência com a seca, pensada pelas famílias sertanejas e movimentos sociais, que prevê a difusão do conhecimento sobre as características desse bioma, suas potencialidades e estratégias para viver e produzir mesmo nos períodos de escassez de chuvas. Essas estratégias envolvem a criação de tecnologias socioespaciais para captação, armazenamento e reutilização da água. O objetivo deste artigo é apresentar o processo de construção da convivência com o semiárido por meio dessas tecnologias, que apesar dos desafios e necessidade de ampliação, têm propiciado uma nova realidade para as famílias beneficiadas. The people of the semi-arid region suffer the hardships of long droughts, when the lack of rain jeopardises their survival. However, this reality has changed, based on the perspective of coexistence with drought, conceived by sertanejo families and social movements, which involves spreading knowledge about the characteristics of this biome, its potential and strategies for living and producing even during periods of scarce rainfall. These strategies involve the creation of socio-spatial technologies to capture, store and reuse water. The aim of this article is to present the process of building coexistence with the semi-arid region through these technologies, which, despite the challenges and the need for expansion, have provided a new reality for the families that have benefited from them.Los campesinos sufren las dificultades de largos períodos de sequía, cuando la falta de lluvias compromete su supervivencia. Sin embargo, esta realidad ha cambiado, desde la perspectiva de convivir con la sequía, pensada por las familias rurales y los movimientos sociales, que prevé la difusión de conocimientos sobre las características de este bioma, sus potencialidades y estrategias para vivir y producir incluso en períodos de escasez. .de lluvia. Estas estrategias pasan por la creación de tecnologías socioespaciales para la captura, almacenamiento y reutilización del agua. El objetivo de este artículo es presentar el proceso de construcción de convivencia con la región semiárida a través de estas tecnologías, que a pesar de los desafíos y la necesidad de expansión, han brindado una nueva realidad para las familias beneficiadas.Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia2023-10-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/1012610.22481/rg.v7.e2023.e10126Geopauta; v. 7 (2023): Geopauta; e10126Geopauta; Vol. 7 (2023): Geopauta; e10126Geopauta; Vol. 7 (2023): Geopauta; e101262594-5033reponame:Geopautainstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporenghttps://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/10126/8100https://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/10126/8101Copyright (c) 2023 Da Revista Geopauta e do(s) Autor(es) http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDe Paula, Larissa Araújo CoutinhoAlcantara, Fernanda Viana de2023-10-22T14:00:36Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/10126Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/oai2594-50332594-5033opendoar:2023-10-22T14:00:36Geopauta - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
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