O TRAÇO NEOBARROCO DE MANA BERNARDES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/3648 |
Resumo: | O presente artigo propõe uma leitura neobarroca dos poemas sonoros da poeta, designer, joalheira e artista visual Mana Bernardes. Atualmente em plena atividade, sua produção tanto plástica quanto poética é marcada pelo apelo à materialidade. Em suas leituras de poemas e em suas performances, a proposta artística de Mana Bernardes se aprofunda a ponto mesmo de exaurir também a concretude da matéria orgânica. O próprio corpo de Mana Bernardes é parte do signo poético e se veste de palavras ao mesmo tempo em que as lê. Na obra da artista reside o oxímoro de matriz barroca na medida em que o que se apresenta para o público é o jogo entre uma arte pensada por e para a elite burguesa brasileira, mas constituída de elementos populares, tendo como foco a ordinariedade do material utilizado (seja nas palavras de sua poesia, seja nos objetos de suas esculturas). |
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O TRAÇO NEOBARROCO DE MANA BERNARDESpoesia sonoraneobarrocomaterialidadeMana BernardesO presente artigo propõe uma leitura neobarroca dos poemas sonoros da poeta, designer, joalheira e artista visual Mana Bernardes. Atualmente em plena atividade, sua produção tanto plástica quanto poética é marcada pelo apelo à materialidade. Em suas leituras de poemas e em suas performances, a proposta artística de Mana Bernardes se aprofunda a ponto mesmo de exaurir também a concretude da matéria orgânica. O próprio corpo de Mana Bernardes é parte do signo poético e se veste de palavras ao mesmo tempo em que as lê. Na obra da artista reside o oxímoro de matriz barroca na medida em que o que se apresenta para o público é o jogo entre uma arte pensada por e para a elite burguesa brasileira, mas constituída de elementos populares, tendo como foco a ordinariedade do material utilizado (seja nas palavras de sua poesia, seja nos objetos de suas esculturas).This article proposes a neobaroque reading of the sound poems of the poet, designer, jeweler and visual artist Mana Bernardes. Currently in full activity, her production, both plastic and poetic, is distinguished for the appeal to materiality. In her readings of poems and in her performances, the artistic proposal of Mana Bernardes deepens to the point that it also exhaustes the concreteness of organic matter. Her own body is part of the poetic sign and wears words while reading them. In the work of the artist resides the oxymoron with a baroque matrix considering that what is presented to the public is the game between an art thought by and for the Brazilian bourgeois elite, but also consisting of popular elements, focusing on the ordinariness of the material used by her (either in the words of her poetry, or in the objects of her sculptures).Este artículo propone una lectura neobarroca de los poemas sonoros de la poeta, diseñadora, joyera y artista visual Mana Bernardes. Actualmente en plena actividad, su producción, tanto plástica como poética, está marcada por el atractivo de la materialidad. En sus lecturas de poemas y en sus performances, la propuesta artística de Mana Bernardes se profundiza hasta el punto de agotar incluso la concreción de la materia orgánica. El propio cuerpo de Mana Bernardes es parte del signo poético y usa palabras mientras las lee. En la obra de la artista reside el oxímoron con matriz barroca, ya que lo que se presenta al público es el juego entre un arte pensado por y para la élite burguesa brasileña, pero que consta de elementos populares, centrándose en la normalidad del material utilizado (ya sea en palabras de su poesía o en los objetos de sus esculturas).Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2020-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/3648Communitas; v. 4 n. 8 (2020): DESDOBRAMENTOS: PAISAGENS LITERÁRIAS NO SÉCULO XXI; 22-37Communitas; Vol. 4 No. 8 (2020): DESDOBRAMENTOS: PAISAGENS LITERÁRIAS NO SÉCULO XXI; 22-37Revista Communitas; ##issue.vol## 4 ##issue.no## 8 (2020): DESDOBRAMENTOS: PAISAGENS LITERÁRIAS NO SÉCULO XXI; 22-372526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/3648/2635Copyright (c) 2020 REVISTA COMMUNITASinfo:eu-repo/semantics/openAccessViana Salviato, Anna2021-01-12T19:30:39Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3648Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2021-01-12T19:30:39Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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