Estudos da transesterificação com catalisador zeólitico (tipo A) de três amostras de óleos vegetais para obtenção de biodiesel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Victor Augusto Araújo de Freitas
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1430
Resumo: O biodiesel é a fonte de combustível renovável mais promissora na atualidade, sendo um alternativo potencial para superar problemas de matrizes energéticas e ambientais no mundo. As fontes de matérias-primas para a produção de biodiesel são bastante diversificadas, como gorduras animais e óleos vegetais. A sua produção é feita, principalmente, pela transesterificação de rota catalítica básica homogênea empregando como catalisador o hidróxido de potássio (KOH) ou hidróxido de sódio (NaOH). O combustível resultante dessa rota não é tóxico, é biodegradável, tem baixas emissões de gás e lubrificação melhor que o diesel. No entanto, essa rota apresenta desvantagens, tais como: (i) a saponificação do meio reacional e (ii) a dificuldade de remoção do catalisador dos produtos da reação. Por outro lado, a rota catalítica heterogênea pode empregar sólidos na mais variada natureza físico-química que, além de evitar os inconvenientes da catálise homogênea, pode reduzir a quantidade de efluentes aquosos gerados no processo e possibilitar a reutilização dos catalisadores. A catálise heterogênea é uma alternativa promissora para a produção de biodiesel, a qual ainda necessita de estudos mais aprofundados para que se torne uma realidade. Dessa forma, mais recentemente começaram a surgir registros nas literaturas de estudos de catálise zeolítica para a produção de biodiesel, isso se deve ao fato das propriedades que as zeólitas possuem. As zeólitas são aluminossilicatos cristalinos de larga aplicação industrial devido às suas propriedades físicas e químicas, as quais favorecem sua utilização na indústria petrolífera e petroquímica como peneiras moleculares, trocadores iônicos, adsorventes, catalisadores ácidos e básicos. A transesterificação de óleos se dá por catálise zeolítica ácida e a eficiência desse processo depende do numero de centros protônicos e das atividades destes (que por sua vez, depende de sua acessibilidade e força) que a zeólita usada possui. O presente trabalho tem como principal proposta avaliar a potencialidade da zeólita do tipo A, sintetizadas a partir de caulinitas de solos amazônicos de um projeto de PIBIC anterior, no processo de transesterificação dos óleos de soja (referência), dendê e inajá para obtenção de biodiesel. Será determinada análises químicas e físico-químicas do produto, e este será caracterizado por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC-FID).
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