O jogo e a brincadeira sob a ótica dos pensadores da Teoria Histórico-Cultural

• Autor(a) principal: Ana Maria Silva da Costa
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Relatório
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
• Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2346
• topic: Jogo; Brincadeira; Teoria Histórico-Cultural; CIÊNCIAS HUMANAS: EDUCAÇÃO

O propósito desta pesquisa é analisar as concepções de jogo e brincadeira dos pensadores representantes da Teoria Histórico-Cultural, bem como, identificar o papel atribuído por estes pensadores ao professor de Educação Infantil. Quando se trata sobre o jogo e da brincadeira, e o papel do adulto neste contexto, muitas dúvidas ainda precisam ser elucidadas. Há autores que acreditam que a brincadeira seja um fenômeno de natureza biológica que se desenvolve naturalmente, cuja função do adulto é apenas acompanhar este processo. Autores da Teoria Histórico-Cultural, por sua vez, concebem o jogo e a brincadeira como atividade social aprendida através das interações humanas. Assim, este estudo assume os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, representada principalmente pelos pensadores L. S. Vygotsky, A. N. Leontiev e D. B. Elkonin, que aprofundaram seus estudos relativos à origem e desenvolvimento do jogo e brincadeira da criança, organizando propostas para utilização destes como recurso pedagógico na Educação Infantil. Na visão de Vygotsky, Leontiev e Elkonin, o jogo e a brincadeira são instrumentos apropriados pela criança do mundo adulto. Nessa perspectiva, se de um lado no período Pré-Escolar a criança já é capaz de desenvolver algumas atividades essenciais, ela não pode sozinha satisfazer todas as suas necessidades de aprendizagem e desenvolvimento, necessitando assim da intervenção do adulto. Assim, através da pesquisa bibliográfica pretendemos extrair e analisar os conceitos de jogo e brincadeira dos pensadores da Teoria Histórico-Cultural para, posteriormente, contribuir de forma mais qualificada no curso de Pedagogia da Universidade do Amazonas (UFAM) e no Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Escola de Vigotski (GEPEV).