Peixes do rio Caru, Itacoatiara - AM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ronilce Pinheiro do Carmo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3667
Resumo: Os rios de água preta nascem nos escudos das Guianas e do Brasil Central ou nas rochas sedimentares cretáceas da bacia Amazônica. Nesses ambientes o processo de erosão é reduzido. A cor escura das águas é devido à presença de material orgânico solúvel de coloração marrom ou avermelhada produzido pela decomposição da floresta ao ser inundada parte do ano. As margens de rios de água preta que estão sujeitas as inundações são chamadas de igapós. Diferentemente das várzeas de água branca os igapós são caracterizados pela pobreza de nutriente, solo arenoso, pouca vegetação flutuante e grande transparência da água. O rio Carú é um rio de água pretas localizado próximo a cidade de Itacoatiara. Ele atravessa uma área de manejo florestal é cortado pela estrada AM 363 até desembocar no rio Anebá e Lago do Canaçari. Estudos com comunidades de peixes em águas pretas foram realizadas próximos a Manaus, no rio Negro ou em igarapés de primeira ou segunda ordem. Não há estudos sobre as comunidades de peixes nos rios de água pretas próximo a Itacoatiara. O objetivo deste projeto é caracterizar mensalmente a fauna de peixes de um trecho do rio Carú. Serão realizadas coletas mensais num ponto de planície do Rio Carú. No período chuvoso o ponto de coleta é caracterizado como um igapó, onde as águas invadem um grande trecho de áreas marginais do rio e a água fica parada. Neste período os peixes serão coletados com uma rede de arrasto manual de 5 metros de comprimento por 1,5 metros de largura com malha 1,5 mm entre os nós. No período de seca, o local de coleta é caracterizado pelo rio Carú correndo num leito arenoso e sinuoso e um pequeno afluente desembocando nele. Neste período os peixes também serão coletados com o arrasto de mão e com peneiras nas áreas mais estreitas do igarapé afluente. O numero de arrastadas, estimativa de área arrastadas e quantificação do tempo de utilização de arrasto e peneira será realizada para padronização do esforço de coleta. Em campo os peixes serão separados por local, data e tipo de equipamento de coleta e serão fixados em formol 10%. Em laboratório os exemplares serão identificados com o auxílio de chaves, comparações com dados de coleção e consulta de especialistas da área. Em seguida os exemplares serão quantificados e os dados de local, data, malha da rede e espécie será tabulados em planilhas. Para caracterizar a fauna de peixes do rio Caru será utilizada a constância de ocorrência para identificar quais espécies são mais constante (frequentes) e o índice Shannon para avaliar qual o mês onde é observada a maior diversidade de espécies.
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