A voz bakhtiniana em “A Igreja do Diabo”, “Último capítulo” e “A segunda vida”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Litterata |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/634 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo analisar os con-tos ‚A Igreja do Diabo‛, ‚Último capítulo‛ e ‚A segun-da vida‛, de Machado de Assis, numa perspectiva bakhti-niana. Pretende-se, através deste corpus, apresentar os conceitos ‚dialogismo‛e‚alteridade‛ e sua articulação na prosa machadiana, percebendo as formações discur-sivo-ideológicas em que eles estão inscritos. Desta for-ma, constatando que todo sentido está vinculado ao con-texto histórico e social, e que este sentido se ressignifica de acordo com as várias possibilidades de construção do discurso produzido por seus sujeitos, através do proces-so dialógicoem que eles estão envolvidos, intercalados e amparados pela interdiscursividade. Averiguou-se como resultado desta pesquisa que o discurso se reproduz a partir de outro discurso e que o texto (ou o discurso) é for-mado por diversas vozes que nele se cruzam, num cons-tante ‚assujeitamento‛ interdisciplinar, necess{rio | pro-dução do conhecimento. Nesse sentido, os personagens dos contos dialogam em torno desse sistema discursivo e são conduzidos através de um discurso que predomina na sociedade, impulsionada histórica e ideologicamente, seduzida por uma força produtiva de sentidos e interme-diada pelo poder da alteridade, na qual se apoia todo o conhecimento. Enfim, o sujeito é interpelado em seu dis-curso, pelo outro e o outro, nesse sentido, é quem comple-ta e complementa o próprio discurso. |
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