O antes e o depois: Mapeamento da área de intervenção do PROSAMIM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Máximo Alfonso Rodrigues Billacrês
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1531
Resumo: O espaço urbano (CORRÊA, 2002) de Manaus, com a implantação da Zona Franca, em 1967, sofreu grandes transformações, principalmente no que se refere ao aumento da população, conseqüência do êxodo rural, e em maior proporção, constantes fluxos migratórios de pessoas atraídas pelo mercado de trabalho, tendo em vista que o processo de urbanização recente resulta da interação e do balanço entre fatores de expulsão da área de origem e fatores de atração da área de destino (RENNER e PATARRA, 1980, p. 255). A partir desse evento, Manaus ampliou seus domínios espaciais a partir de frentes de expansão para novos bairros, em um modelo de ocupação mista, entre as intervenções planejadas pelo Estado, como conjuntos habitacionais e as ocupações espontâneas, conhecidas localmente como invasões , a fim de atenderem a demanda populacional. Essa ocupação desordenada ocorreu principalmente às margens dos igarapés. Neste sentido, essas áreas foram se constituindo em alternativas para as populações com menor poder aquisitivo que iam chegando à cidade. Apesar do número de ocupações espontâneas que surgem todos os anos na cidade, as estimativas para o déficit habitacional continuavam preocupantes. Em 1999, estimava-se que o número de domicílios existentes nos leitos dos igarapés para serem removidos, (excluindo-se os das margens), era de 2.728 (PMM Defesa Civil, 1999). Apesar de todas as providencias tomadas, a estimativa de população em áreas de influência dos Igarapés, ainda era altas, de acordo com dados levantados pelo Governo do Estado (SEINF, 2004). O processo de ocupação dessas áreas continuava de forma intensa, ocorrendo maior adensamento de casas, e a Bacia de Quarenta-Educandos era a que apresentava a maior densidade populacional e o mais alto índice de degradação ambiental. Foi nesse contexto que surgiu o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus PROSAMIM, que atinge diretamente, segundo dados do projeto, 21.000 Famílias Ribeirinhas, ou seja, aquelas que moram/moravam às margens dos igarapés, compreendendo em média de 105.000 habitantes. Considerando os aspectos supracitados esta proposta buscará caracterizar, mapear e analisar, através das novas geotecnologias, as mudanças ocorridas no espaço urbano de Manaus a partir dos igarapés que sofreram ou irão sofrer as intervenções do Prosamim, a saber, os igarapés Manaus, Mestre Chico e Bittencourt em um espaço temporal de 2000-2008. Cabe salientar que o presente projeto está vinculado a um projeto maior denominado: Manaus a paisagem em movimento: os impactos de intervenção urbana do Programa Social e Ambiental dos Igarapés em desenvolvimento no Núcleo de Estudos e Pesquisas das Cidades na Amazônia Brasileira (NEPECAB) e financiado pelo Edital Universal do CNPq.
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