POR QUE, PARA MANIPULAR A REALIDADE, PRECISAMOS REDUZI-LA?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Demo, Pedro
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: da Silva, Renan Antônio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Práxis Educacional (Online)
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6909
Resumo: É difícil exagerar a importância deste “pressuposto ontológico e epistemológico”, que está na alma da ciência eurocêntrica positivista, agressivamente reducionista (ao “lógico-experimental” e materialista), frontalmente seletiva (“ditadura do método” – só é real o que cabe no método). No entanto, também é difícil exagerar a importância desta visão modernista da ciência, uma das responsáveis mais contundentes do êxito tecnológico ocidental, um êxito que torna o questionamento do positivismo empreitada desafiadora. Levemos em conta que a tecnologia digital reedita, com contundência sem precedentes, o etos linear, sequencial, formal da ciência modernista, em contexto de eficiência superlativa: computador é máquina formidável (“superinteligente”), a ponto de poder, segundo muitos, suplantar em inteligência a inteligência humana.
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