A escrita da língua de sinais na escola inclusiva através do AEE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Lima Silva, Erika Vanessa
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Práxis Educacional (Online)
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/766
Resumo: O presente trabalho apresenta uma narrativa de como a prática de ensino da Escrita de Língua de Sinais (ELS) acontece no Atendimento Educacional Especializado (AEE) numa escola comum da cidade de Sapucaia do Sul onde há alunos surdos incluídos. A escola possui uma proposta deeducação bilíngue para surdos. Fui convidada para ser professora de ELS no AEE na mesma escola. A direção da escola, entendendo a importância da ELS na vida social e escolar dos alunos que estão nos anos iniciais do EnsinoFundamental, adotou a ELS como forma de facilitar a aprendizagem dos alunos, utilizando a ELS no dia-a-dia dos alunos, incluindo as provas. O ensino da ELS acontece no contraturno da escola, e tal sistema tem sido aceito como forma de escrita dos alunos surdos. A ELS é considerada pela escola como o momento em que se escreve com liberdade, sem as limitações da escrita em língua portuguesa. Levando em consideração a diferença linguística e cultural dos surdos, a ELS vem sendo construída no sentido de uma escrita de uma língua espacial, pensada como caminho que leva à aprendizagem da segunda língua: a portuguesa. O AEE é uma proposta de educação complementar para os alunos surdos. Neste espaço se trabalha o ensino de Libras, em Libras e o ensino de língua portuguesa como segunda língua, no entanto a ELS não está prevista nas políticas educacionais e nem nas propostas de educação de surdos. Porém aqueles que acreditam neste sistema de escrita percebem que, dentro do ensino de Libras e em Libras, a ELS está diretamente envolvida no processo de aprendizagem dos surdos. Minha prática está refletida neste artigo, juntamente com algumas fundamentações que considero relevante como leituras de Stumpf (2009) e do sentimento de estar em comunidadeabordado por Bauman (2001).
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