Manutenção de peças anatômicas submetidas a diferentes concentrações de formaldeído associado ou não ao cloreto de sódio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: André Ferreira Silva
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1956
Resumo: O experimento será conduzido no Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal - LAFA do epartamento de Produção Animal e Vegetal - DPAV da Faculdade de Ciências Agrárias - FCA da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado no Setor Sul do Campus Universitário, Manaus Amazonas. Serão utilizados 12 tratamentos com diferentes concentrações de formaldeído e cloreto de sódio. Que terá a seguinte lógica: Tratamento 1 Testemunha, que terá somente água, Tratamento 2 com 30% de cloreto de sódio, Tratamento 3 0,6125% de formaldeído, Tratamento 4 0,6125% de formaldeído e 30% de cloreto de sódio, Tratamento 5 1,25% de formaldeído, Tratamento 6 1,25% de formaldeído e 30% de cloreto de sódio, Tratamento 7 2,5% de formaldeído, Tratamento 8 2,5% de formaldeído e 30% de cloreto de sódio, Tratamento 9 5% de formaldeído, Tratamento 10 5% de formaldeído e 30% de cloreto de sódio, Tratamento 11 10% de formaldeído, Tratamento 12 10% de formaldeído e 30% de cloreto de sódio. Cada tratamento possuirá 3 repetições. Assim, totalizando 36 frascos de vidros que serão utilizados, cada um possuindo a capacidade total de 500 ml, transparentes e com tampas não herméticas, serão utilizados simulando o ambiente ocorrido nos recipientes onde são mantidas as peças nos Laboratórios de Anatomia em todo o país. Em cada um dos frascos será colocado um fragmento de coração de bovino. Para cada frasco será preparado 300 ml de solução, o que será suficiente para que todo o fragmento fique totalmente coberto. As amostras serão analisadas visualmente todos os dias, durante 8 meses, objetivando-se detectar alterações na turbidez da solução e a presença de contaminantes. Em caso de suspeita de contaminação, cinco mililitros da solução serão colocados em frascos plásticos estéreis do tipo coletor universal, identificados com etiquetas e enviados ao Laboratório de Microbiologia da UFAM. Mediante uso de swabs estéreis, as amostras serão semeadas em ágar Sabouraud e em ágar triptona-soja (TSA) por 48 horas a uma temperatura de 36°C, para identificação de fungos. As bactérias também serão identificadas através da cultura, cultivadas em placas de Petri em meio nutritivo comum. Sabe-se que em altas temperaturas e em altas umidades relativas do ar, gera-se uma conservação ineficiente das peças anatômicas. Desse modo torna-se de fundamental importância o estudo da manutenção de peças anatômicas, para ser adotado como referência nos procedimentos no uso do Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal LAFA/FCA/UFAM. E pelo fato de ainda não ter sido feito nenhum experimento nesse campo da anatomia animal em nossa região, postulou-se esse projeto de pesquisa, para analisar qual vai ser a melhor porcentagem de formaldeído associado ao não ao cloreto de sódio na manutenção das peças anatômicas. A análise estatística microbiológica será uma análise descritiva, ou seja, uma analise quantitativa dos microorganismos encontrados nas diferentes soluções experimentais.
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