Avaliação da alimentação de peixes predadores em dois tipos de ambientes, lagos de várzea na região do médio rio Solimões e reservatório de Balbina no município de Presidente Figueiredo (Amazonas-Brasil)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3605 |
Resumo: | Peixes piscívoros, como predadores de topo em ecossistemas de água doce, exercem impacto direto ou indireto sobre a biota e a qualidade da água. Uma das evidências da relação existente entre os peixes e o ambiente onde se encontram manifesta-se nos hábitos tróficos. A dieta dos indivíduos depende de variáveis intrínsecas a cada espécie, como anatomia bucal, exigências nutricionais e capacidade de detecção e apreensão, mas pode variar também, numa mesma etapa da vida, segundo a disponibilidade local de alimento. As áreas de várzea são habitadas por organismos que estão sujeitos à alternância de fases terrestres e aquáticas bem definidas, que se sucedem dentro de um ciclo anual, resultante do pulso hidrológico. Essas condições de flutuações aquáticas proporcionam vários padrões de adaptações morfológicas, anatômicas, fisiológicas e comportamentais dos animais e plantas, influenciando na disponibilidade de hábitats, alimentos e nas condições físicas gerais a qual dependem os organismos aquáticos. Em ambiente represado, como o reservatório de Balbina, os primeiros anos de formação causam um efeito inevitável na alteração na abundância de espécies com a eventual eliminação de alguns componentes da ictiofauna, fato este que modifica bastante o componente biótico do sistema. O estudo da alimentação de peixes é de vital importância não somente para o conhecimento das características ecológicas das espécies, mas também como ferramenta que auxilie na compreensão das interações existentes na biota aquática como um todo, em particular nas relações de predação e competição. |
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Avaliação da alimentação de peixes predadores em dois tipos de ambientes, lagos de várzea na região do médio rio Solimões e reservatório de Balbina no município de Presidente Figueiredo (Amazonas-Brasil)PredadoresAlimentaçãoAmbiente natural e artificialCIÊNCIAS AGRÁRIAS: ENGENHARIA DE PESCAPeixes piscívoros, como predadores de topo em ecossistemas de água doce, exercem impacto direto ou indireto sobre a biota e a qualidade da água. Uma das evidências da relação existente entre os peixes e o ambiente onde se encontram manifesta-se nos hábitos tróficos. A dieta dos indivíduos depende de variáveis intrínsecas a cada espécie, como anatomia bucal, exigências nutricionais e capacidade de detecção e apreensão, mas pode variar também, numa mesma etapa da vida, segundo a disponibilidade local de alimento. As áreas de várzea são habitadas por organismos que estão sujeitos à alternância de fases terrestres e aquáticas bem definidas, que se sucedem dentro de um ciclo anual, resultante do pulso hidrológico. Essas condições de flutuações aquáticas proporcionam vários padrões de adaptações morfológicas, anatômicas, fisiológicas e comportamentais dos animais e plantas, influenciando na disponibilidade de hábitats, alimentos e nas condições físicas gerais a qual dependem os organismos aquáticos. Em ambiente represado, como o reservatório de Balbina, os primeiros anos de formação causam um efeito inevitável na alteração na abundância de espécies com a eventual eliminação de alguns componentes da ictiofauna, fato este que modifica bastante o componente biótico do sistema. O estudo da alimentação de peixes é de vital importância não somente para o conhecimento das características ecológicas das espécies, mas também como ferramenta que auxilie na compreensão das interações existentes na biota aquática como um todo, em particular nas relações de predação e competição.CNPQUniversidade Federal do AmazonasBrasilCiências PesqueirasFaculdade de Ciências AgráriasPROGRAMA PIBIC 2013UFAMFlávia Kelly Siqueira de SouzaFrancisca Cavalcante da SilvaIvanildo Lima Alves dos SantosGabriela Silva Chaves2016-09-23T15:38:39Z2016-09-23T15:38:39Z2014-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3605application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-20T00:02:45Zoai:localhost:prefix/3605Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T00:02:45Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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Peixes piscívoros, como predadores de topo em ecossistemas de água doce, exercem impacto direto ou indireto sobre a biota e a qualidade da água. Uma das evidências da relação existente entre os peixes e o ambiente onde se encontram manifesta-se nos hábitos tróficos. A dieta dos indivíduos depende de variáveis intrínsecas a cada espécie, como anatomia bucal, exigências nutricionais e capacidade de detecção e apreensão, mas pode variar também, numa mesma etapa da vida, segundo a disponibilidade local de alimento. As áreas de várzea são habitadas por organismos que estão sujeitos à alternância de fases terrestres e aquáticas bem definidas, que se sucedem dentro de um ciclo anual, resultante do pulso hidrológico. Essas condições de flutuações aquáticas proporcionam vários padrões de adaptações morfológicas, anatômicas, fisiológicas e comportamentais dos animais e plantas, influenciando na disponibilidade de hábitats, alimentos e nas condições físicas gerais a qual dependem os organismos aquáticos. Em ambiente represado, como o reservatório de Balbina, os primeiros anos de formação causam um efeito inevitável na alteração na abundância de espécies com a eventual eliminação de alguns componentes da ictiofauna, fato este que modifica bastante o componente biótico do sistema. O estudo da alimentação de peixes é de vital importância não somente para o conhecimento das características ecológicas das espécies, mas também como ferramenta que auxilie na compreensão das interações existentes na biota aquática como um todo, em particular nas relações de predação e competição. |
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