Da expansão tecnológica do capital no campo à permanência e resistência camponesa pela via da educação
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Binacional Brasil-Argentina |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/article/view/1510 |
Resumo: | O avanço do capital no campo brasileiro, fundamentado no discurso do desenvolvimento e da difusão de tecnologias voltadas ao aumento da produção e da produtividade, além de se estabelecer na forma própria do agronegócio, busca se expandir e se apropriar da produção camponesa. Para tanto, difunde o uso de tecnologias para tais unidades e a ilusão do desenvolvimento que, na prática, se efetiva na perda de sua relativa autonomia frente aos ditames do mercado. Por outro lado, partindo do entendimento das contradições nas quais o capital se reproduz, compreende-se que o campesinato se reafirma enquanto modo de vida – pela preservação de seus valores, quanto enquanto classe social, pelo papel político de enfrentamento à subordinação imposta pelo capital. Nessa luta pela reprodução camponesa, a educação do campo emerge como fundamental a fim de fomentar um projeto efetivamente voltado aos interesses daqueles sujeitos que vivem e se reproduzem por meio do trabalho na terra. |
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