Morfometria das encostas e processos de voçorocamentos na Bacia Antônio Aleixo - Manaus/AM
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1776 |
Resumo: | O trabalho parte da análise de dados obtidos em 2006 (VIEIRA, 2008) no qual das 91 voçorocas cadastradas em Manauas/AM, 58 estavam na Zona Leste e 50 na bacia Colônia Antonio Aleixo. A área de estudo está localizada na Bacia Colônia Antônio Aleixo, que abrange o bairro de mesmo nome, parte dos bairros Distrito Industrial II, Puraquequara, São José do Operário, Jorge Teixeira. Tancredo Neves. Tomando como base a área do Distrito Industrial II, onde estão localizadas a maior parte das incisões, possui valor equivalente há R$ 79,00/m2 para o respectivo bairro, estipulado pela Prefeitura de Manaus no ano de 2009. O trabalho buscou analisar a relação entre a morfometria da encosta e o surgimento e expansão de voçorocas na bacia da Colônia Antônio Aleixo, além de caracterizar os principais parâmetros morfométricos das encostas nesta bacia; descrever as voçorocas ali existentes; correlacionar os dados morfométricos das encostas e voçorocas; monitorar a expansão das voçorocas. Os procedimentos adotados para a declividade média de cada encosta com ocorrência de voçorocas foi determinada diretamente em campo com o uso da Bússola de Bruton, auxiliada pelas cartas de escala 1:10.000 (IMPLURB, 2006) ao passo que a forma e o comprimento foram verificados em laboratório com a utilização do software ArcGis 9.3 (2008), obedecendo para isso à classificação de forma de encosta descrita por Ruhe (1975). Os resultados apontam que a maioria das voçorocas é do tipo conectada, prevalecendo à forma retangular. As encostas onde ocorrem essas incisões apresentam declividade média de 35º predominando a forma do tipo convexa, 5 das 9 voçorocas ocorrem em declividade superior a 30º. A área de maior abrangência das incisões diz respeito à voçoroca 9 que corresponde a um total de 5.529,00 m2 , e média geral de 2.359,76 m2 . O maior dano da área refere-se também à voçoroca 9, com R$ 436.791,00 e danos médios de R$ 186.421,64. Sendo o dano total de danos por área R$ 1.677.794,89. Comparado com os valores das voçorocas cadastradas em 2006 verificou-se um aumento de quase 36,21 %, de R$ 1.231.746,85 para R$ 1.677.794,89 em 2010. Em relação ao total de volume atribuído a cada voçoroca, ou seja, a perda deste volume, devido ao processo erosivo pode-se afirmar que o menor volume corresponde á 6.513,60 m3 , atribuído a voçoroca 5. Por outro lado, a voçoroca 9 apresenta o maior volume erodido equivalente á 126.061,20 m3 , sendo o volume 4 médio geral de 48.200,49 m3 . Os dados obtidos por meio das correlações de variáveis indicam que existe uma forte relação entre o comprimento da voçoroca e volume erodido, comprimento e largura (voçoroca), comprimento e área (voçoroca), observando que à medida que um desses fatores aumenta/diminui interfere diretamente no outro. As correlações realizadas entre os dados das encostas e voçorocas apresentaram baixa correlação, indicando, portanto pouca ou nenhuma relação das voçorocas com os parâmetros morfométricos das encostas (declividade, comprimento da encosta, forma de encosta). |
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