Especificação de heurísticas de adaptação em tempo real de parâmetros de Voz sobre Protocolo de Internet
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2628 |
Resumo: | A tecnologia de voz sobre IP (VoIP) e sua faceta mais característica, a Telefonia IP, apresentam-se cada vez mais no cotidiano das pessoas. Os usuários podem perceber tal exposição diretamente, por meio de aplicativos como o Skype, ou indiretamente, quando uma operadora de telefonia encaminha as diversas chamadas de seus usuários por meio de uma infraestrutura baseada em VoIP. Embora a tecnologia VoIP desfrute dos avanços realizados nas duas últimas décadas, um dos problemas que ainda não foram resolvidos é a provisão de garantias de qualidade. Quando a rede de dados subjacente à comunicação VoIP torna-se congestionada, a entrega de pacotes de voz a uma cadência constante entre emissor e receptor é dificultada. Uma estratégia comumente adotada para solucionar esse problema é adaptar a taxa de transmissão de bits no emissor do fluxo de voz levando em consideração as condições da rede de dados subjacente. Uma forma de realizar adaptação é por meio de troca do codec utilizado para codificar o sinal de fala. Apesar da ação de troca de codecs visar à melhoria da qualidade da fala em médio prazo, ela pode ou não ser prejudicial no momento em que ela é executada. Uma analogia para entender essa colocação é a seguinte: um paciente pode precisar de uma cirurgia para curar uma doença, mas ele precisa, antes de tudo, sobreviver ao procedimento cirúrgico. No nosso cenário, a qualidade da fala em uma chamada pode ser melhorada usando-se um codec mais adequado às condições correntes, mas devemos garantir que o procedimento de troca de codec não trará maiores problemas à chamada. Atualmente, encontra-se em andamento um estudo para caracterizar como o usuário percebe a qualidade da fala no momento dessa transição (PIB-E-0063). Uma vez concluído esse estudo, a heurística de adaptação da qualidade terá de estabelecer uma solução de compromisso (trade-off) entre duas medidas: (1) ganho de qualidade esperado após a troca de codec, e (2) degradação esperada no exato momento da troca de codec. Consequentemente, surge a necessidade de se investigar como essas duas medidas devem ser combinadas pela heurística de adaptação a fim de determinar se a troca do codec em uso corrente proporcionará ou não uma melhoria efetiva da qualidade da fala. |
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Especificação de heurísticas de adaptação em tempo real de parâmetros de Voz sobre Protocolo de InternetVoz sobre IPQualidade da falaCodecGanho de qualidadeCIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: TELEINFORMÁTICAA tecnologia de voz sobre IP (VoIP) e sua faceta mais característica, a Telefonia IP, apresentam-se cada vez mais no cotidiano das pessoas. Os usuários podem perceber tal exposição diretamente, por meio de aplicativos como o Skype, ou indiretamente, quando uma operadora de telefonia encaminha as diversas chamadas de seus usuários por meio de uma infraestrutura baseada em VoIP. Embora a tecnologia VoIP desfrute dos avanços realizados nas duas últimas décadas, um dos problemas que ainda não foram resolvidos é a provisão de garantias de qualidade. Quando a rede de dados subjacente à comunicação VoIP torna-se congestionada, a entrega de pacotes de voz a uma cadência constante entre emissor e receptor é dificultada. Uma estratégia comumente adotada para solucionar esse problema é adaptar a taxa de transmissão de bits no emissor do fluxo de voz levando em consideração as condições da rede de dados subjacente. Uma forma de realizar adaptação é por meio de troca do codec utilizado para codificar o sinal de fala. Apesar da ação de troca de codecs visar à melhoria da qualidade da fala em médio prazo, ela pode ou não ser prejudicial no momento em que ela é executada. Uma analogia para entender essa colocação é a seguinte: um paciente pode precisar de uma cirurgia para curar uma doença, mas ele precisa, antes de tudo, sobreviver ao procedimento cirúrgico. No nosso cenário, a qualidade da fala em uma chamada pode ser melhorada usando-se um codec mais adequado às condições correntes, mas devemos garantir que o procedimento de troca de codec não trará maiores problemas à chamada. Atualmente, encontra-se em andamento um estudo para caracterizar como o usuário percebe a qualidade da fala no momento dessa transição (PIB-E-0063). Uma vez concluído esse estudo, a heurística de adaptação da qualidade terá de estabelecer uma solução de compromisso (trade-off) entre duas medidas: (1) ganho de qualidade esperado após a troca de codec, e (2) degradação esperada no exato momento da troca de codec. Consequentemente, surge a necessidade de se investigar como essas duas medidas devem ser combinadas pela heurística de adaptação a fim de determinar se a troca do codec em uso corrente proporcionará ou não uma melhoria efetiva da qualidade da fala.VoluntárioUniversidade Federal do AmazonasBrasilCiências da ComputaçãoInstituto de Ciências ExatasPROGRAMA PIBIC 2011UFAMEdjair de Souza MotaBruno Auzier Cavalcante2016-09-23T15:20:32Z2016-09-23T15:20:32Z2012-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2628application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-18T04:57:14Zoai:localhost:prefix/2628Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-18T04:57:14Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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