Caracterização da assembleia de minerais pesados dos depósitos da sucessão sedimentar paleoproterozóica da Serra do Tepequém
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2638 |
Resumo: | O conhecimento geológico atual das coberturas sedimentares do escudo das Guianas está embasado em mapeamentos regionais de cunho litoestratigráfico, carecendo de estudos mais refinados tais como de fácies sedimentares, cronoestratigráficos e geocronológicos para auxiliar as interpretações paleoambientais e paleogeográficas do Proterozóico. A Serra do Tepequém, localizada ao norte do estado de Roraima, representa uma imponente meseta, formada por rochas sedimentares paleoproterozóicas. Recentes estudos de análise de fácies em combinação com estudos estratigráficos em afloramentos de rochas siliciclásticas na região da Serra do Tepequém (ocorrência isolada) e região do Uiramutã (no Bloco Pacaraima região contínua), Estado de Roraima, norte do Brasil, executados pelo Projeto Tepequém (CNPq processo no. 473483/2004-1), permitiram redefinir e redescrever a unidade basal do Supergrupo Roraima como Grupo Arai. Este trabalho também permitiu estabelecer uma correlação estratigráfica regional mais segura para esses depósitos, através da individualização de duas superfícies de discordância regional que limitam o Grupo Arai nas duas regiões, além do reconhecimento dos depósitos fluviais, costeiros e influenciados por maré na região do Tepequém. Outra importante característica de correlação é a presença de minerais pesados marcando as estruturas sedimentares, bem como, constituindo paleoplacers nestes depósitos. Os quais por sua vez hospedam baixa concentração de ouro e diamante. Apesar da evolução do conhecimento sobre ambientes deposicionais e paleogeografia destes depósitos nos últimos anos na região, no que se refere aos estudos de proveniência o conhecimento ainda é incipiente. Portanto, com intuito de contribuir para diminuição desta lacuna e para melhor entendimento das áreas-fonte, correlação estratigráfica e paleogeografia dos depósitos da sucessão sedimentar da Serra do Tepequém, este projeto de PIBIC propõe o estudo da assembléia de minerais pesados utilizando as amostras e a base de dados coletadas durante Projeto Tepequém. A exequibilidade do projeto é favorecida pela utilização do acervo de amostras de rochas e da base de dados da Serra do Tepequém, tornando o custo do projeto restrito a material de escritório. Este estudo de minerais pesados é complementar aos estudos de análise de fácies e estratigráficos que vem sendo desenvolvido na região, bem como, o de petrografia submetido no outro projeto PIBIC-2011, dentro do conjunto de informações necessárias para o entendimento da proveniência desses depósitos paleoproterozóicos. Por fim, este projeto pretende também contribuir para a retomada da técnica de separação de minerais pesados no laboratório de Sedimentologia/UFAM. |
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Caracterização da assembleia de minerais pesados dos depósitos da sucessão sedimentar paleoproterozóica da Serra do TepequémMinerais PesadosSerra do TepequémPaleoproterozóicoCIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: GEOCIÊNCIASO conhecimento geológico atual das coberturas sedimentares do escudo das Guianas está embasado em mapeamentos regionais de cunho litoestratigráfico, carecendo de estudos mais refinados tais como de fácies sedimentares, cronoestratigráficos e geocronológicos para auxiliar as interpretações paleoambientais e paleogeográficas do Proterozóico. A Serra do Tepequém, localizada ao norte do estado de Roraima, representa uma imponente meseta, formada por rochas sedimentares paleoproterozóicas. Recentes estudos de análise de fácies em combinação com estudos estratigráficos em afloramentos de rochas siliciclásticas na região da Serra do Tepequém (ocorrência isolada) e região do Uiramutã (no Bloco Pacaraima região contínua), Estado de Roraima, norte do Brasil, executados pelo Projeto Tepequém (CNPq processo no. 473483/2004-1), permitiram redefinir e redescrever a unidade basal do Supergrupo Roraima como Grupo Arai. Este trabalho também permitiu estabelecer uma correlação estratigráfica regional mais segura para esses depósitos, através da individualização de duas superfícies de discordância regional que limitam o Grupo Arai nas duas regiões, além do reconhecimento dos depósitos fluviais, costeiros e influenciados por maré na região do Tepequém. Outra importante característica de correlação é a presença de minerais pesados marcando as estruturas sedimentares, bem como, constituindo paleoplacers nestes depósitos. Os quais por sua vez hospedam baixa concentração de ouro e diamante. Apesar da evolução do conhecimento sobre ambientes deposicionais e paleogeografia destes depósitos nos últimos anos na região, no que se refere aos estudos de proveniência o conhecimento ainda é incipiente. Portanto, com intuito de contribuir para diminuição desta lacuna e para melhor entendimento das áreas-fonte, correlação estratigráfica e paleogeografia dos depósitos da sucessão sedimentar da Serra do Tepequém, este projeto de PIBIC propõe o estudo da assembléia de minerais pesados utilizando as amostras e a base de dados coletadas durante Projeto Tepequém. A exequibilidade do projeto é favorecida pela utilização do acervo de amostras de rochas e da base de dados da Serra do Tepequém, tornando o custo do projeto restrito a material de escritório. Este estudo de minerais pesados é complementar aos estudos de análise de fácies e estratigráficos que vem sendo desenvolvido na região, bem como, o de petrografia submetido no outro projeto PIBIC-2011, dentro do conjunto de informações necessárias para o entendimento da proveniência desses depósitos paleoproterozóicos. Por fim, este projeto pretende também contribuir para a retomada da técnica de separação de minerais pesados no laboratório de Sedimentologia/UFAM.FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasBrasilGeociênciasInstituto de Ciências ExatasPROGRAMA PIBIC 2011UFAMLucindo Antunes Fernandes FilhoLarissa Monteiro Neres de Lima2016-09-23T15:20:34Z2016-09-23T15:20:34Z2012-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2638application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-28T17:18:52Zoai:localhost:prefix/2638Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-28T17:18:52Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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