O desenho no processo criativo da arte e da arquitetura - Fase 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roberta Paredes Valin
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1818
Resumo: A partir da pesquisa realizada no projeto de Iniciação Científica, PIBIC 2008-2009, que se baseou no método analítico descritivo, através de um levantamento bibliográfico acerca do desenho, da história da arte, da Semiótica de Charles Sanders Peirce e, por fim, de estudos sobre processo criativo constatou-se a presença do desenho nestes vestígios, nestes que nada mais são que documentos processuais do ato criador. Contudo, concluímos que em cadernos, diários anotações, estudos, esboços, croquis e plantas o desenho se faz presente tanto nas artes plásticas quanto na arquitetura. Conseqüentemente, esta constatação possibilitou-nos a avançar para o segundo momento da pesquisa, a classificação dos desenhos no processo criativo dos pintores Pablo Picasso (1881 1973), Èugene Delacroix (1768 1848) e Jean-Baptiste Debret (1768 1863) e também do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907). Classificamos os desenhos de Pablo Picasso (1881 1973), enquanto esboço, uma vez que, o pintor espanhol busca a plenitude da forma, a forma ideal. Diferentemente dos desenhos de Picasso (1881 1973), classificamos os desenhos dos pintores franceses Èugene Delacroix (1768 1848) e Jean-Baptiste Debret (1768 1863) enquanto movimento tradutório, uma vez que, os autores se utilizam de outras linguagens para registrar o que lhe é revelado durante o processo criativo. Assim como todos os desenhos arquitetônicos, classificamos os desenhos de Oscar Niemeyer (1907), enquanto diagramas. O arquiteto utiliza formas altamente simbólicas como círculos, trapézios também linhas sinuosas para a representação dos elementos que irão compor os espaços arquitetônicos. Aos olhos da Semiótica de Charles Sanders Peirce (1839 1914), pode-se compreender o desenho como signo, ou seja, algo que esteja no lugar de outro, a partir de uma interface comunicativa entre aquele que percebe e os signos disponíveis para o registro na linguagem, sejam eles registrados na linguagem verbal, sonora ou visual. Os desenhos são esboços de um vir a ser, de uma obra. Logo, este signo apresenta relações altamente comunicativas nas quais envolvem autor, obra e receptor. Estas relações comunicativas estão presentes no projeto poético de cada autor e, por sua vez, ocorrem de várias maneiras, diante da necessidade de seu produto ser compartilhado. Portanto, a solicitação de renovação desta pesquisa, PIBIC 2009-2010, faz-se necessária para que se possam continuar os estudos acerca do desenho e, por conseguinte, compreender as relações comunicativas que envolvem este código nas interfaces artísticas e arquitetônicas, uma vez que possibilitam para o receptor, seja ele um profundo conhecedor da área ou apenas um contemplador, aprofundar as interpretações acerca das obras artísticas e arquitetônicas, ou melhor, compreender a poesia de toda obra acabada.
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