As naus: o lugar de ancoragem do outro na formação identitária da pátria portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Litterata |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/598 |
Resumo: | António Lobo Antunes se destaca como uma das vozes mais significativas da literatura produzida em Portugal no período pós-revolução. Em seu romance As Naus (1988), faz uma releitura da história das conquistas ultramarinas de Portugal – seus mitos, glórias e infortúnios. O romance, numa perspectiva atemporal, paródica e dessacralizante, traz, para o século XX, figuras emblemáticas do passado que construíram a História de Portugal, tais como: Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, Luís de Camões, D. Sebastião, Vasco da Gama, entre outros. Com um tom irônico, a narrativa faz uma reflexão sobre a identidade portuguesa, fundamentada num passado glorioso que já não mais existe, a não ser na memória de um povo que vive da imaginação de uma época remota. E é essa matéria identitária de Portugal que será objeto do nosso estudo. Propomo-nos, no artigo ora apresentado, a discorrer sobre algumas das estratégias discursivas utilizadas na narrativa de Lobo Antunes a partir da fundamentação teórica de Ângela Beatriz Faria, Maria Alzira Seixo, Zilá Bernd e outros que se fizerem necessários durante a análise da obra. Situando As Naus a partir de uma realidade pós-moderna, utilizaremos como paradigma norteador da nossa pesquisa o âmbito dos estudos culturais, e para tanto citaremos nomes como Homi Bhabha, Linda Hutcheon e Stuart Hall. |
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As naus: o lugar de ancoragem do outro na formação identitária da pátria portuguesaAntónio Lobo Antunes se destaca como uma das vozes mais significativas da literatura produzida em Portugal no período pós-revolução. Em seu romance As Naus (1988), faz uma releitura da história das conquistas ultramarinas de Portugal – seus mitos, glórias e infortúnios. O romance, numa perspectiva atemporal, paródica e dessacralizante, traz, para o século XX, figuras emblemáticas do passado que construíram a História de Portugal, tais como: Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, Luís de Camões, D. Sebastião, Vasco da Gama, entre outros. Com um tom irônico, a narrativa faz uma reflexão sobre a identidade portuguesa, fundamentada num passado glorioso que já não mais existe, a não ser na memória de um povo que vive da imaginação de uma época remota. E é essa matéria identitária de Portugal que será objeto do nosso estudo. Propomo-nos, no artigo ora apresentado, a discorrer sobre algumas das estratégias discursivas utilizadas na narrativa de Lobo Antunes a partir da fundamentação teórica de Ângela Beatriz Faria, Maria Alzira Seixo, Zilá Bernd e outros que se fizerem necessários durante a análise da obra. Situando As Naus a partir de uma realidade pós-moderna, utilizaremos como paradigma norteador da nossa pesquisa o âmbito dos estudos culturais, e para tanto citaremos nomes como Homi Bhabha, Linda Hutcheon e Stuart Hall.Editus2015-07-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/598Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões; v. 2 n. 2 (2012): Perspectivas contemporâneas das narrativas em línguas ibéricas; 11-352526-48502237-0781reponame:Litteratainstname:Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)instacron:UESCporhttp://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/598/591Copyright (c) 2015 Karen Eloá de Assumpção Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Karen Eloá de Assumpção2017-10-26T20:37:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/598Revistahttp://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/oai2526-48502237-0781opendoar:2017-10-26T20:37:47Litterata - Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)false |
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