Xamanismo grego: sabedoria e filosofia no pensamento de Empédocles e Pitágoras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4233 |
Resumo: | A tese do xamanismo grego citada por Dodds (1988) e anteriormente problematizada por Rhode (apud 1952), nomenclatura como ficou conhecida tal aproximação, supõe que a Trácia e a Cítia, regiões da Grécia Antiga, talvez, tenham sido o elo dos gregos com outros povos, e palco de trocas culturais propiciadoras, ao mesmo tempo, de afirmações e de negações identitárias. Os acontecimentos históricos prepararam o caminho para o surgimento da figura do filósofo, no séc. VI a. C. seu papel consiste em ensinar, fazer Escola. O segredo do xamã propõe-se o filósofo divulgá-lo a um corpo de discípulos; o que era privilégio de uma personalidade excepcional, ele estende-o a todos aqueles que desejam entrar na sua confraria. Divulgada, alargada, a prática secreta torna-se objeto de ensino e discussão: organiza-se em doutrina (VERNANT, 1990: 363). No entanto, apesar deste rompimento aparente entre sabedoria e filosofia, observa-se que a linhagem dos filósofos denominados de pré-socráticos, ainda guardou em suas práticas de vida e modos de ensinar e fazer escola, aspectos que não os apartaram por completo da figura dos sábios. A pesquisa pretende discutir tais aproximações e afastamentos a partir das observações biográficas e das obras de dois filósofos pré-socráticos: Pitágoras de Samos e Empédocles de Agrigento, a fim de verificar em que medida seus perfis ligam-se à linhagem dos sábios antigos. |
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Xamanismo grego: sabedoria e filosofia no pensamento de Empédocles e PitágorasXamanismo gregoSabedoriaFilosofiaCIÊNCIAS HUMANAS: FILOSOFIAA tese do xamanismo grego citada por Dodds (1988) e anteriormente problematizada por Rhode (apud 1952), nomenclatura como ficou conhecida tal aproximação, supõe que a Trácia e a Cítia, regiões da Grécia Antiga, talvez, tenham sido o elo dos gregos com outros povos, e palco de trocas culturais propiciadoras, ao mesmo tempo, de afirmações e de negações identitárias. Os acontecimentos históricos prepararam o caminho para o surgimento da figura do filósofo, no séc. VI a. C. seu papel consiste em ensinar, fazer Escola. O segredo do xamã propõe-se o filósofo divulgá-lo a um corpo de discípulos; o que era privilégio de uma personalidade excepcional, ele estende-o a todos aqueles que desejam entrar na sua confraria. Divulgada, alargada, a prática secreta torna-se objeto de ensino e discussão: organiza-se em doutrina (VERNANT, 1990: 363). No entanto, apesar deste rompimento aparente entre sabedoria e filosofia, observa-se que a linhagem dos filósofos denominados de pré-socráticos, ainda guardou em suas práticas de vida e modos de ensinar e fazer escola, aspectos que não os apartaram por completo da figura dos sábios. A pesquisa pretende discutir tais aproximações e afastamentos a partir das observações biográficas e das obras de dois filósofos pré-socráticos: Pitágoras de Samos e Empédocles de Agrigento, a fim de verificar em que medida seus perfis ligam-se à linhagem dos sábios antigos.VoluntárioUniversidade Federal do AmazonasBrasilFilosofiaInstituto de Ciências Humanas e LetrasPROGRAMA PIBIC 2013UFAMMarilina Conceição Oliveira Bessa Serra PintoMariney Souza Catique2016-09-23T15:44:54Z2016-09-23T15:44:54Z2014-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4233application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-28T17:28:36Zoai:localhost:prefix/4233Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-28T17:28:36Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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