Participação na decisão: uma prática a serviço da escola democrática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Práxis Educacional (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/652 |
Resumo: | Este artigo resulta de uma atitude reflexiva suportada por um conjunto de considerações que foram surgindo à medida que estudávamos as práticas decisórias dos professores na escola pública portuguesa e por uma revisão bibliográfica que nos permitiu abordar alguns conceitos cujo propósito foi o de aclarar a problemática da escola democrática analisando a decisão e a participação enquanto práticas emancipatórias dos sujeitos. A constatação de que o centralismo burocrático, com uma longa tradição na escola, só em termos retóricos parece perder força, já que os atores educativos continuam aser obrigados a comportamentos acomodados, adaptados e universais ditados pelas decisões produzidas no Ministério da Educação, permitiu-nos perceber que tal situação leva à desresponsabilização pela não participação na tomada de decisão, o que em nada favorece a emancipação da escola. Concluímos que este seria o principal motivo pelo qual a escola democrática tem dificuldade em se estabelecer, uma vez que o centralismo obriga ao distanciamento daqueles que vivem e fazem a dinâmica da organização escolar, reduzindo-os à condição de objetos do sistema administrativo.Palavras-chave: Decisão. Racionalidade emancipatória. Escola democrática. |
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Participação na decisão: uma prática a serviço da escola democráticaDecisãoRacionalidade emancipatóriaEscola democráticaEste artigo resulta de uma atitude reflexiva suportada por um conjunto de considerações que foram surgindo à medida que estudávamos as práticas decisórias dos professores na escola pública portuguesa e por uma revisão bibliográfica que nos permitiu abordar alguns conceitos cujo propósito foi o de aclarar a problemática da escola democrática analisando a decisão e a participação enquanto práticas emancipatórias dos sujeitos. A constatação de que o centralismo burocrático, com uma longa tradição na escola, só em termos retóricos parece perder força, já que os atores educativos continuam aser obrigados a comportamentos acomodados, adaptados e universais ditados pelas decisões produzidas no Ministério da Educação, permitiu-nos perceber que tal situação leva à desresponsabilização pela não participação na tomada de decisão, o que em nada favorece a emancipação da escola. Concluímos que este seria o principal motivo pelo qual a escola democrática tem dificuldade em se estabelecer, uma vez que o centralismo obriga ao distanciamento daqueles que vivem e fazem a dinâmica da organização escolar, reduzindo-os à condição de objetos do sistema administrativo.Palavras-chave: Decisão. Racionalidade emancipatória. Escola democrática.Edições UESB2011-07-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/652Práxis Educacional; v. 7 n. 10 (2011): Formação docente; 85-106Práxis Educacional; Vol. 7 Núm. 10 (2011): Formação docente; 85-106Práxis Educacional; Vol. 7 No. 10 (2011): Formação docente; 85-1062178-26791809-0249reponame:Práxis Educacional (Online)instname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/652/540de Carvalho, Maria Joãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-22T23:01:08Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/652Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/oaipraxisedu@uesb.edu.br||2178-26791809-0249opendoar:2021-03-22T23:01:08Práxis Educacional (Online) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
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