O desenvolvimento psicomotor lógico e social da criança surda: uma análise piagetiana

• Autor(a) principal: George Hoffermann Rizzat Gomes de Souza
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Relatório
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
• Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4644
• topic: Desenvolvimento Psicomotor; Educação especial; Piaget; CIÊNCIAS HUMANAS: EDUCAÇÃO ESPECIAL

Este projeto tem por finalidade investigar como as crianças surdas se desenvolvem após a aquisição da Psicomotricidade na perspectiva lógica e social embasadas na análise piagetiana, agindo frente aos desafios propostos pelo ambiente em que está inserida, a importância deste projeto, dialogara a sua contribuição para a comunidade parintinense, devido ao fato de que em Parintins-Am se tem poucos concepções voltadas diretamente para pessoas com surdez, fazendo com que muitas das crianças surdas não estejam preparadas para adentrarem em um novo ambiente de socialização. Assim, a surdez é caracterizada pela privação sensorial e suas consequências, não se limitam às dificuldades auditivas e sim aos aspectos linguísticos, emocionais, sociais e culturais. Será abordado nesta pesquisa o estágio do desenvolvimento humano tabulada por Piaget operações concretas (7 a 11 ou 12 anos). Será dado um enfoque da importância da psicomotricidade nos indivíduos surdos no seu processo de comunicação na Escola de Áudio Comunicação Paulo Mana no município de Parintins-Am, preparando-os para enfrentarem novos desafios sociais em diferentes ambientes. O propósito do nosso estudo, portanto, é tecer algumas considerações referidas ao eixo principal em torno do qual giram as concepções do método psicogenético de Piaget, o qual, segundo Coll e Gillièron (1987. p. 30), tem como objetivo "compreender como o sujeito se constitui enquanto sujeito cognitivo, elaborador de conhecimentos válidos", conforme procuraremos discutir na sequência deste trabalho. Assim, promover a Psicomotricidade e a linguagem de brincar juntos e compartilhar os materiais será importante para as crianças do grupo, compreender os diferentes colegas como parceiros legítimos no processo de convivência (Maturana, 2002).