A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E O SENTIDO QUE HABITA A EXPRESSÃO “FIQUE EM CASA!”: a (in)visibilidade das pessoas em situação de rua
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/5277 |
Resumo: | Este trabalho reflete sobre o sentido que habita a expressão “fique em casa!”, no atual contexto pandêmico discutindo, inclusive, a condição de (in)visibilidade sofrida pelas pessoas em situação. Consideramos os sujeitos aqui investigados como sujeitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A EJA no seu sentido lato, que inclui a perspectiva da Educação ao longo da vida, não diz respeito à EJA apenas como uma modalidade escolar. Ao contrário, ela leva em consideração a educação como um direito. Nossa pesquisa coloca em relevo esses sujeitos - barrados em sua trajetória escolar ou com passagens intermitentes pela escola. Nesses diálogos trazemos Certeau (2009) e Santos (2010) que nos ajudam a compreender a condição de (in)visibilidade sofrida pelos sujeitos que sempre estiveram do “outro lado da linha”. O surgimento do tema se deu ao rememorar as vozes desses sujeitos, que de certo modo, são silenciadas. E isso reflete na expressão que habita “fique em casa!”. Qual o sentido que a expressão “fique em casa!” tem/faz para quem está na rua? Quais são as condições de produção desse discurso? Para quem ele se dirige? Quando são colocadas em abrigos é para protegê-las ou proteger as pessoas que “têm casas”? São tantas perguntas que aí se desdobram que nos fazem pensar nessas pessoas que estão em situação de rua, e que não podem ter seus direitos apagados. A partir das reflexões, percebe-se que a expressão ratifica a (in)visibilidade dessas pessoas. |
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A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E O SENTIDO QUE HABITA A EXPRESSÃO “FIQUE EM CASA!”: a (in)visibilidade das pessoas em situação de ruaEJA; pessoa em situação de rua; (in)visibilidade; “fique em casa!”.Este trabalho reflete sobre o sentido que habita a expressão “fique em casa!”, no atual contexto pandêmico discutindo, inclusive, a condição de (in)visibilidade sofrida pelas pessoas em situação. Consideramos os sujeitos aqui investigados como sujeitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A EJA no seu sentido lato, que inclui a perspectiva da Educação ao longo da vida, não diz respeito à EJA apenas como uma modalidade escolar. Ao contrário, ela leva em consideração a educação como um direito. Nossa pesquisa coloca em relevo esses sujeitos - barrados em sua trajetória escolar ou com passagens intermitentes pela escola. Nesses diálogos trazemos Certeau (2009) e Santos (2010) que nos ajudam a compreender a condição de (in)visibilidade sofrida pelos sujeitos que sempre estiveram do “outro lado da linha”. O surgimento do tema se deu ao rememorar as vozes desses sujeitos, que de certo modo, são silenciadas. E isso reflete na expressão que habita “fique em casa!”. Qual o sentido que a expressão “fique em casa!” tem/faz para quem está na rua? Quais são as condições de produção desse discurso? Para quem ele se dirige? Quando são colocadas em abrigos é para protegê-las ou proteger as pessoas que “têm casas”? São tantas perguntas que aí se desdobram que nos fazem pensar nessas pessoas que estão em situação de rua, e que não podem ter seus direitos apagados. A partir das reflexões, percebe-se que a expressão ratifica a (in)visibilidade dessas pessoas.Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2021-09-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/5277Communitas; v. 5 n. 11 (2021): Esperançar a EJA; 205-215Communitas; Vol. 5 No. 11 (2021): Esperançar a EJA; 205-215Revista Communitas; ##issue.vol## 5 ##issue.no## 11 (2021): Esperançar a EJA; 205-2152526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/5277/3234Copyright (c) 2021 Communitashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBatista dos Santos, ReinaldoNogueira Diógenes, Elione Maria 2021-09-29T21:15:43Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5277Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2021-09-29T21:15:43Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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