ESTUDO SOBRE RELAÇÃO AFROINDÍGENA, ETNICIDADE E CONTRA(MESTIÇAGEM)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Maria de Fátima de Andrade
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Binacional Brasil-Argentina
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/article/view/4077
Resumo: No presente artigo, buscamos dar uma contribuição a mais sobre a discussão dos termos etnicidade, (contra) mestiçagem e relação afroindígena, à luz de teorias da antropologia recente (GOLDMAN, 2015; LUCIANI, 2016, entre outros) e, ao que parece, “uma encruzilhada” que se caracteriza como um espaço onde se encontram diferentes caminhos que seguem sem se fundir (ANJOS, 2006), uma mestiçagem pensada sob o ponto de vista etnográfico, uma (contra)mestiçagem que “se opõem a noção de mestiçagem, mistura e sincretismo de forma radical e, também, tomam posse de tais noções, incluindo-as no modo de pensar os conceitos como forças estratégicas em movimento e um lugar onde se pode falar-pensar-fazer antropologia e uma experimentação etnográfica e entende a etnicidade como uma forma importante de protestos eminentemente políticos (CUNHA, 2017). Portanto, entendemos que a (contra)mestiçagem é um processo que tenta se livrar do mito das três raças (branco, índio e negro), dos (pre)conceitos e racismos e a identidade é sempre um fenômeno relacional e a etnicidade é uma ideologia, no sentido lato de fazer passar o outro pelo mesmo e pode ser mais bem entendida se vista em situação, como uma forma de organização política (CUNHA, 2017), um elemento de configurações das ações humanas nos espaços de convivências sociais, refere-se aos aspectos das relações entre grupos sociais que se reconhecem a si próprios como diferentes e possui caráter subjetivo de construção de nossas identidades sociais e hierarquias.  
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