Formação de rainhas em colônias órfãs de Melipona seminigra merrillae (Hymenoptera, Apidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1672 |
Resumo: | As abelhas pertencentes à subfamília Meliponinae são chamadas popularmente de abelhas indígenas sem ferrão em razão de possuírem o ferrão atrofiado. Existem mais de 200 espécies, algumas delas freqüentemente criadas para a produção de mel e por serem espécies pertencentes ao grupo de abelhas sociais (Apidae), elas possuem corbícula, exceto o gênero Lestrimelitta e vivem em colônias constituídas por operárias, machos, rainhas fecundadas e rainhas virgens. As abelhas sem ferrão são intimamente integradas ao ecossistema em que vivem tendo como principal função, a polinização das flores e conseqüente produção de frutos e sementes, pois são responsáveis por 40 a 90% da polinização das árvores nativas, dependendo do ecossistema. A meliponicultura é uma atividade que se enquadra perfeitamente dentro dos conceitos de diversificação e uso sustentado da terra da Amazônia, pois se integrada a plantios florestais de fruteiras e de culturas de ciclo curto, pode contribuir, por meio da polinização, com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural degradada. A criação racional de abelhas sem ferrão exige técnicas zootécnicas de manejo para o melhor desempenho das colônias e rentabilidade para o meliponicultor. No Amazonas a meliponicultura está em fase de crescimento acentuado e as técnicas regionais para a criação de abelhas sem ferrão ainda encontram-se em fase inicial e pouco se conhece sobre equipamentos para manejo e principalmente sobre métodos de divisão de colônias adaptadas às condições climáticas da região. Nos estudos aqui propostos, elém de outros aspectos biológicos e de manejo, serão observados o tempo de formação de rainhas fisogástrica em colônias recém formadas. O tempo em que uma colônia recém-formada leva para formar uma rainha fisogástrica ainda é pouco conhecido para algumas espécies de abelhas regionais. Rainhas fisogástricas em colônias iniciais de Melipona seminigra merrilae são formadas em 12,8 dias se forem iniciadas com 4 favos de crias e de 15,1 dias se as colônias forem iniciadas com 2 favos de crias mediante o fornecimento de alimentação artificial (xarope de água com açúcar). Disso decorre a possibilidade de coletarem-se dados para estudo referentes à formação de rainhas fisogástricas em condições próximas às naturais (sem alimentação artificial). Entenda-se por condições próximas às naturais a fixação do meliponário em região de floresta primária que disponibilize o alimento natural necessário (néctar e pólen) ao provimento das colônias. A época do ano também pode influenciar o tempo de formação das rainhas, assim será também testado em diferentes meses do ano: verão e inverno. |
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Formação de rainhas em colônias órfãs de Melipona seminigra merrillae (Hymenoptera, Apidae)SeminigraColôniasRainhasCIÊNCIAS AGRÁRIAS: ZOOTECNIAAs abelhas pertencentes à subfamília Meliponinae são chamadas popularmente de abelhas indígenas sem ferrão em razão de possuírem o ferrão atrofiado. Existem mais de 200 espécies, algumas delas freqüentemente criadas para a produção de mel e por serem espécies pertencentes ao grupo de abelhas sociais (Apidae), elas possuem corbícula, exceto o gênero Lestrimelitta e vivem em colônias constituídas por operárias, machos, rainhas fecundadas e rainhas virgens. As abelhas sem ferrão são intimamente integradas ao ecossistema em que vivem tendo como principal função, a polinização das flores e conseqüente produção de frutos e sementes, pois são responsáveis por 40 a 90% da polinização das árvores nativas, dependendo do ecossistema. A meliponicultura é uma atividade que se enquadra perfeitamente dentro dos conceitos de diversificação e uso sustentado da terra da Amazônia, pois se integrada a plantios florestais de fruteiras e de culturas de ciclo curto, pode contribuir, por meio da polinização, com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural degradada. A criação racional de abelhas sem ferrão exige técnicas zootécnicas de manejo para o melhor desempenho das colônias e rentabilidade para o meliponicultor. No Amazonas a meliponicultura está em fase de crescimento acentuado e as técnicas regionais para a criação de abelhas sem ferrão ainda encontram-se em fase inicial e pouco se conhece sobre equipamentos para manejo e principalmente sobre métodos de divisão de colônias adaptadas às condições climáticas da região. Nos estudos aqui propostos, elém de outros aspectos biológicos e de manejo, serão observados o tempo de formação de rainhas fisogástrica em colônias recém formadas. O tempo em que uma colônia recém-formada leva para formar uma rainha fisogástrica ainda é pouco conhecido para algumas espécies de abelhas regionais. Rainhas fisogástricas em colônias iniciais de Melipona seminigra merrilae são formadas em 12,8 dias se forem iniciadas com 4 favos de crias e de 15,1 dias se as colônias forem iniciadas com 2 favos de crias mediante o fornecimento de alimentação artificial (xarope de água com açúcar). Disso decorre a possibilidade de coletarem-se dados para estudo referentes à formação de rainhas fisogástricas em condições próximas às naturais (sem alimentação artificial). Entenda-se por condições próximas às naturais a fixação do meliponário em região de floresta primária que disponibilize o alimento natural necessário (néctar e pólen) ao provimento das colônias. A época do ano também pode influenciar o tempo de formação das rainhas, assim será também testado em diferentes meses do ano: verão e inverno.FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasBrasilProdução Animal e VegetalFaculdade de Ciências AgráriasPrograma PIBIC 2009UFAMDavi Said AidarHenrique Gealh2016-09-23T14:58:08Z2016-09-23T14:58:08Z2010-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1672application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-28T18:03:27Zoai:localhost:prefix/1672Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-28T18:03:27Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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