Análise da qualidade ambiental da Bacia do Igarapé do Goiabinha - Manaus (AM)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniela Paiva Carvalho
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4253
Resumo: No final do século XIX e a primeira década do século XX, a cidade de Manaus deixa para trás o passado do extrativismo. O principal marco histórico das transformações para a região ocorreu na década de 1960, quando foi implantado o modelo econômico Zona Franca de Manaus - ZFM, no âmbito da política regional de integração nacional dos governos militares. O marco histórico destas transformações ocorreu em 1967, quando foi implantado o modelo econômico ZFM no âmbito da política regional de integração nacional dos governos militares. A fisionomia da cidade modifica-se, com o processo de urbanização. O espaço urbano ganha outra visibilidade com o crescimento populacional decorrente do processo migratório que ocorre e com a constituição de inúmeros bairros que passam a formar à periferia da cidade (SCHERER e MENDES FILHO, 2004). Conforme Batista (2007) dentre os vários reflexos desta integração da economia, o estímulo ao crescimento dos meios de comunicação; desenvolvimento dos meios de transportes; aumento do número de empresas e da receita tributária; expansão do setor imobiliário e novos eixos viários urbanos da cidade promoveram o significativo desenvolvimento para a capital amazonense. Neste contexto de criação de novos corredores viários urbanos é que está incluso a construção da Avenida das Torres faz parte da política ambiental, de procurar manter a qualidade harmônica com o meio ambiente e moradores que vivem no entorno da avenida (PIATAM, 2007). Isto posto, o projeto da Avenida das Torres visa fortalecer a zona de amortecimento do Corredor Ecológico do Mindu, que se encontra poluído e ainda atravessará os igarapés do Mindu, como o Goiabinha e Passarinho. Segundo o projeto de implantação da avenida (PIATAM, 2007), a vegetação na área é oriunda da antropização, ou seja, sofreu interferência do homem, portanto ela é secundária. Em paralelo ao crescimento populacional e econômico da cidade surgiram diversos problemas de ordem social, econômica e ambiental. O elevado cres¬cimento aliado a uma carência de política habitacio¬nal não permitiu que a cidade absorvesse e integrasse toda a população nos setores da economia, surgindo à necessidade de ampliar seus limites urbanos (OLIVEIRA e SCHOR, 2009). Como consequência, a paisagem da cidade vem se modifi¬cando constantemente, áreas protegidas vêm sofrendo ocupações espontâneas (in¬vasões), ocupadas por empreendimentos imobili¬ários e sendo interrompidas por barreiras antrópicas (estradas e construções).
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