Morfoanatomia foliar de espécies do gênero Mabea (EUPHORBIACEAE)

• Autor(a) principal: Caroline de Souza Bezerra
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Relatório
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
• Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2035
• topic: Morfoanatomia vegetal, Euphorbiaceae, Mabea; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BOTÂNICA

No Brasil, a família Euphorbiaceae é considerada uma das mais ricas, com cerca de 1.000 espécies distribuídas em cerca de 80 gêneros, difundidas em todos os tipos de vegetação, apresentando diversas formas de vida. Constitui em uma das mais importante e complexa família botânica do ponto de vista taxonômico, incluindo diversas espécies de interesse econômico, como a seringueira (Havea brasiliensis), por exemplo. O gênero Mabea (Euphorbiaceae) abrange, aproximadamente, 50 espécies e pertence à tribo Hippomaneae, subtribo Mabeinae, subfamília Euphorboidae. Possui ampla distribuição nos países neotropicais, apresentando maior diversidade na região amazônica. Este trabalho pretende realizar um estudo morfoanatomico foliar de 3 a 4 espécies do gênero Mabea, objetivando carcterizar o padrão de nervação, bem como reconhecer caracteres particulares, visando contribuir para o conhecimento da morfologia da espécie, como também para a taxonomia do grupo.O trabalho será realizado na Área de Proteção Permanente localizada no ramal DNER, km 15 da BR 174, Manaus-AM, Brasil. Neste local, serão realizadas visitas periódicas, para marcação de indivíduos de espécies de Mabea (Euphorbiacea) e posterior coleta de material botânico (folhas). A morfometria será feita por meio da aferição do comprimento e largura do limbo foliar e do comprimento e diâmetro do pecíolo, utilizando-se um paquímetro digital. A caracterização morfológica das folhas será feita por meio da observação das estruturas, as quais: forma do pecíolo; forma do limbo, ápice, base e margem; padrão de nervação, coloração, textura e superfície; presença ou ausência de glândulas, bem como a localização das mesmas na folha; presença e posição de estípulas e presença ou ausência de látex. Secções do limbo foliar serão colocadas em solução de peróxido de hidrogênio com ácido acético para a dissociação da epiderme foliar. Após a dissociação, as epidermes serão, lavadas em água destilada e desidratada em álcool a 70% e coradas com fucsina básica ou astrablau. As lâminas serão montadas a partir dos materiais corados, acrescidos de glicerina entre a lâmina e lamínula e vedada com esmalte incolor. A caracterização da epiderme foliar será feita de acordo com a forma, tamanho e tipos de estruturas celulares, obedecendo à linguagem adequada para a anatomia vegetal.