A psicologização do espaço e a loucura na ópera dos mortos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniel Cavalcanti Atroch
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1517
Resumo: Autran Dourado, escritor mineiro freqüentemente vinculado à corrente intitulada introspectivo-regionalismo nos proporciona no romance Ópera dos Mortos, talvez a sua mais bem acabada obra, um rico panorama de imagens e símbolos que, além de representarem magistralmente o caráter de seus personagens, possuem ressonância universal, da feita que traduzem anseios, temores e outras facetas da alma humana que desde tempos imemoriais vazam da sua psique para impregnar de múltiplos significados o espaço que se afigura diante de si. Além deste rico valor imagético e simbólico, o romance nos faz deparar com um verdadeiro painel de situações-limite que trazem em si a marca da suscetibilidade do homem frente ao grande enigma que é a existência. Aqui, o autor com rara maestria nos conduz morosamente ao desfecho, enquanto forças incontornáveis agem por trás das aparentemente equilibradas vidas das personagens, especialmente de Rosalina, a protagonista, que nos serve de alicerce para especulações acerca da loucura, um dos temas que, por ser até hoje estigmatizado e, conseqüentemente envolto num espesso véu de preconceitos, nos detivemos mais longamente com o fito de mostrar o quão freqüentemente flertamos com ela sem, no entanto, nos darmos conta ou, em determinados casos, a aceitarmos.
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