Avaliação da atividade leishmanicida das cascas de Calycophyllum spruceanum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3856 |
Resumo: | A leishmaniose é endêmica ao redor do mundo, que afeta mais de 12 milhões de pessoas mundialmente e apresenta alta endemicidade, morbidade e mortalidade em populações da África, Ásia e América Latina. A dificuldade que os consultores tiveram de incluí-la entre as seis doenças mais importantes do mundo pela OMS, em função da fragilidade dos dados e conhecimentos disponíveis sobre a doença nos países em que a mesma ocorre. Para a utilização de novos quimioterápicos em humanos, faz-se necessária prévia avaliação desses compostos in vitro e in vivo. Diversas substâncias estão sendo testadas como quimioterápicos antileishmanioses, sendo que as principais estão direcionadas para a inibição de vias metabólicas vitais e específicas do parasita. O Brasil é reconhecido pela exuberância e variedade de plantas tropicais, sendo algumas amplamente utilizadas na medicina popular. Muitas plantas dos biomas brasileiros, tais como o cerrado, a floresta amazônica e a mata atlântica têm sido utilizadas como fármacos naturais pelas populações locais no tratamento de várias doenças tropicais, incluindo esquistossomose, leishmaniose, malária e infecções fúngicas e bacterianas. O efeito leishmanicida dos compostos isolados de espécies vegetais tem sido avaliado in vitro sobre formas promastigotas e/ou amastigotas de Leishmania. O uso de plantas no tratamento da leishmaniose tegumentar é uma prática antiga entre as populações das áreas endêmicas. Geralmente, as preparações vegetais são utilizadas por via oral ou tópica sobre as lesões cutâneas. Porém, esses tratamentos são empíricos e pouco se sabe sobre sua real eficácia, uma vez que pode ocorrer a cura espontânea das lesões. Extratos de plantas ou derivados de partes de plantas são apropriados para o desenvolvimento de novos agentes medicinais, o que estimula uma busca por tratamentos alternativos derivados de produtos naturais com potencial na terapia das leishmanioses. Neste sentido este projeto busca analisar as propriedades de Calycophyllum spruceanum encontrados no sul da Amazônia brasileira, contra formas promastigotas de Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis, visando contribuir com subsídios científicos para a formulação de fitoterápicos, potencialmente efetivo. |
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Avaliação da atividade leishmanicida das cascas de Calycophyllum spruceanumQuimioterapiaLeishmaniaPlantas MedicinaisCIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA DOS PRODUTOS NATURAISA leishmaniose é endêmica ao redor do mundo, que afeta mais de 12 milhões de pessoas mundialmente e apresenta alta endemicidade, morbidade e mortalidade em populações da África, Ásia e América Latina. A dificuldade que os consultores tiveram de incluí-la entre as seis doenças mais importantes do mundo pela OMS, em função da fragilidade dos dados e conhecimentos disponíveis sobre a doença nos países em que a mesma ocorre. Para a utilização de novos quimioterápicos em humanos, faz-se necessária prévia avaliação desses compostos in vitro e in vivo. Diversas substâncias estão sendo testadas como quimioterápicos antileishmanioses, sendo que as principais estão direcionadas para a inibição de vias metabólicas vitais e específicas do parasita. O Brasil é reconhecido pela exuberância e variedade de plantas tropicais, sendo algumas amplamente utilizadas na medicina popular. Muitas plantas dos biomas brasileiros, tais como o cerrado, a floresta amazônica e a mata atlântica têm sido utilizadas como fármacos naturais pelas populações locais no tratamento de várias doenças tropicais, incluindo esquistossomose, leishmaniose, malária e infecções fúngicas e bacterianas. O efeito leishmanicida dos compostos isolados de espécies vegetais tem sido avaliado in vitro sobre formas promastigotas e/ou amastigotas de Leishmania. O uso de plantas no tratamento da leishmaniose tegumentar é uma prática antiga entre as populações das áreas endêmicas. Geralmente, as preparações vegetais são utilizadas por via oral ou tópica sobre as lesões cutâneas. Porém, esses tratamentos são empíricos e pouco se sabe sobre sua real eficácia, uma vez que pode ocorrer a cura espontânea das lesões. Extratos de plantas ou derivados de partes de plantas são apropriados para o desenvolvimento de novos agentes medicinais, o que estimula uma busca por tratamentos alternativos derivados de produtos naturais com potencial na terapia das leishmanioses. Neste sentido este projeto busca analisar as propriedades de Calycophyllum spruceanum encontrados no sul da Amazônia brasileira, contra formas promastigotas de Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis, visando contribuir com subsídios científicos para a formulação de fitoterápicos, potencialmente efetivo.UFAMUniversidade Federal do AmazonasBrasilProdução Animal e VegetalFaculdade de Ciências AgráriasPROGRAMA PIBIC 2013UFAMJanaína Paolucci Sales de LimaAlexandre Mascarenhas AlecrimMerlotti FabianoSuelem Keiziany Costa Nogueira2016-09-23T15:39:41Z2016-09-23T15:39:41Z2014-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3856application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-10T13:48:34Zoai:localhost:prefix/3856Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-10T13:48:34Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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A leishmaniose é endêmica ao redor do mundo, que afeta mais de 12 milhões de pessoas mundialmente e apresenta alta endemicidade, morbidade e mortalidade em populações da África, Ásia e América Latina. A dificuldade que os consultores tiveram de incluí-la entre as seis doenças mais importantes do mundo pela OMS, em função da fragilidade dos dados e conhecimentos disponíveis sobre a doença nos países em que a mesma ocorre. Para a utilização de novos quimioterápicos em humanos, faz-se necessária prévia avaliação desses compostos in vitro e in vivo. Diversas substâncias estão sendo testadas como quimioterápicos antileishmanioses, sendo que as principais estão direcionadas para a inibição de vias metabólicas vitais e específicas do parasita. O Brasil é reconhecido pela exuberância e variedade de plantas tropicais, sendo algumas amplamente utilizadas na medicina popular. Muitas plantas dos biomas brasileiros, tais como o cerrado, a floresta amazônica e a mata atlântica têm sido utilizadas como fármacos naturais pelas populações locais no tratamento de várias doenças tropicais, incluindo esquistossomose, leishmaniose, malária e infecções fúngicas e bacterianas. O efeito leishmanicida dos compostos isolados de espécies vegetais tem sido avaliado in vitro sobre formas promastigotas e/ou amastigotas de Leishmania. O uso de plantas no tratamento da leishmaniose tegumentar é uma prática antiga entre as populações das áreas endêmicas. Geralmente, as preparações vegetais são utilizadas por via oral ou tópica sobre as lesões cutâneas. Porém, esses tratamentos são empíricos e pouco se sabe sobre sua real eficácia, uma vez que pode ocorrer a cura espontânea das lesões. Extratos de plantas ou derivados de partes de plantas são apropriados para o desenvolvimento de novos agentes medicinais, o que estimula uma busca por tratamentos alternativos derivados de produtos naturais com potencial na terapia das leishmanioses. Neste sentido este projeto busca analisar as propriedades de Calycophyllum spruceanum encontrados no sul da Amazônia brasileira, contra formas promastigotas de Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis, visando contribuir com subsídios científicos para a formulação de fitoterápicos, potencialmente efetivo. |
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