REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1863 |
Resumo: | O artigo discute, sob a perspectiva dos estudos de gênero, a representação das personagens femininas nos filmes mais vistos pelo público brasileiro. Dos 20 filmes mais vistos nas salas de cinema do Brasil em 2015, foram selecionados aqueles cujas protagonistas são mulheres: Cinquenta tons de Cinza, Cinderela e Loucas pra casar. Após uma análise sobre a pouca representatividade feminina nos filmes com maior bilheteria, reflete-se sobre o espaço destinado às personagens femininas no cinema, a temática desses filmes, e discute-se de que maneira a mulher está sendo representada nas poucas vezes que aparece como protagonista, embasando-se, para tanto, em um levantamento e análise das falas de 2 mil roteiros de filmes norte-americanos. Como referencial teórico, optou-se pelos estudos de Guacira Lopes Louro para discutir as questões de gênero e cinema, e de Elizabeth Ellsworth para tratar de cinema e endereçamento. Como metodologia de análise dos filmes, o estudo descreve as atitudes das personagens principais, observando seus comportamentos e escolhas, com base naquilo que representam enquanto protagonistas dos filmes, além de aspectos qualitativos de suas falas, tendo por base o Teste Bechdel. Como resultados das análises, aponta-se a limitação deste teste, destacando que a mulher continua sendo apresentada nos filmes como: submissa e interessada em fazer um casamento vantajoso. |
id |
UFAC-2_311e1c41eafc776be119749740940a48 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1863 |
network_acronym_str |
UFAC-2 |
network_name_str |
Communitas |
repository_id_str |
|
spelling |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTORepresentação de gênero. Desigualdade. CinemaO artigo discute, sob a perspectiva dos estudos de gênero, a representação das personagens femininas nos filmes mais vistos pelo público brasileiro. Dos 20 filmes mais vistos nas salas de cinema do Brasil em 2015, foram selecionados aqueles cujas protagonistas são mulheres: Cinquenta tons de Cinza, Cinderela e Loucas pra casar. Após uma análise sobre a pouca representatividade feminina nos filmes com maior bilheteria, reflete-se sobre o espaço destinado às personagens femininas no cinema, a temática desses filmes, e discute-se de que maneira a mulher está sendo representada nas poucas vezes que aparece como protagonista, embasando-se, para tanto, em um levantamento e análise das falas de 2 mil roteiros de filmes norte-americanos. Como referencial teórico, optou-se pelos estudos de Guacira Lopes Louro para discutir as questões de gênero e cinema, e de Elizabeth Ellsworth para tratar de cinema e endereçamento. Como metodologia de análise dos filmes, o estudo descreve as atitudes das personagens principais, observando seus comportamentos e escolhas, com base naquilo que representam enquanto protagonistas dos filmes, além de aspectos qualitativos de suas falas, tendo por base o Teste Bechdel. Como resultados das análises, aponta-se a limitação deste teste, destacando que a mulher continua sendo apresentada nos filmes como: submissa e interessada em fazer um casamento vantajoso.Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2018-06-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1863Communitas; v. 2 n. 3 (2018): MÚLTIPLOS DISCURSOS, PRÁTICAS E POLÍTICAS NA/DA EDUCAÇÃO; 138-157Communitas; Vol. 2 No. 3 (2018): MÚLTIPLOS DISCURSOS, PRÁTICAS E POLÍTICAS NA/DA EDUCAÇÃO; 138-157Revista Communitas; ##issue.vol## 2 ##issue.no## 3 (2018): MÚLTIPLOS DISCURSOS, PRÁTICAS E POLÍTICAS NA/DA EDUCAÇÃO; 138-1572526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1863/pdfCopyright (c) 2018 REVISTA COMMUNITASinfo:eu-repo/semantics/openAccessMachado, Carla SilvaFonseca, Mirna Juliana Santos2018-07-11T23:05:44Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1863Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2018-07-11T23:05:44Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO |
title |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO |
spellingShingle |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO Machado, Carla Silva Representação de gênero. Desigualdade. Cinema |
title_short |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO |
title_full |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO |
title_fullStr |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO |
title_full_unstemmed |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO |
title_sort |
REPRESENTAÇÕES DO GÊNERO FEMININO NOS FILMES MAIS VISTOS NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 2015: QUANDO A REPRESENTATIVIDADE PODE LEVAR AO EMPODERAMENTO |
author |
Machado, Carla Silva |
author_facet |
Machado, Carla Silva Fonseca, Mirna Juliana Santos |
author_role |
author |
author2 |
Fonseca, Mirna Juliana Santos |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Machado, Carla Silva Fonseca, Mirna Juliana Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Representação de gênero. Desigualdade. Cinema |
topic |
Representação de gênero. Desigualdade. Cinema |
description |
O artigo discute, sob a perspectiva dos estudos de gênero, a representação das personagens femininas nos filmes mais vistos pelo público brasileiro. Dos 20 filmes mais vistos nas salas de cinema do Brasil em 2015, foram selecionados aqueles cujas protagonistas são mulheres: Cinquenta tons de Cinza, Cinderela e Loucas pra casar. Após uma análise sobre a pouca representatividade feminina nos filmes com maior bilheteria, reflete-se sobre o espaço destinado às personagens femininas no cinema, a temática desses filmes, e discute-se de que maneira a mulher está sendo representada nas poucas vezes que aparece como protagonista, embasando-se, para tanto, em um levantamento e análise das falas de 2 mil roteiros de filmes norte-americanos. Como referencial teórico, optou-se pelos estudos de Guacira Lopes Louro para discutir as questões de gênero e cinema, e de Elizabeth Ellsworth para tratar de cinema e endereçamento. Como metodologia de análise dos filmes, o estudo descreve as atitudes das personagens principais, observando seus comportamentos e escolhas, com base naquilo que representam enquanto protagonistas dos filmes, além de aspectos qualitativos de suas falas, tendo por base o Teste Bechdel. Como resultados das análises, aponta-se a limitação deste teste, destacando que a mulher continua sendo apresentada nos filmes como: submissa e interessada em fazer um casamento vantajoso. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-06-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1863 |
url |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1863 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1863/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA COMMUNITAS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA COMMUNITAS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Communitas; v. 2 n. 3 (2018): MÚLTIPLOS DISCURSOS, PRÁTICAS E POLÍTICAS NA/DA EDUCAÇÃO; 138-157 Communitas; Vol. 2 No. 3 (2018): MÚLTIPLOS DISCURSOS, PRÁTICAS E POLÍTICAS NA/DA EDUCAÇÃO; 138-157 Revista Communitas; ##issue.vol## 2 ##issue.no## 3 (2018): MÚLTIPLOS DISCURSOS, PRÁTICAS E POLÍTICAS NA/DA EDUCAÇÃO; 138-157 2526-5970 reponame:Communitas instname:Universidade Federal do Acre (UFAC) instacron:UFAC |
instname_str |
Universidade Federal do Acre (UFAC) |
instacron_str |
UFAC |
institution |
UFAC |
reponame_str |
Communitas |
collection |
Communitas |
repository.name.fl_str_mv |
Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br |
_version_ |
1798313222374162432 |