Traços de personalidade como preditores de ansiedade e agressividade em grupos contrastados: clínico e não clínico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jussara Ramos da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/1255
Resumo: This work is the result of a correlational study and a comparison between participants in order to set dates in which were considered two main sets of variables: criterion (aggressiveness behavior) and background (clinical and non-clinical situation - anxiety diagnostic and neuroticism degree), and it aimed to investigate the influence of personality traits, especially neuroticism, in levels of anxiety and aggressiveness displayed in contrasted groups (clinical and non-clinical). This research relied on a sample of 113 subjects, 49 (43.4%) males and 64 (56.6%) females, aged from 18 to 57 years old (M = 25,32, DP = 8,80) and it was used three psychometric scales of measurement: IGFP-5, STAXI-2 and BAI. The data’s collection occurred in two Federal Public Universities from different Capitals, in Maceió city and Belo Horizonte city (non-clinical group), and also in School Clinics and Private Clinics in Maceió city (clinical group). On the personality traits theory, specifically the one of The Big Five Personality Factors (BFF) or Big Five, it’s focused, in special, the "neuroticism" trait, following with the correlation of this one and the constructs "anxiety", as an emotional modulation factor, and "aggressiveness." It is a study in the Cognitive Psychology area, through the integration of individual differences in relation to statistical and psychobiological factors, assuming that personality traits, having them genetic factors in connection with environmental aspects, overlap themselves and are responsible for the maturation and constant flexibility on the personality development, taking three important functions: summarize the way how individuals differ, to predict future behavior and to explain a person’s conduct, as an anxious or aggressive behavior, for example. The neuroticist trace predicts in the individual, in this context, at a high level, abrupt, frequent and dramatic mood changes, especially in negative character, possibly by being among other things related to insufficient function in some specific brain areas that are involved with negative emotion and emotional deregulation, anxiety, stress and depression, besides it provides the increase of sensitivity to the error possibility, threat and punishment. The conclusions point to the fact that neuroticism (IGFP-5) is positively correlated with anxiety (BAI) and some questions of the aggressiveness (STAXI-2) and especially (inversely) with the aggressive response control (outwards and inwards), which can be related to impulsivity, in other words, inability in the inhibitory control. It appears that despite advances on the studied area, new models of research with interdisciplinary protocols may bring new answers to this issue, seeking a larger field for the psychology professional about the differences, advantages and similarities between the personality theories presented and their role models, and a more powerful qualification with interconnection of knowledge focusing on this theme, such in neuropsychological, genetic, psychological and by functional imaging (neuroimaging), as in a bigger connection between executive functions, personality traits and behavioral changes, for example.
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This research relied on a sample of 113 subjects, 49 (43.4%) males and 64 (56.6%) females, aged from 18 to 57 years old (M = 25,32, DP = 8,80) and it was used three psychometric scales of measurement: IGFP-5, STAXI-2 and BAI. The data’s collection occurred in two Federal Public Universities from different Capitals, in Maceió city and Belo Horizonte city (non-clinical group), and also in School Clinics and Private Clinics in Maceió city (clinical group). On the personality traits theory, specifically the one of The Big Five Personality Factors (BFF) or Big Five, it’s focused, in special, the "neuroticism" trait, following with the correlation of this one and the constructs "anxiety", as an emotional modulation factor, and "aggressiveness." It is a study in the Cognitive Psychology area, through the integration of individual differences in relation to statistical and psychobiological factors, assuming that personality traits, having them genetic factors in connection with environmental aspects, overlap themselves and are responsible for the maturation and constant flexibility on the personality development, taking three important functions: summarize the way how individuals differ, to predict future behavior and to explain a person’s conduct, as an anxious or aggressive behavior, for example. The neuroticist trace predicts in the individual, in this context, at a high level, abrupt, frequent and dramatic mood changes, especially in negative character, possibly by being among other things related to insufficient function in some specific brain areas that are involved with negative emotion and emotional deregulation, anxiety, stress and depression, besides it provides the increase of sensitivity to the error possibility, threat and punishment. The conclusions point to the fact that neuroticism (IGFP-5) is positively correlated with anxiety (BAI) and some questions of the aggressiveness (STAXI-2) and especially (inversely) with the aggressive response control (outwards and inwards), which can be related to impulsivity, in other words, inability in the inhibitory control. It appears that despite advances on the studied area, new models of research with interdisciplinary protocols may bring new answers to this issue, seeking a larger field for the psychology professional about the differences, advantages and similarities between the personality theories presented and their role models, and a more powerful qualification with interconnection of knowledge focusing on this theme, such in neuropsychological, genetic, psychological and by functional imaging (neuroimaging), as in a bigger connection between executive functions, personality traits and behavioral changes, for example.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de AlagoasCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorO presente trabalho é resultante de um estudo correlacional e de comparação entre participantes, em que foram considerados dois conjuntos principais de variáveis: critério (comportamento de agressividade) e antecedentes (situação clínica e não clínica – diagnóstico de ansiedade e grau de neuroticismo), e que teve por objetivo verificar a influência dos traços de personalidade, especialmente o neuroticismo, nos níveis de ansiedade e agressividade apresentados em grupos contrastados (clínico e não clínico). Contou-se com uma amostra de 113 indivíduos, 49 (43,4%) do sexo masculino e 64 (56,6%) do sexo feminino, com idade variando de 18 até 57 anos (M=25,32, DP= 8,80) e foram utilizados três escalas de medida psicométricas: IGFP-5, STAXI-2 e BAI. A coleta de dados ocorreu em duas Universidades Públicas Federais, nas Capitais Maceió e Belo Horizonte (grupo não clínico), e em Clínicas Escola e Particular, na Capital Maceió (grupo clínico). Na teoria dos traços de Personalidade, especificamente a dos Cinco grandes fatores de personalidade (CGF) ou Big Five, é enfocado, em especial o traço “neuroticismo”, seguindo-se com a correlação deste e os construtos “ansiedade”, enquanto fator de modulação emocional, e “agressividade”. Trata-se de um estudo na área de Psicologia Cognitiva, através da integração das diferenças individuais em relação a fatores estatísticos e psicobiológicos, partindo do pressuposto de que os traços de personalidade, por possuírem fatores genéticos em conexão com aspectos ambientais, se sobrepõem e são responsáveis pela maturação e flexibilidade constante no desenvolvimento da personalidade, assumindo três funções importantes: resumir o modo como os indivíduos diferem, prever o comportamento futuro e explicar a conduta de uma pessoa, como a conduta ansiosa ou agressiva, por exemplo. O traço neuroticista, neste contexto, em um nível alto, prediz no indivíduo mudanças bruscas, frequentes e dramáticas de humor, especialmente de cunho negativo, por estar possivelmente, entre outros aspectos, relacionado ao funcionamento insuficiente em algumas áreas cerebrais específicas, que são envolvidas com emoção negativa e desregulação emocional, ansiedade, estresse e depressão, além de propiciar o aumento da sensibilidade à possibilidade de erro, ameaça e punição. As conclusões apontam para o fato de que o neuroticismo (IGFP-5) se correlaciona positivamente com a ansiedade (BAI) e alguns quesitos da agressividade (Staxi-2) e principalmente (inversamente) com o controle de resposta agressiva (para fora e para dentro), o que pode estar relacionado com a impulsividade, ou seja, incapacidade no controle inibitório. Constata-se que apesar dos avanços na área estudada, novos modelos de pesquisa com protocolos interdisciplinares possam trazer novas respostas a esta temática, visando um maior domínio do profissional de Psicologia a respeito das diferenças, vantagens e semelhanças entre as teorias de personalidade apresentadas e seus modelos de atuação, e um maior fortalecimento na qualificação e interconexão de saberes com foco nesta temática, tanto nos estudos neuropsicológicos, genéticos, psicológicos e de imagens funcionais (neuroimagem), quanto em uma maior conexão entre funções executivas, traços de personalidade e alterações no comportamento, por exemplo.Universidade Federal de AlagoasBrasilPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFALPovoa, Raner Miguel Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/1191069615702349Santos, Walberto Silva doshttp://lattes.cnpq.br/9442664779197832Coelho, Jorge Artur Peçanha de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/4791933287778887Silva, Jussara Ramos da2016-03-23T22:34:01Z2016-03-152016-03-23T22:34:01Z2013-04-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Jussara Ramos da. Traços de personalidade como preditores de ansiedade e agressividade em grupos contrastados: clínico e não clínico. 2013. 77f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação e Psicologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2013.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/1255porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFAL2019-01-08T13:20:16Zoai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1255Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:2019-01-08T13:20:16Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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