Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aquino, Anansa Bezerra de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Texto Completo: http://repositorio.ufal.br/handle/riufal/919
Resumo: In this study we evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the stem bark of the species Aspidosperma tomentosum in models of pain and inflammation induced in mice. A A. tomentosum belongs to the family Apocynaceae that has been extensively studied and characterized chemically by the frequent occurrence of alkaloids, some of therapeutic importance, such as vinblastine and vincristine. This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted, according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin, obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate, formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%. Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and *** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases, respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt 100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A. tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory response.
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This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted, according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin, obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate, formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%. Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and *** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases, respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt 100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A. tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory response.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorNo presente trabalho foram avaliadas as atividades antinociceptiva e antiinflamatória da casca do caule da espécie Aspidosperma tomentosum, em modelos de dor e inflamação induzidas em camundongos. A A. tomentosum pertence à família Apocynaceae que vem sendo extensivamente estudada e caracteriza-se quimicamente pela ocorrência frequente de alcaloides, alguns de importância terapêutica, como vimblastina e vincristina. A espécie é conhecida como pau-pereiro do campo e foi coletada no cerrado brasileiro, na cidade de Planaltina no estado de Goiás, em maio de 2004. Foram avaliados as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato etanólico bruto, obtido por extração com 20 L de etanol 90%, das frações, obtidas por cromatografia rápida em funil de separação adaptado, com solventes segundo um gradiente crescente de polaridade, e do flavonoide isorramnetina, obtido na filtração do extrato etanólico bruto de casca do caule da espécie A. tomentosum. Foram realizados os seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente, formalina, edema de orelha induzido por capsaicina, peritonite induzida por tioglicolato a 3%. Foi também avaliada alteração motora e/ou depressão do sistema nervoso central pelo ensaio de catalepsia. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA seguida do teste Dunnet, no tutorial Prisma®. Os valores foram considerados significativos quando *p < 0,05, **p < 0,01 e ***p < 0,001. Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média. No ensaio de contorção abdominal induzida por ácido acético, o extrato etanólico e frações apresentaram uma taxa de inibição entre 50,8% a 59,7%, comparados com a dipirona. No ensaio de placa quente, as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% apresentaram aumento no tempo de latência do animal na placa quente, sendo esse resultado revertido na presença da naloxona. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, o extrato etanólico bruto e suas frações apresentaram resultados significativos nas duas fases do ensaio, quando comparados ao controle, sendo a fração CHCl3 100% com melhor desempenho nas duas fases (tempo de latência médio de 61s e 75s na primeira e segunda fase, respectivamente). No teste de edema de orelha induzida por capsaicina apenas a fração solúvel do extrato etanólico bruto, a fração CHCl3:MeOH 10% e a isorramnetina não apresentaram inibição do edema, onde o CHCl3:AcOEt 50% foi o mais ativo (64,2% de inibição do edema). No ensaio de peritonite o extrato etanólico bruto, a isorramnetina e as frações utilizadas inibiram a migração celular, exceto a fração AcOEt 100%. O resultado do ensaio de catalepsia sugere que o tratamento com as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% obtidas da espécie A. tomentosum não alteram a capacidade motora do animal. Os resultados observados neste estudo indicam que espécie A. tomentosum é capaz de modular a resposta antinociceptiva e antiinflamatória aguda.Universidade Federal de AlagoasBrasilPrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeUFALAraújo Júnior, João Xavier deARAÚJO JÚNIOR, J. X.Moreira, Magna Suzana AlexandreALEXANDRE-MOREIRA M. SBarreto, Emiliano de OliveiraBarreto, E. O.Fontes, Elita ScioScio, ElitaAquino, Anansa Bezerra de2015-08-25T18:53:04Z2010-07-062015-08-25T18:53:04Z2010-03-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfAQUINO, Anansa Bezerra de. Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae). 2010. 90 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2010.http://repositorio.ufal.br/handle/riufal/919porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFAL2018-05-11T12:29:41Zoai:www.repositorio.ufal.br:riufal/919Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:2018-05-11T12:29:41Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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