Novas abordagens no estudo de comunidades utilizando dados genéticos (DNA BARCODE) aplicados aos peixes de igarapés, do sistema de drenagem do rio Amazonas, da reserva florestal Adolpho Ducke
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3692 |
Resumo: | A identificação de indivíduos de uma determinada espécie, bem como a delimitação da mesma, é essencial para a compreensão, manejo e manutenção da diversidade da vida. No entanto, a delimitação conceitual e prática de uma espécie é um tema ainda controverso e muito discutido, fazendo com que o método de identificação taxonômica fique quase que restritoe a um número reduzido de especialistas e aos caracteres morfológicos . Nesse contexto, abordagens taxonômicas moleculares, como a do DNA barcoding, vem sendo recentemente utilizadas com sucesso nos mais variados níveis e grupos taxonômicos, promovendo: o descobrimento de espécies crípticas, a resolução da variação morfológica e o esclarecimento de ambiguidades dentro de um grupo taxonômico. O principal objetivo da técnica do DNA barcoding tem como finalidade a identificação molecular do maior número possível de espécies, proporcionando um banco de dados público, padronizado e integrado com outras fontes, possibilitando o levantamento de informações relevantes a uma dada espécie. Isso torna o DNA barcode uma ferramenta interessante em estudos da biodiversidade e pode ser usada em diferentes perspectivas, com o principal destaque aos inventários e determinação de faunas ainda pouco conhecidas como a ictiofauna amazônica, que tem somente 40% das espécies estimadas conhecidas, sendo que por volta de 2000 espécies encontram-se em habitats distantes de grandes rios e lagos, como igarapés, refletindo a carência de estudos nesse tipo de ecossistema amazônico. Além disso, a maioria dos estudos desenvolvidos neste tipo de habitat, focaram-se em detalhes ecológicos, havendo pouca informação sobre a genética da maioria das espécies que o compõem. Nesse sentido, uma ferramenta molecular como o DNA barcode, pode ser de grande valia no auxílio do levantamento da ictiofauna de sistemas aquáticos, em particular os igarapés, complementando os estudos tradicionais ictiológicos já existentes. A utilização conjunta de diferentes métodos que analisam, tanto ao nível individual quanto ambiental, isto é, genético e biogeográfico, podem ajudar no entendimento do processo evolutivo de variação e diversificação de espécies. Diante do exposto, o presente trabalho propõe, através de coletas ativas e passivas, identificação taxonômica e sequenciamento gênico, das espécies coletadas em igarapés na reserva Adolpho Ducke, gerar um levantamento taxonômico molecular das espécies encontradas na região que servirão, como uma base de dados de acesso livre, o que possibilitará aumentar a quantidade de informações sobre a fauna dessa região, contribuindo para a definição dos limites das espécies existentes, fornecendo novas perspectivas para revisões da taxonômicas e o descobrimento de espécies crípticas, além de disponibilizar dados importantes para diversos tipos de estudos, como a elucidação dos processos biogeográficos e de diversificação das espécies nesta área, configurando, em sua totalidade, a biodiversidade da região. |
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Novas abordagens no estudo de comunidades utilizando dados genéticos (DNA BARCODE) aplicados aos peixes de igarapés, do sistema de drenagem do rio Amazonas, da reserva florestal Adolpho DuckeGenéticaDNA BarcodingPeixes de IgarapésCIÊNCIAS BIOLÓGICAS: GENÉTICAA identificação de indivíduos de uma determinada espécie, bem como a delimitação da mesma, é essencial para a compreensão, manejo e manutenção da diversidade da vida. No entanto, a delimitação conceitual e prática de uma espécie é um tema ainda controverso e muito discutido, fazendo com que o método de identificação taxonômica fique quase que restritoe a um número reduzido de especialistas e aos caracteres morfológicos . Nesse contexto, abordagens taxonômicas moleculares, como a do DNA barcoding, vem sendo recentemente utilizadas com sucesso nos mais variados níveis e grupos taxonômicos, promovendo: o descobrimento de espécies crípticas, a resolução da variação morfológica e o esclarecimento de ambiguidades dentro de um grupo taxonômico. O principal objetivo da técnica do DNA barcoding tem como finalidade a identificação molecular do maior número possível de espécies, proporcionando um banco de dados público, padronizado e integrado com outras fontes, possibilitando o levantamento de informações relevantes a uma dada espécie. Isso torna o DNA barcode uma ferramenta interessante em estudos da biodiversidade e pode ser usada em diferentes perspectivas, com o principal destaque aos inventários e determinação de faunas ainda pouco conhecidas como a ictiofauna amazônica, que tem somente 40% das espécies estimadas conhecidas, sendo que por volta de 2000 espécies encontram-se em habitats distantes de grandes rios e lagos, como igarapés, refletindo a carência de estudos nesse tipo de ecossistema amazônico. Além disso, a maioria dos estudos desenvolvidos neste tipo de habitat, focaram-se em detalhes ecológicos, havendo pouca informação sobre a genética da maioria das espécies que o compõem. Nesse sentido, uma ferramenta molecular como o DNA barcode, pode ser de grande valia no auxílio do levantamento da ictiofauna de sistemas aquáticos, em particular os igarapés, complementando os estudos tradicionais ictiológicos já existentes. A utilização conjunta de diferentes métodos que analisam, tanto ao nível individual quanto ambiental, isto é, genético e biogeográfico, podem ajudar no entendimento do processo evolutivo de variação e diversificação de espécies. Diante do exposto, o presente trabalho propõe, através de coletas ativas e passivas, identificação taxonômica e sequenciamento gênico, das espécies coletadas em igarapés na reserva Adolpho Ducke, gerar um levantamento taxonômico molecular das espécies encontradas na região que servirão, como uma base de dados de acesso livre, o que possibilitará aumentar a quantidade de informações sobre a fauna dessa região, contribuindo para a definição dos limites das espécies existentes, fornecendo novas perspectivas para revisões da taxonômicas e o descobrimento de espécies crípticas, além de disponibilizar dados importantes para diversos tipos de estudos, como a elucidação dos processos biogeográficos e de diversificação das espécies nesta área, configurando, em sua totalidade, a biodiversidade da região.FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasBrasilISB - Instituto de Saúde e Biotecnologia (Coari)PROGRAMA PIBIC 2013UFAMNatasha Verdasca MelicianoKácia Araújo do CarmoTomas Hrbekhttp://lattes.cnpq.br/4139866243228811Alessandra Silva e Silva2016-09-23T15:39:02Z2016-09-23T15:39:02Z2014-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3692application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-19T02:46:08Zoai:localhost:prefix/3692Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-19T02:46:08Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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