Levantamento de banco de sementes de plantas daninhas em pastagem de Brachiaria brizantha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3619 |
Resumo: | O Brasil possui um rebanho comercial bovino com cerca de 170 milhões de cabeças, que tem nas pastagens a base da sua alimentação. Na Amazônia, um dos problemas no manejo das pastagens é a invasão de plantas daninhas, associada à redução na produção de forragem, a localização das pastagens em área antes sob florestas ou na proximidade destas e a regeneração natural são responsáveis pelo aumento de plantas daninhas nas áreas de pastagens. Essa regeneração ocorre com a dispersão das sementes oriundas de áreas próximas e do banco de sementes do solo. Estudos de banco de sementes no solo são importantes para o conhecimento das espécies de plantas daninhas e permitem avaliar quais famílias e espécies assumem maior importância nestes bancos, este resultado pode ser um indicativo de quais espécies devem ser alvo prioritário no manejo ou controle de plantas daninhas em pastagens. O objetivo deste trabalho foi avaliar o banco de sementes do solo; estimar o tamanho médio do banco de sementes do solo e avaliar a densidade e a diversidade de plantas daninhas no banco de sementes do solo de uma pastagem de B. brizantha. O solo será coletado em um pastagem de Brachiaria brizantha, na Fazenda Experimental da UFAM. A amostragem do solo para a determinação do banco de sementes será realizada pela divisão da pastagem em 6 áreas iguais, distantes pelo menos 10m, serão retiradas 10 sub-amostras de 0-10; 10-20 e 20-30 cm de profundidade (repetição), no total de 300 amostras simples, que perfarão 30 amostras compostas, 10 para cada tratamento; a coleta será feita em forma de X na área e as amostras serão retiradas com um trado. A testemunha constará de 10 bandejas com areia esterilizada para comparação. O delineamento será o inteiramente casualizado com 3 tratamentos (profundidades de coleta) e 10 repetições). As amostras compostas serão acondicionadas em saco de plástico preto e posteriormente distribuídas em bandejas plásticas de 33 x 49 cm e levadas para germinar em casa de vegetação. O número de sementes vivas será estimado pela emergência das plântulas em cada bandeja. O período de avaliação da emergência será de 08 meses, as plântulas serão contadas, transplantadas e cultivadas em vasos até que atinjam um estádio de desenvolvimento que permita a identificação com auxílio de chaves de identificação botânica, manuais e comparação com os espécimes depositados nos herbários do INPA e UFAM. Ao final do fluxo inicial de emergência, as amostras serão secas ao ar, revolvidas e serão irrigadas com uma solução de nitrato de potássio (5 mM de KNO3), para estimular a germinação de sementes dormentes. Depois haverá nova avaliação das plântulas que germinarem. O número total de sementes emergidas será transformado em número de sementes vivas por m2 até a profundidade de 10 cm, utilizando-se a área amostral como referência. Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, com o programa estatístico ASSISTAT versão 7.3. |
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