“Prazer, sou o MHD”: reflexões sobre nomes próprios, identidades e equívocos em documentos de migrantes refugiados
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Muiraquitã (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/2898 |
Resumo: | Atendendo refugiados em uma ONG paulistana, encontrei documentos em que se lia MHD em vez de Mohamed. Questionamentos surgiram sobre nomes e identidades, bem como o significado deste e de outros atos falhos em documentos de migrantes. Por Hall (2006), Bauman (2005) e Silva (2000), discorro sobre perspectivas de identidade. Apoio-me em Mariani (2014) para entender a relação entre identidades e nomes próprios. Apresento exemplos de mídias online, textos acadêmicos e narrativas literárias para investigar a ligação entre nome e existência. Por fim, apresento casos de dezessete famílias refugiadas em cujos documentos encontram-se: a) abreviação; b) diferentes nomes/sobrenomes para a mesma pessoa; c) diferentes sobrenomes para pessoas da mesma família. A discussão sinaliza que o trato dado ao nome reflete o trato dado à própria pessoa, indicando pressupostos de um sujeito subconsciente com o poder de nomear um Outro que não compreende. |
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“Prazer, sou o MHD”: reflexões sobre nomes próprios, identidades e equívocos em documentos de migrantes refugiadosIdentidades. Nomes próprios. Refugiados. Políticas de acolhimento.Atendendo refugiados em uma ONG paulistana, encontrei documentos em que se lia MHD em vez de Mohamed. Questionamentos surgiram sobre nomes e identidades, bem como o significado deste e de outros atos falhos em documentos de migrantes. Por Hall (2006), Bauman (2005) e Silva (2000), discorro sobre perspectivas de identidade. Apoio-me em Mariani (2014) para entender a relação entre identidades e nomes próprios. Apresento exemplos de mídias online, textos acadêmicos e narrativas literárias para investigar a ligação entre nome e existência. Por fim, apresento casos de dezessete famílias refugiadas em cujos documentos encontram-se: a) abreviação; b) diferentes nomes/sobrenomes para a mesma pessoa; c) diferentes sobrenomes para pessoas da mesma família. A discussão sinaliza que o trato dado ao nome reflete o trato dado à própria pessoa, indicando pressupostos de um sujeito subconsciente com o poder de nomear um Outro que não compreende.Nepan Editora2020-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/289810.29327/210932.8.2-11Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades; v. 8 n. 2 (2020): Dossiê Temático: Linguagens, Fronteiras e Interculturalidades2525-59241807-185610.29327/210932.8.2-1reponame:Muiraquitã (Online)instname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/2898/2585Copyright (c) 2020 Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidadesinfo:eu-repo/semantics/openAccessBastos, Raquel Heckert César2021-09-06T23:14:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2898Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/indexPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/oaimuiraquita.ppgli@ufac.br2525-59241807-1856opendoar:2021-09-06T23:14:47Muiraquitã (Online) - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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