Entre a narrativa histórica e a literária: ambiguidade e nacionalismo na representação dos jesuítas no romance histórico As minas de prata, de José de Alencar
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Litterata |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/1214 |
Resumo: | Este trabalho objetiva estudar a ambiguidade representativa da Companhia de Jesus no romance histórico As Minas de Prata, cujo enredo relê criticamente a Instituição religiosa como intérprete do território colonial, detentora do poder religioso, e concorrente do poder político colonial. Entre o discurso histórico e literário, a obra ficcionaliza o discurso cronístico dos jesuítas e as práticas religiosas dos loiolanos no período seiscentista, apreendendo a duplicidade de suas funções que se revela entre as imagens do jesuíta missionário e do jesuíta político. Com efeito, a narrativa literária entra em processo dialógico com a narrativa histórica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, conforme ambas buscam o lugar dos jesuítas e a tarefa que eles tomam na construção da nacionalidade brasileira. Estudaremos a ficcionalização da Companhia de Jesus no romance alencariano, a partir das apropriações e interpretações do discurso oficial do IHGB, buscando compreender como José de Alencar pensa a religião no seu romance As Minas de Prata, e como responde as demandas de sua época concernentes à figura polêmica dos loiolanos. |
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Entre a narrativa histórica e a literária: ambiguidade e nacionalismo na representação dos jesuítas no romance histórico As minas de prata, de José de AlencarEste trabalho objetiva estudar a ambiguidade representativa da Companhia de Jesus no romance histórico As Minas de Prata, cujo enredo relê criticamente a Instituição religiosa como intérprete do território colonial, detentora do poder religioso, e concorrente do poder político colonial. Entre o discurso histórico e literário, a obra ficcionaliza o discurso cronístico dos jesuítas e as práticas religiosas dos loiolanos no período seiscentista, apreendendo a duplicidade de suas funções que se revela entre as imagens do jesuíta missionário e do jesuíta político. Com efeito, a narrativa literária entra em processo dialógico com a narrativa histórica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, conforme ambas buscam o lugar dos jesuítas e a tarefa que eles tomam na construção da nacionalidade brasileira. Estudaremos a ficcionalização da Companhia de Jesus no romance alencariano, a partir das apropriações e interpretações do discurso oficial do IHGB, buscando compreender como José de Alencar pensa a religião no seu romance As Minas de Prata, e como responde as demandas de sua época concernentes à figura polêmica dos loiolanos.Editus2016-11-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/1214Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões; v. 6 n. 1 (2016): Discurso ficcional e narrativas históricas; 7-282526-48502237-0781reponame:Litteratainstname:Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)instacron:UESCporhttp://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/1214/1021Copyright (c) 2016 Rafaela Mendes Mano Sanchesinfo:eu-repo/semantics/openAccessSanches, Rafaela Mendes Mano2017-10-26T20:24:00Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1214Revistahttp://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/oai2526-48502237-0781opendoar:2017-10-26T20:24Litterata - Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)false |
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