Avaliação da Produtividade de Mel e Pólen da Jandaíra (Melipona seminigra Cockerell, 1919) num Meliponário em Fragmento Florestal Urbano
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1145 |
Resumo: | A jandaíra ou uruçu boca de renda (Melipona seminigra Cockerell, 1919) é uma das espécies de abelhas indígenas sem ferrão endêmicas da região de Manaus (Peralta, 1999). É, reconhecidamente, a abelha mais criada, por meliponicultores, em caixas apropriadas ao seu desenvolvimento, na área urbana e periférica de Manaus. Devido a sua capacidade de adaptação ao meio urbano é uma das duas espécies de abelhas que se destaca pela preferência dos criadores na cidade, como também, pelo seu potencial melífero (Kerr et al., 2001). A utilização de caixas para desenvolvimento com fins de produção de mel e pólen, produção de enxames para domesticação das abelhas nativas foi alvo de estudos de inúmeros pesquisadores durante a história da criação de abelhas no Brasil. O emprego de técnicas para a criação, manutenção e desenvolvimento de animais representa uma prática inerente à atividade humana, tendo como ponto de partida o conhecimento da biologia, como informação elementar ao uso de mecanismos que venham a contribuir para o manejo adequado às necessidades da criação. O cultivo de abelhas indígenas sem ferrão é uma prática exercida desde tempos idos pela antiga civilização Maia, na América Central e no México com uso de troncos que quando retirados da floresta tinham suas extremidades obstruídas por discos circulares de pedra. Tais discos, usados como estruturas na cerração dos troncos, foram encontrados em uma extensão que ia do Panamá, ao Nordeste do México, porém com maior ocorrência no Yucatan. A freqüência de cortiços mantidos vivos, suspensos nos arredores das casas de camponeses, agricultores e colonos foi uma alternativa a preservação destes enxames (Ihering, 1932). A visão extrativista de comercialização dos troncos (cortiços) e do mel impulsionava um comércio crescente à procura destes insetos. Era comum encontrar cortiços (troncos ocos) de 3 palmos de comprimento ou mais, calafetados com pedaços de madeira e barro (Ihering, 1932) suspensos por baixo do telhado e somente retirados em períodos secos para colheita do mel, furando os potes, com inclinação da caixa para total retirada do mel de pau (mel de abelha Urussú). A espécie criada Melipona scutellaris Latreille, 1811 ou Urussú do Nordeste gerava grande interesse pela produtividade alcançada chegando à marca de 18 garrafas de mel/ano. Um mel altamente balsâmico e de intensidade de aroma maior que o de Apis mellifera. A seleção de colônias de abelhas sem ferrão para produção de mel e pólen são fatores importantes para a criação racional destas abelhas com o intuito de aumentar a quantidade desses produtos no Meliponário. Em Estados do Nordeste brasileiro, mais precisamente, na Bahia, estima-se a produção de 1,0 a 10,0 litros/caixa/ano (Carvalho, 2003) em espécies de Melipona. As espécies são as seguintes: Melipona asilvai (1,0 a 2,5L), Melipona mandaçaia (2,0 a 4,0L), Melipona quadrifasciata anthidioides (2,0 a 4,0L), Melipona rufiventris (4,0 a 10,0L), Melipona scutellaris (4,0 a 10,0L). |
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