Educar para a tolerância ou para o respeito aos povos indígenas?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva Santana, Maiara Damasceno
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Práxis Educacional (Online)
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/713
Resumo: O presente artigo tem como objetivo suscitar reflexões acerca do binômio intolerância – tolerância, incluindo o diferente significado do conceito de tolerância atualmente incorporado pela sociedade global, sua relação com a educação e com as culturas indígenas, considerando o processo de intolerância sofrido pelos diversos grupos indígenas ao longo da história do Brasil. Para tanto, a pesquisa se utilizou da metodologia bibliográfica, a partir da aproximação de documentos de ordem filosófica e política, como a Carta acerca da tolerância, de John Locke (2007), do texto Reflexões sobre a tolerância, de Chelikani (1999) e da Declaração de Princípios sobre a Tolerância (UNESCO, 1995) os quais nos possibilitaram compreender o termo, mesmo com a complexidade epistemológica própria de sua construção histórica. Através das contribuições dadas por Santos (2011) foi possível apreender as estratégias utilizadas pela classe hegemônica na tentativa de unificação das culturas e recalque das dinâmicas existenciais dos diversos povos, em nome da globalização. O resultado da pesquisa revelou que a classe hegemônica tem discursado por uma pseudotolerância existente entre os povos pluriculturais, a fim de se manter no poder; e concluiu que a educação é importância na promoção da tolerância, através do conhecimento e valorização das diferenças do outro.
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