REFLEXÕES SOBRE GÊNERO EM “BLACK MIRROR”:: DELICADOS FIOS DO CONTROLE E DA SUBJETIVIDADE CIBORGUE EM “SAN JUNIPERO”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaro, Ivan
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Communitas
Texto Completo: https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2888
Resumo: Este artigo tem o objetivo de analisar os atravessamentos de gênero no episódio “San Junipero”, da terceira temporada da série Black Mirror, exibida pela Netflix. As questões relativas ao conceito de gênero estabelecidas na história de duas mulheres em que a tecnologia estabelece a mediação das experiências vividas por elas são tomadas sob as noções de sociedade do controle em Deleuze (1992), da concepção ciborguiana de Haraway, Kunzuru e Silva (2000) e da epistemologia do armário em Sedgwick (2007). Estes orientadores analíticos apontam alguns sentidos que se inscrevem numa aparente visão otimista sobre vida e morte, sobre eternidade, sobre amor, sobre a transferência da consciência e dos desejos entre mulheres bissexuais e lésbicas. Como metodologia, utilizamos as práticas de análises de audiovisuais a partir das concepções de leitura realista e leitura subversiva de Flick (2009). A narrativa do episódio aponta possibilidades interpretativas em diferentes níveis de significado. Um deles se inscreve num confinamento da lesbianidade das protagonistas a partir de elementos da sociedade de controle, da ideia de reclusão no armário e da automatização do humano e das orientações sexuais dissidentes do padrão heteronormativo. A morte, a eternidade e a felicidade não são idílicas, nem salvadoras, nem redentoras.
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Como metodologia, utilizamos as práticas de análises de audiovisuais a partir das concepções de leitura realista e leitura subversiva de Flick (2009). A narrativa do episódio aponta possibilidades interpretativas em diferentes níveis de significado. Um deles se inscreve num confinamento da lesbianidade das protagonistas a partir de elementos da sociedade de controle, da ideia de reclusão no armário e da automatização do humano e das orientações sexuais dissidentes do padrão heteronormativo. A morte, a eternidade e a felicidade não são idílicas, nem salvadoras, nem redentoras.This article discusses the episode "San Junipero", fourth episode of the third season of the series Black Mirror, shown by Netflix. The gender relations established in the history of two women, in which technology establishes the mediation of the experiences lived by them, are taken under the notion of control society in Deleuze (1992), the cyborg concept of Haraway, Kunzuru and Silva (2000) ) and the cabinet epistemology in Sedgwick (2007). These analytical advisors point to some of the insights of an optimistic view about life and death, about eternity, about love, about the transfer of consciousness and desires between bisexual and lesbian women. As a methodology, we use the practices of audiovisual analysis from the conceptions of realistic reading and subversive reading of Flick (2009). The narrative of the episode points to interpretive possibilities at different levels of meaning. One of them is part of a confinement of the lesbianity of the protagonists from elements of the control society, the idea of ​​seclusion in the closet and the automation of the human and the dissident sexual orientations of the heteronormative pattern. Death, eternity and happiness are not idyllic, neither saving nor redeeming.  Este artículo trata de discutir el episodio "San Junipero", cuarto episodio de la tercera temporada de la serie Black Mirror, exhibida por Netflix. Las relaciones de género establecidas en la historia de dos mujeres, en las que la tecnología establece la mediación de las experiencias vividas por ellas, son tomadas bajo las nociones de sociedad del control en Deleuze (1992), de la concepción ciborguiana de Haraway, Kunzuru e Silva (2000 ) y de la epistemología del armario en Sedgwick (2007). Estos orientadores analíticos apuntan algunos sentidos que se inscriben en una aparente visión optimista sobre vida y muerte, sobre eternidad, sobre amor, sobre la transferencia de la conciencia y de los deseos entre mujeres bisexuales y lesbianas. Como metodología, utilizamos las prácticas de análisis de audiovisuales a partir de las concepciones de lectura realista y lectura subversiva de Flick (2009). La narrativa del episodio apunta a posibilidades interpretativas en diferentes niveles de significado. Uno de ellos se inscribe en un confinamiento de la lesbianidad de las protagonistas a partir de elementos de la sociedad de control, de la idea de reclusión en el armario y de la automatización de lo humano y de las orientaciones sexuales disidentes del patrón heteronormativo. La muerte, la eternidad y la felicidad, no son idílicas, ni salvadoras, ni redentoras.Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2020-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2888Communitas; v. 4 n. 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 124-138Communitas; Vol. 4 No. 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 124-138Revista Communitas; ##issue.vol## 4 ##issue.no## 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO; 124-1382526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2888/2205Copyright (c) 2020 REVISTA COMMUNITASinfo:eu-repo/semantics/openAccessAmaro, Ivan2020-06-11T12:05:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2888Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2020-06-11T12:05:06Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false
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